No inverno do ano passado, comecei a sentir uma dor no joelho direito que se intensificava mais a cada dia. O joelho inchou a ponto de eu só conseguir dobrá-lo com muita dificuldade.
Percebendo que eu estava sendo dominado por aquele problema, decidi contatar uma praticista da Ciência Cristã, pedindo-lhe que me ajudasse por meio da oração. A primeira coisa que ela me disse foi que nós não nos curvamos perante um falso deus — uma sugestão mental de desarmonia — mas, somente ao que Deus, o Amor divino, sabe. Com esse estímulo, agarrei-me ao fato de que toda sensação e todo movimento emanam de Deus. Isso não quer dizer que Deus movimente meus braços e pernas ou faça meus órgãos funcionarem, mas que Ele governa todas as funções que me caracterizam como Sua amada ideia espiritual. E essas funções representam qualidades como flexibilidade, elasticidade e estabilidade. Comecei a entender que a dor não tem nada a ver comigo.
Quanto menos eu me concentrava na sensação, ou sugestão, de um joelho dolorido e inchado, e quanto mais expandia a minha percepção do ponto de vista espiritual, mais eu reconhecia com clareza que o universo não é fragmentado, ou seja, ele não é constituído de indivíduos que contendem entre si ou de matéria sobrecarregada e inflamada. Pelo contrário, o universo é um sistema completo de ideias que funcionam, mantendo uma relação pacífica entre si, e que são governadas pela harmonia.
Ao adquirir essa percepção, notei que eu estava mais calmo, e que a minha interação com as outras pessoas havia se tornado mais tranquila — na família, no trabalho e na igreja. Ao acompanhar o noticiário, a raiva e a identificação de culpados foram dando lugar à compreensão de que “nossa luta… é… contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:12), e que não estamos realmente lutando contra outras pessoas, já que todos somos, na verdade, filhos de Deus. Estamos apenas derrubando falsas crenças de que o mal possa estar atuando em alguém ou em algum lugar.
Com a diminuição do estresse e da irritação mental, o joelho voltou ao normal. Logo pude retomar as atividades de que eu gosto, como ciclismo e caminhadas de longo percurso, sem qualquer limitação.
Sou muito grato por essa cura, pelo amoroso apoio espiritual da praticista e especialmente por ter adquirido uma maior capacidade de me curvar apenas a Deus, e não a pessoas ou circunstâncias.
Hans Braun
Olten, Suíça
