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Original para a Internet

A confiança de meus pais em Deus incentivou a minha própria confiança nEle

Da edição de agosto de 2023 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 29 de maio de 2023.


Quando pais amorosos, ternos e dedicados transmitem aos filhos, desde cedo, a confiança que eles têm em Deus, essa confiança os acompanha para o resto da vida. Em algum momento, os filhos também poderão sentir a mesma confiança. 

Guardo felizes lembranças de quando meus irmãos e eu acordávamos à noite chorando, porque algo doía; meus pais nos pegavam no colo e, andando pela sala,, oravam e cantavam hinos em voz alta para nós. Com a cabeça apoiada em seus ombros ouvíamos as verdades encorajadoras e inspiradoras que aprendíamos na Escola Dominical da Ciência Cristã. Como essas palavras estavam associadas à confiança de nossos pais em Deus e no Seu amor, elas adquiriram para nós um significado tangível e reconfortante.

Como pais amorosos que desejavam o melhor para seus filhos, eles confiavam no que estavam aprendendo sobre a onipresença e onipotência de Deus, e com convicção se apoiavam nas verdades espirituais ensinadas pela Ciência Cristã. E muitas vezes, quando meus irmãos e eu precisávamos de ajuda, adormecíamos em paz nos braços deles, curados.

Eu não tive a noção clara da influência duradoura que esses fatos causaram em mim, até que, quando jovem adulto, tive a oportunidade e a alegria de colocar em prática por mim mesmo os ensinamentos da Ciência Cristã. Foi quando doenças e ferimentos foram curados, a harmonia em relações pessoais e profissionais foi restabelecida, recursos financeiros foram recuperados e estabilizados, e tantas outras soluções foram encontradas. Não era mais possível me aconchegar no colo de meus pais, como fazia quando criança, mas em oração podia fazer isso com Deus.

 Muitas vezes a Bíblia se refere à figura do Pai, ao falar de Deus. Jesus referiu-se a Deus dessa maneira várias vezes. No Evangelho de João, ao falar com o Pai celestial sobre seus discípulos, Jesus disse: “…eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos…” (17:22). Nesse caso, Jesus reconheceu o vínculo indissolúvel entre o Pai e Seus filhos, vínculo esse que inclui amor ilimitado e universal.

Em outra ocasião, no mesmo Evangelho, Jesus declarou: “…o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras” (14:10). Deus Se expressa em Sua ideia de maneira concreta, inteligente, coerente e precisa. A ação divina é sempre a coincidência do Princípio (que é um sinônimo de Deus) com Sua ideia, o homem e a mulher.

Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy diz algo sobre essa coincidência, quando relata uma cura que ocorreu, ao orar por um homem que sofria de um problema no quadril: “Quando rememoro essa breve experiência, não posso deixar de discernir como a ideia espiritual de homem coincide com a Mente divina” (p. 194). Saber que Deus está onde nós estamos nos tranquiliza. Coexistimos com Ele eternamente.

 O livro de Mateus assim se refere ao efeito de se confiar em Deus: “…Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada” (15:13). Não importa quantos acontecimentos desagradáveis surjam, nossa vida está ancorada em Deus. Nada pode resistir à onipotência divina.

 Em outras palavras, a relação de Deus com Seus filhos é definida pela união espiritualmente científica estabelecida para sempre, plena e sem interrupção. Aquilo que Deus não é não pode tomar forma em nossa vida, e temos a capacidade e a autoridade para sermos testemunhas desse fato.

Além disso, Deus possui qualidades masculinas e femininas. Em vários trechos, Ciência e Saúde faz referência a Deus como Pai-Mãe, como neste: “O homem e a mulher, coexistentes e eternos com Deus, refletem para sempre, em qualidade glorificada, o infinito Pai-Mãe Deus” (p. 516), ou neste que define a Deus como o Amor: “A Mente é o Princípio divino, o Amor, e não pode produzir nada dessemelhante do eterno Pai-Mãe, Deus” (p. 335).

Como não confiar em nosso Pai-Mãe sempre presente, todo-poderoso e todo-amoroso? Mesmo em circunstâncias assustadoras a Verdade divina está presente para remover de nossa consciência toda crença na possibilidade da ausência de Deus ou na possibilidade da presença de algum poder maligno; e essa compreensão traz cura.

Há vários anos, uma dor preocupante apareceu em um de meus braços e em grande parte de meu corpo. Como de costume, orei apoiado em curas anteriores, negando que a dor tivesse sido criada por Deus, pois somente Ele me dá a vida e eu existo nEle.

 À noite, acordei repentinamente, por volta das 2 horas da manhã, e constatei que metade do meu corpo estava paralisado. Fiquei com medo e meus pensamentos giraram em todas as direções, mas então me lembrei deste trecho de Salmos: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem-presente nas tribulações” (46:1).

Sempre senti que Deus estava comigo, em momentos de angústia. Eu tinha a certeza de que, devido à natureza boa de Deus e ao amor por Seus filhos, o Amor divino estava cuidando de mim naquele exato momento. A noção de que Deus pudesse não estar presente era para mim impensável. Pelo contrário, porque Ele está em toda parte, eu sabia que Ele estava onde eu estava. Em Deus está a nossa vida, o nosso existir. A oração e a compreensão confiante não fazem com que Deus apareça repentinamente, mas nos ajudam a reconhecer que Ele é Tudo, por isso somos para sempre espirituais, saudáveis, completos.

Decidi entrar em contato com um praticista da Ciência Cristã para me apoiar. Como era de madrugada, para não acordar um praticista no país onde moro, decidi ligar para um praticista no exterior, onde naquele horário já era dia. No meio dessa situação inquietante, ter esse pensamento inesperado me fez sorrir, e era justamente o que eu precisava. O praticista gentilmente me ouviu e, com voz muito calma, propôs que juntos orássemos com a Oração do Senhor. A Sra. Eddy escreve: “A Oração do Senhor é a oração da Alma, não do senso material” (Ciência e Saúde, p. 14). Ela nos leva a ver o que Deus vê. Mais adiante lemos sobre os efeitos dessa oração: “Só à medida que nos elevamos acima de tudo aquilo que se fundamenta nos sentidos materiais e acima de todo pecado, podemos alcançar a aspiração celestial e a consciência espiritual que é indicada na Oração do Senhor e que instantaneamente cura os doentes” (p. 16).

Minhas próprias orações e as duas conversas que tive com o praticista, durante aquela noite, foram um bálsamo para minha consciência. Senti-me envolvido por uma sensação crescente da presença amorosa e poderosa de Deus, e finalmente adormeci.

Quando acordei, na manhã seguinte, meu corpo estava livre e leve, e eu havia recuperado toda a mobilidade. Fui inundado por uma grata e profunda alegria pelo Amor divino que tinha sido “socorro bem-presente nas tribulações”.

Cada um de nós pode, conscientemente, optar por deixar-se carregar com total confiança nos braços divinos de nosso terno Pai-Mãe Deus, e comprovar como essa confiança é validada pela cura.

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