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ARTIGOS

O Amor divino cura preocupações maternais

Da edição de maio de 2022 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 13 de janeiro de 2022.


Desde criança, aprendi na Escola Dominical da Ciência Cristã que não havia nada de que eu pudesse ter medo, em lugar nenhum, em momento algum, porque Deus está sempre comigo. Eu acreditava ter aprendido bem essa lição, e de fato não sentia medo ao enfrentar os desafios da vida.

Mas, quando comecei a analisar meu pensamento um pouco mais a fundo, encontrei um turbilhão de afirmações que começavam com “Tenho medo”, principalmente em relação aos meus filhos, quando eles iam crescendo e se tornavam mais independentes. Por exemplo: “Tenho medo de que ela não esteja em segurança”. “Tenho medo de que ele não consiga se manter financeiramente na carreira escolhida.” “Tenho medo de que ela nunca consiga um emprego de que goste.” Ou: “Eu gostaria que ele se estabelecesse e realizasse algo”, o que de fato significava: “Tenho medo de que não consiga”.

O estranho é que nunca achei que essa ansiedade em relação à vida dos meus filhos significasse que eu temia algo, mas percebi que era realmente uma forma muito sutil e perniciosa de medo. Em verdade, percebi uma preocupação velada, mais ampla, de que, quando eu não estivesse pessoalmente no controle de uma situação, o mal poderia assumir as rédeas.

Eu tinha por hábito orar diariamente para sentir a presença de Deus. Agora eu estava começando a perceber que precisava confiar no fato de que Deus não apenas cuida de mim, como também cuida daqueles que me são caros, e que nenhum de nós pode ficar fora da presença de Deus. Sempre orei por mim mesma e por minha família, mas decidi duplicar meus esforços e expelir o medo, confiando plenamente no fato de que Deus, o Amor divino, governa tudo com perfeição, e é infalível. Toda vez que eu me pegava preocupada com os detalhes da vida de outra pessoa, eu parava e orava, lendo com frequência passagens da Bíblia e dos escritos de Mary Baker Eddy, os quais muito me ajudavam.

Encontrei auxílio no Salmo 56, pois nos dá a garantia de que não precisamos ter medo. O versículo 3 nos diz que, quando estamos com medo, podemos ter total confiança em Deus. Quando confiamos em Deus, o Espírito, podemos ter a certeza de que aquilo que é mortal (tudo aquilo que parece estar em oposição ao Espírito) não tem poder para nos ferir, porque o versículo 4 diz: “Que me pode fazer um mortal?” No versículo 11, também aprendemos a não ter medo do que os outros podem nos fazer, porque confiamos em Deus. O versículo 13 fala da completa libertação, porque Deus tem a capacidade de dar a todos nós a salvação total. Nele lemos que Deus certamente “livr[ou] da queda os meus pés, para que eu ande na presença de Deus, na luz da vida”.

Também pesquisei a palavra controle, nos escritos da Sra. Eddy, e encontrei alguns pensamentos maravilhosos que me ajudaram a confiar ainda mais em Deus como a causa única, o único poder, a Mente única. Por exemplo: “A evidência do poder sanador da Mente divina e do seu controle absoluto é para mim tão certa como a evidência de minha própria existência” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 177). Esse trecho me traz uma melhor convicção de quem é que realmente está no controle. Comecei a ver que lindo senso de domínio surge quando confio em nosso Pai-Mãe Deus celestial e paro de tentar comandar o show. Acabei constatando que, sempre que tentei comandar meu próprio show, mal e mal consegui erguer a cortina na primeira cena!

Fui aos poucos substituindo as preocupações “maternais”, carregadas de ansiedade, pelo senso do amor de Deus — o verdadeiro amor de Mãe — e compreendi que reflito esse Amor. Como diz um hino:

“Em Teu abrigo estou a salvo
   De pensamentos de temor;
. . . . .
Em Ti, Verdade, estou tranquilo,
   Bem perto está o Teu amor.”
(Hinário da Ciência Cristã, Frances A. Fox, nº 154, trad. © CSBD)

Certo verão, há muitos anos, precisei ir até o acampamento em que meu filho adolescente estava, que ficava a várias horas de distância, para pegá-lo, trazê-lo para casa e levá-lo no dia seguinte para um acampamento de tênis. Quando chegamos em casa, tudo estava bem. Mas, naquela noite, ele ficou febril e muito doente. Era o momento para colocar em prática meu estudo e as orações referentes aos cuidados do Pai-Mãe Deus. E realmente eu não estava com medo, orei para saber como poderia ajudar meu filho a acalmar o medo que ele estava sentindo. Eu lhe disse que o amor de Deus por ele nunca cessa e que Deus está sempre com ele. Lembrei-o de algumas ocasiões em que ele vivenciara a presença e o poder de Deus. Fiquei com ele por algum tempo. Em seguida percebi que ele havia adormecido, um sono tranquilo, e que a cor havia voltado ao seu rosto. Pela manhã, acordou renovado, completamente bem e em condições de seguir com liberdade para sua próxima aventura.

O amor de Deus é tão abrangente e acolhedor que não há realmente nada a temer. Estou aprendendo a cada dia a confiar mais em Deus e a sentir a presença do Amor, que dissolve o medo. Na proporção em que constatamos essa verdade para nós mesmos, também podemos declará-la para nossos entes queridos e para toda a humanidade. A luz do Amor divino alcança todos os cantos de nossa consciência. Como a Bíblia declara: “…o perfeito amor lança fora o medo” (1 João 4:18).

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