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Emoção e Casamento

[Original em espanhol]

Da edição de outubro de 1973 dO Arauto da Ciência Cristã


Talvez a humanidade nunca tenha estado confrontada com conceitos mais contraditórios em relação ao casamento, do que hoje em dia. De um lado estão os que acreditam que somente aqueles que se casam podem conseguir uma vida frutífera e feliz. Cegos por essa crença, poderão precipitar-se a um casamento sem outra base a não ser a mera atração emocional. E há os que julgam que as exigências morais do Decálogo são antiquadas, impraticáveis na vida moderna, e que o amor livre está mais de acordo com as exigências desta época.

Ora, o que diz a Ciência Cristã sobre esse assunto, tão importante para a estabilidade e o progresso da raça humana? Mrs. Eddy, que deu ao mundo a interpretação espiritual das Escrituras, diz em seu livro Ciência e Saúde: “O matrimónio é o dispositivo legal e moral para a geração entre a espécie humana. Enquanto a criação espiritual não for discernida como intacta, enquanto não for percebida e compreendida, e enquanto Seu reino não tiver vindo como na visão do Apocalipse — em que o sentido corpóreo da criação fora expulso, e seu sentido espiritual revelado pelo céu — o matrimónio continuará a existir, sujeito a regulamentos morais que asseguram virtude crescente.” Ciência e Saúde, p. 56;

Cristo Jesus, o cidadão mais esclarecido que o mundo já conheceu, disse: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir.” Mateus 5:17;

Cristo Jesus certamente deixou bem claro através de suas obras e ensinamentos, que as leis morais e espirituais estipuladas no Velho Testamento foram dadas em benefício de toda a humanidade, para todos os tempos. Portanto temos autoridade divina para rejeitar categoricamente o amor livre e para considerar o casamento como uma provisão legal e moral que não pode ser violada pela infidelidade ao contrato matrimonial.

Mas, para que o casamento possa cumprir seu propósito de dar aos homens a provisão legal e moral de que fala Mrs. Eddy, não deveria estar baseado naquilo que é meramente emocional ou material, mas numa união de corações e numa comunhão de interesses e ideais. Portanto, antes de contrair casamento as pessoas deveriam analisar cuidadosamente a natureza da atração que as motiva. Trata-se de uma atração na qual predominam a ansiedade, a excitação ou o desejo de posse física? Se assim for, essa atração não assegurará a estabilidade do casamento. Mrs. Eddy diz: “É a sensação física, e não a Alma, que produz êxtase e emoção materiais”. Ciência e Saúde, p. 7.

Aquilo que é meramente emocional deveria prontamente ser desmascarado e superado através da Ciência Cristã, pois esse estado mental impede a comunhão com Deus — a faculdade de ouvir a voz da Verdade e do Amor — que conduz ao pensamento claro e ao julgamento sábio. Sem a orientação do sentido espiritual, a atração entre os sexos dá lugar a relações sexuais fora do casamento ou a casamentos precipitados, sem pesar as conseqüências. Quem reconhece que sua verdadeira identidade não é material, mas espiritual, e supera a ansiedade derivada da crença de que a felicidade depende de pessoas ou circunstâncias, pode subjugar as emoções dos sentidos físicos e permanecer livre para julgar calmamente a natureza de suas afeições. Então ele percebe a direção divina que o guia àquela decisão que melhor promove seu progresso espiritual.

O verdadeiro homem possui por reflexo tudo o que pertence ao seu Criador, e esse reflexo inclui as alegrias da Alma, Deus, que não podem ser limitadas ou obstruídas por condições materiais de qualquer espécie. Os filhos e as filhas de Deus manifestam na sua consciência individual a inteireza da Mente divina, o Pai-Mãe Deus. Mas, para que possamos sentir as alegrias espirituais que emanam da Mente divina, os sentidos físicos precisam ser subjugados e a vontade humana tem de ceder ao que é divino, não importa quão doloroso esse processo às vezes possa parecer para a consciência humana na sua jornada dos sentidos para a Alma. Na verdade não é necessário nenhum processo doloroso nessa jornada, quando compreendemos que a matéria nunca nos pode dar algo verdadeiro e permanente, e que apenas as riquezas espirituais de fato satisfazem.

É somente através da espiritualização do pensamento que se obtêm essas riquezas. À medida que um amor altruísta se desenvolve, o que é meramente emocional desaparece e somos guiados a usufruir uma vida frutífera e feliz de acordo com o plano de Deus.

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