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Original para a Internet

Situação agressiva termina pacificamente

Da edição de abril de 2021 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 25 de janeiro de 2021. 


Há alguns anos, minha esposa e eu estávamos caminhando com nossos cachorrinhos em um bosque perto de nossa casa, em uma bela área escarpada de KwaZulu-Natal, na África do Sul. Em dado momento, notei dois rapazes um pouco afastados de nós, e senti que algo não estava certo. Estávamos em um lugar isolado, distante de qualquer possibilidade de receber ajuda, mas descartei minha preocupação e continuei nossa caminhada, confiando em que todos estávamos na presença de Deus, rodeados pelo Seu amor.

Após uns trinta minutos, retornamos para onde deixáramos nosso carro estacionado. Os dois jovens estavam nos esperando. Quando os vi, meu pensamento imediatamente se voltou para nosso Pai-Mãe Deus, e comecei a orar, declarando que todos estávamos seguros, sob os cuidados de Deus.

Os rapazes haviam quebrado a janela do carro e estavam agitados, possivelmente sob o efeito de drogas, agressivos e furiosos. Exigiram nossos pertences, e a chave do carro. Um deles começou a me empurrar e me deu uma paulada. O outro ficou de lado com um braço para trás, como se estivesse ocultando uma arma.

O tempo todo meu pensamento permaneceu voltado para Deus. Eu sabia que nada estava fora do controle de Deus, o Amor divino. Uma completa calma me invadiu. Recusei-me a acreditar que aqueles jovens fossem maus ou pudessem pensar e agir com intenções malévolas. Parecia que eles tinham uma vida difícil, ou talvez até cheia de violência, mas mesmo assim eu sabia que, na realidade espiritual, eles eram nossos irmãos, filhos inofensivos de nosso Pai divino, nosso Pai-Mãe Deus.

Graças aos anos de estudo da Bíblia e do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy, eu havia aprendido que as coisas não são o que parecem ser. Nesse caso, eles aparentavam ser dois criminosos ou indivíduos cruéis, mas essa não era a realidade, porque não era assim que Deus os via. Eu podia, portanto, despertar dessa impressão ilusória (como a de um sonho, quando dormimos), e assim perceber o homem e sua verdadeira natureza espiritual de filho de Deus.    

Enquanto eu silenciosamente raciocinava nesses termos, permaneci calmo e comecei a falar com os rapazes. Disse-lhes que não precisavam me agredir. Dei-me conta de estar dizendo coisas opostas à agressão: que estava tudo bem, e que não necessitávamos brigar. Falei como se fôssemos amigos.

Eles checaram minha carteira, encontrando pouco dinheiro e meus cartões de crédito, os quais não queriam, então jogaram a carteira no matagal. Continuei a falar com eles calmamente, e resolveram nos deixar. Entregaram-me a chave do carro, e então, para minha surpresa, procuraram minha carteira no mato e a devolveram para mim, com tudo dentro. 

Na volta para casa, minha esposa e eu decidimos registrar o incidente como ocorrência policial, para segurança da comunidade e também para que a companhia de seguros pagasse pelo conserto do carro. A polícia nos pediu para ajudar a fazer retratos falados para identificação dos jovens, e enquanto atendia a esse pedido, continuei a reconhecer o que aqueles rapazes realmente eram: abençoados filhos de Deus. Em seu livro Ciência e Saúde, Mary Baker Eddy descreve o homem como sendo “feito à imagem e semelhança de Deus” e também como sendo “ideia, a imagem do Amor” (p. 475). Essa é a verdadeira identidade de cada um de nós.   

Nunca mais ouvimos falar sobre o caso. Acho que o que mais tenho a agradecer é que nem minha esposa nem eu tivemos sentimento algum de violência ou ressentimento para com os rapazes. É como se o incidente tivesse se evaporado de nosso passado.

O final harmonioso dessa ocorrência demonstrou que, quando firmamos o pensamento no que é espiritualmente verdadeiro, podemos nos manter calmos em circunstâncias adversas. E podemos sentir-nos em segurança sob o abraço amoroso de Deus, envolvendo a todos.

Jeremy Campbell 
Cidade do Cabo, África do Sul

Eu fiquei um pouco atrás com os cachorrinhos, enquanto os rapazes se dirigiam ao meu marido. Foi impressionante ver como a agressividade deles se dissipou quando Jeremy falou com eles. Em dado momento, eles pediram a calça de academia e os tênis que eu estava usando. Rapidamente respondi com firmeza: “Não posso. Com que roupa vou ficar? E além disso, não servem para vocês!” Eles simplesmente aceitaram isso, e não mais falaram comigo até depois, quando estavam indo embora. Já a uns quinze metros de distância de nós, olharam para trás e disseram: “Queremos suas joias”. Levantei os braços mostrando que eu não estava usando relógio e eles se foram, sem perceber minha aliança e meu anel de noivado, nem meus brincos de ouro. Foi como se estivéssemos em uma bolha de proteção.

Anita Campbell

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