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Original para a Internet

Mudanças ocultas que com certeza trazem renovação

Da edição de abril de 2021 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 11 de janeiro de 2021. 


Nesta época do ano, muitos de nós pensamos profundamente sobre a maravilhosa maneira como Jesus venceu a cruz. Ao referir-se ao próprio corpo, ele disse: “…Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei” (João 2:19). Acho interessante ver como foram produtivos os três dias que Jesus passou oculto no sepulcro, após a crucificação.

Imaginem como devia parecer inerte e sem vida o túmulo de Jesus, visto de fora. A imensa pedra usada para fechá-lo provavelmente lhe dava uma aparência de algo final. Mas em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras Mary Baker Eddy explica: “Seus discípulos acreditavam que Jesus estivesse morto quando ele estava oculto no sepulcro, ao passo que estava vivo, demonstrando dentro do túmulo estreito o poder do Espírito para superar o senso material, mortal” (p. 44).

Ao invés de ali jazer como os mortos, Jesus estava vivenciando uma grande transformação. Naquela mesma página, a Sra. Eddy diz: “O recinto solitário do túmulo ofereceu a Jesus um refúgio contra seus inimigos, um lugar para resolver a grande questão do existir”.

Um senso mortal e material de vida parece muito vulnerável, muito transitório, mas Jesus mostrou ao mundo que a vida real é imortal. A Ciência Cristã ensina que a Vida não é física, mas sim que a Vida é o Espírito. A Vida, que é Deus, é eterna, invulnerável, é a verdadeira Vida de cada um de nós, por sermos criação espiritual de Deus. Nenhuma cruz no mundo pode matar, nem mesmo colocar em perigo a Vida divina ou sua expressão espiritual.

Não há como dizer com exatidão de que forma Jesus pensou e orou quando estava no túmulo. Provavelmente ele estava fundamentando a substância de seu pensamento, como sempre, na inspiração que Deus continuamente proporciona a todos. E isso aparentemente solidificou completamente a convicção de Jesus sobre a eterna invulnerabilidade da Vida, que é Deus.

O crescimento espiritual interior está nos transformando e certamente trazendo renovação.

A Bíblia Sagrada diz que Deus também é Amor, e Jesus lindamente exemplificou essa verdade. É muito reconfortante ter os pensamentos firmemente fundamentados no fato espiritual de que nossa Vida eterna é o Amor divino. A Bíblia apresenta esta bênção: “…e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus (Efésios 3:17–19).

Podemos seguir o claro exemplo de Jesus, ao lembrar a experiência dele naquele túmulo; podemos deixar que nossas orações e pensamentos fiquem firmemente enraizados na verdade de que Deus, o Amor divino, é tudo, mesmo quando pareça que estamos em uma escuridão de desesperança e desespero. A presença de Deus não tem oposição. Estar enraizado e alicerçado no Amor é ter a esperança movida pelo Amor divino, que leva ao bem e ao existir totalmente espiritual, como o fundamento em nossa vida.

A matéria não está incluída no fundamento do Amor divino e por isso mesmo não é um elemento da criação de Deus. O mesmo se pode dizer sobre a limitação, a injustiça, a doença, a falta de esperança e assim por diante. Como podem estar na criação de Deus, se não estão em Deus? Tudo o que é eternamente bom define a Deus. E o bem de Deus nos define. O bem espiritual nos define como eternos, ilimitados, e mostra que nada nos vai deter, embora às vezes isso não seja imediatamente visível.

Talvez você tenha ouvido falar de como as flores da amarílis se desenvolvem de maneira tão discreta, que antes de florescer parece que nada está acontecendo. Mesmo que plantemos o bulbo em solo fértil e reguemos quando necessário, é fácil ficar desanimados. Dia após dia a ponta do bulbo, que se vê ao nível da terra no vaso, não muda nem um pouco. Cada vez que olhamos, vemos a mesma velha ponta marrom opaca.

Finalmente, pode surgir um pequeno rebento verde, que mal conseguimos ver na superfície. Parece tão insignificante, que é fácil pensar que todo o esforço foi um fracasso. No entanto, nesse ponto, se pudéssemos ver o bulbo por dentro, veríamos que muita coisa importante estava acontecendo. Um sistema de raízes extenso e muito robusto estava se desenvolvendo! Invisíveis, embora muito fortes, essas novas raízes preparam a planta para que cresça e floresça rapidamente, com flores incrivelmente belas e inspiradoras!

Ao orar todos os dias, enraizando e alicerçando os pensamentos no Amor e na Vida, que são Deus, não pensemos nem por um momento que nada de significativo está acontecendo. Grandes mudanças, embora talvez ocultas, estão constantemente acontecendo. Como resultado de estarem enraizadas na Vida e no Amor, a compreensão e a perspectiva, no nível mais básico, estão se expandindo, sendo transformadas e fortalecidas. O resultado é o florescer da percepção de que tudo o que Deus dá é nosso. Vemos então que somente é nosso aquilo que Deus dá.

Em muitas ocasiões, ao orar por mim mesmo, lembrei-me desses fatos encorajadores. Embora possa não ter sido tão óbvio no nível mais perceptível de quem estava vendo de fora, meus pensamentos e perspectivas estavam sendo transformados por Deus. O resultado foi um sistema de raciocínio enraizado e fundamentado, que forneceu a base para o florescer da cura. (Ver, por exemplo, o artigo de Mark Swinney, “Keep knocking!” [Continue batendo à porta], publicado na edição de janeiro de 2010 do The Christian Science Journal.)

Ao orar sobre algum assunto durante muito tempo, anime-se e lembre-se do bulbo da amarílis. Embora oculto ao senso humano, o crescimento espiritual interior, que fala à nossa consciência, ocorre quando nos colocamos em consonância com a influência sempre presente de Deus, e está nos transformando e certamente trazendo renovação. Assim lemos em Ciência e Saúde: “Os cristãos se regozijam na beleza e generosidade secretas, ocultas ao mundo, mas conhecidas de Deus” (p. 15).

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