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Original para a Internet

Não se esqueça do arroz e feijão

Da edição de maio de 2022 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 24 de janeiro de 2022.


Quando eu estava na faculdade, minha mãe me deu uma assinatura do Sentinel e uma do Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Mas eu gostava mais de ler o Sentinel do que as lições.

As Lições Bíblicas Semanais da Ciência Cristã são compostas de citações da Bíblia e do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy. No Manual da Igreja Mãe, a Sra. Eddy a elas se refere como uma “lição da qual grandemente depende a prosperidade da Ciência Cristã” (p. 31). Minha mãe descrevia essas lições semanais como nosso “arroz e feijão” espirituais, comparando-as a um alimento básico.

O crescimento espiritual adquirido pelo estudo da Lição Bíblica era a base de muitos dos artigos e testemunhos de cura que eu estava lendo no Sentinel. Apesar disso, eu achava mais fácil ler um artigo aqui e ali no Sentinel, do que estudar a Lição Bíblica diariamente.

Tudo isso mudou no semestre em que fiquei tão doente com dor de garganta, fadiga e fraqueza, que não podia assistir às aulas. Minha escola tinha um regulamento que não permitia exceções, o que significava que, para ser oficialmente dispensada da aula, eu teria de ir para a enfermaria da escola. Ali, recebi o diagnóstico de amidalite estreptocócica e mononucleose. Como a amidalite estreptocócica é considerada altamente contagiosa, não me permitiram assistir às aulas nem regressar ao meu dormitório. Além disso, me disseram que poderia levar semanas ou meses até que o médico me liberasse para voltar.

Essa notícia me partiu o coração, pois eu levava meus estudos a sério, e também estava muito envolvida em atividades do campus. Disseram-me que eu poderia sair do campus e ir para casa, mas eu morava em outro estado e não tinha condições de viajar.

Naquele momento, liguei para uma praticista da Ciência Cristã que tinha feito amizade comigo na filial da Igreja de Cristo, Cientista, que eu estava frequentando perto do meu campus universitário. Pedi-lhe que orasse por mim para aliviar os sintomas dolorosos e também a decepção de possivelmente ter perdido a maior parte ou o restante do semestre. Ela concordou, e se ofereceu para me buscar para que eu pudesse ficar na casa dela. Todos os seus filhos eram crescidos e viviam por conta própria, e havia um quarto vazio, separado da parte principal da casa, onde eu podia repousar e estudar tranquilamente. Meus pais e o reitor me deram permissão para sair do campus e ficar na casa da praticista.

Eu queria me apoiar no método espiritual de cura que sempre praticara, e fiquei emocionada, sentindo gratidão por essa oportunidade de estar em uma atmosfera tranquila, propícia à oração, ao estudo e ao repouso. Logo me encontrei aconchegada em uma cama quentinha e confortável, com a Bíblia e o livro Ciência e Saúde.

Quando não estava dormindo, eu me sentia faminta de “arroz e feijão” — as verdades espirituais transmitidas nas Lições Bíblicas semanais. Eu estudava a Lição e orava com trechos da Bíblia e do livro Ciência e Saúde, que proporcionavam inspiração sobre o tema espiritual de cada semana. O medo e os sintomas da doença começaram a diminuir à medida que crescia a minha compreensão espiritual a respeito de Deus e de minha relação individual com Ele como Sua filha pura, íntegra e amada.

Em alguns dias, me senti bem, repousada e pronta para voltar para a escola. Em meu coração eu sabia que estava livre. Quando fui examinada na enfermaria da faculdade, me deram a autorização para voltar às aulas e ao meu dormitório, e imediatamente retomei todas as minhas aulas e atividades.

Alguns dias depois, a reitora me pediu que fosse ao seu escritório. Eu fiquei imaginando o que eu poderia ter feito de errado. Mas, ao se debruçar em minha direção, sobre sua imponente escrivaninha, ela fez apenas uma pergunta: “Como foi que você conseguiu isso?” Tivemos então uma longa conversa sobre metafísica e cura espiritual. Ela me fez muitas perguntas bem pensadas, que eu respondi da melhor forma que pude. Depois, dei a ela um exemplar de Ciência e Saúde, e a encorajei a ler esse livro para obter mais respostas. Pelo resto do tempo que fiquei na faculdade, desfrutamos de uma relação de amizade.

Ao longo do meu estudo da Ciência Cristã em todos os anos seguintes, surgiram várias ideias que me ajudaram a compreender como essa cura ocorreu. Por exemplo, a Sra. Eddy refere-se à “mente mortal”, ou à “mente carnal” que o apóstolo Paulo disse ser “inimizade contra Deus” (Romanos 8:7). Essa mente argumenta, equivocadamente, que há vida e inteligência na matéria e que o corpo pode ficar doente. A mente humana baseia todas as suas conclusões apenas em evidências materiais, e não espirituais — no que os sentidos físicos relatam. Esses sentidos, com base em um exame do corpo físico, tiram a conclusão de que alguém está saudável ou doente. Os sentidos físicos se esforçam para mapear de onde vem uma doença, para onde vai, e quanto tempo vai durar. No meu caso, o caminho traçado pelas percepções materiais era de uma lenta recuperação, com o auxílio de medicamentos.

Com base em seu estudo da Bíblia, incluindo os relatos de cura e ensinamentos de Jesus, a Sra. Eddy reconhecia a natureza estritamente mental da doença. Ela escreveu: “Toda doença é o resultado da educação, e a doença não pode levar seus efeitos nocivos para além do caminho traçado pela mente mortal” (Ciência e Saúde, p. 176).

Jesus não via as coisas sob o ponto de vista da mente mortal, mas a partir da perspectiva do senso espiritual. Ele reconhecia a Deus como o Espírito, a Mente única — a única vida, verdade e inteligência do homem — e reconhecia a saúde como sendo a natureza permanente dos filhos e filhas de Deus. Com base nessa verdade, ele curava todos os tipos de condições mentais e físicas, mesmo aquelas que vinham de longa data ou consideradas contagiosas ou incuráveis.

Uma pergunta que podemos nos fazer, quando confrontados com qualquer tipo de desarmonia, como por exemplo, um problema de saúde, é: quem ou o quê está mapeando o caminho para seguirmos? A Mente divina e única, Deus, que tudo sabe e tudo cria? Ou o senso material e as impressões mortais? Escolhi meu caminho com base no reconhecimento de Deus como o Espírito, e de minha identidade como Sua semelhança espiritual, tal como está declarado no primeiro capítulo do Gênesis.

Sei que as ideias espirituais que trouxeram conforto e cura nessa minha experiência, e em tantas outras, são as verdades atemporais reveladas na vida e na prática de Cristo Jesus e nos escritos de sua fiel seguidora, Mary Baker Eddy. Essas verdades são um mapa que vale a pena seguir, e estão sempre disponíveis para qualquer pessoa, em qualquer lugar, a qualquer momento.

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