No ano passado, meu marido e eu estávamos fazendo uma caminhada em uma fazenda de criação de cavalos, quando chegamos a uma passagem em que havia uma corda limitando o acesso. Meu marido pulou a corda para chegar ao outro lado, mas, quando eu fui fazer o mesmo, meu pé ficou preso na corda. No esforço para recuperar o equilíbrio, torci a região lombar, e senti como se alguma coisa nas minhas costas tivesse saído do lugar. Rejeitei a dor imediatamente, porque eu sabia que ela não provinha de Deus, o bem. Consegui caminhar de volta para casa, mas fiquei praticamente sem poder me mexer durante os dois dias seguintes.
Afirmei, em oração, que eu não posso estar separada de todo o poder e da presença constante de Deus, e rejeitei o conceito de que um acidente poderia ser uma causa e a lesão, um efeito. Mas, mesmo assim, eu continuava a sentir muita dor. Li a seguinte passagem sobre o homem — termo que se refere a todos nós — em Ciência e Saúde com as Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy: “Seu direito inato é domínio, não servidão. Ele tem domínio sobre a crença em terra e céu — sendo que ele mesmo está subordinado unicamente a seu Criador” (p. 518).
Foi então que tive a ideia de telefonar para uma praticista da Ciência Cristã e pedir-lhe que me desse um tratamento metafísico. Como eu também sou praticista, questionei o porquê de eu precisar da ajuda em oração de outra pessoa. Mas Ciência e Saúde nos orienta sobre esse ponto: “Se os alunos não se curam rapidamente, devem recorrer logo a um Cientista Cristão experiente para ajudá-los” (p. 420).
Durante nossa conversa telefônica, a praticista imediatamente me assegurou que eu sempre havia trilhado e continuava a trilhar um caminho divino. Eu sabia que era importante dizer a ela o que eu estava pensando, e admiti que sentia certa mágoa, pelo fato de meu marido não ter levantado a corda para eu passar. Essa mágoa, porém, estava baseada em uma percepção material da vida, ao passo que, no íntimo, eu sabia que eu dependia apenas de Deus, que é a própria Vida, e que me criou no Espírito, não na matéria. Por isso, afirmei que eu não dependia de uma pessoa para me proteger, mas de Deus.
Na manhã seguinte, ao estudar a Lição Bíblica daquela semana, contida no Livrete Trimestral da Ciência Cristã, li esta afirmação de Ciência e Saúde: “O desprendimento do ego, a pureza e o afeto são orações constantes” (p. 15). Percebi que eu tinha de parar de me concentrar em mim mesma e, em vez disso, orar pelo mundo, que precisa das nossas orações todos os dias. A “Oração diária”, escrita pela Sra. Eddy, é uma das minhas orações frequentes; ela nos recomenda orar para que a Palavra de Deus “...enriqueça os afetos de toda a humanidade, e a governe!” (Manual dA Igreja Mãe, p. 41).
The Christian Science Monitor, um jornal de notícias internacionais, ajuda a apoiar essa atividade de oração no mundo todo. Abri uma edição recente do Monitor e decidi escrever um tratamento pela Ciência Cristã para cada desafio global que o jornal mencionava, desde eleições governamentais a injustiças raciais. Quando terminei essa oração, levada por um amor verdadeiro por toda a humanidade, percebi que não estava sentindo quase nenhuma dor. A compreensão mais profunda que adquiri, a respeito de Deus e do homem, representou um grande progresso espiritual. No dia seguinte, eu estava completa e permanentemente curada.
Sou muito grata a Deus por essa oportunidade de provar que a cura é o resultado natural da prática do amor isento de ego. Essa experiência me inspirou a continuar orando pelo mundo e, desde aquele dia, sem que eu pedisse, meu marido passou a levantar a corda para mim em todas as nossas caminhadas!
Elizabeth Beall
Park City, Utah, EUA
