Certa manhã, na biblioteca da minha faculdade, eu estava tendo dificuldade para definir o tema de uma dissertação importante que deveria ser entregue em breve. Eu queria desenvolver um bom começo, antes de me encontrar com minha melhor amiga para o café da manhã, mas não conseguia avançar muito. Estava sentindo uma espécie de bloqueio.
Após o café da manhã, voltei para a biblioteca e comecei a entrar em pânico, ao perceber que não tinha o meu aparelho dentário. Fiquei apreensiva ao pensar que, sem querer, alguém poderia tê-lo jogado no lixo — eu o embrulhara em um guardanapo enquanto comia — e que talvez nunca mais o encontraria.
Liguei para o restaurante, mas os funcionários não o haviam encontrado. O gerente me disse que o lixo já havia sido jogado na caçamba, lá fora. Horrorizada, eu me imaginei revirando o lixo naquela caçamba, e pensei na expressão do rosto de meus pais, quando eu contasse o que havia acontecido. Logo comecei a me recriminar. Como podia ter sido tão tola e descuidada?
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!