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“Uma lei falsa deveria ser calcada aos pés”

[Original em alemão]

Da edição de outubro de 1973 dO Arauto da Ciência Cristã


Mesmo ao começarmos a reconhecer e a aceitar as verdades da Ciência Cristã, ainda poderá parecer difícil abrir mão das crenças em falsas leis materiais. Mrs. Eddy escreve em Ciência e Saúde: “É mais fácil desejar a Verdade do que livrar-se do erro.” Ciência e Saúde, p. 322;

Temos pouco conhecimento de quão firmemente as leis físicas parecem estar ancoradas em nossa consciência, devido à crença mortal geral. Muitas vezes elas nos governam, sem que o notemos. Na capa do Christian Science Sentinel Mrs. Eddy colocou a afirmação de Jesus: “O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!” Marcos 13:37; Somos admoestados a vigiar nosso pensamento — a observar os nossos pensamentos!

Quantas vezes, ao lutar com um problema, nos é revelado que aceitamos, sem perceber, em nossa consciência, afirmações de terceiros, ou pensamentos, recordações antigas, e que essa aceitação inconsciente da falsa crença de vida na matéria é a causa do problema.

Mrs. Eddy explica em Ciência e Saúde: “Por consenso universal, a crença mortal se constitui em lei, para amarrar os mortais à doença, ao pecado e à morte.” E no mesmo parágrafo acrescenta: “A pretensa lei da mente mortal, conjetural e especulativa, é anulada pela lei da Mente imortal, e uma lei falsa deveria ser calcada aos pés.” Ciência e Saúde, p. 229;

Como recebemos diariamente e a toda hora sugestões acerca da validade das falsas leis, por meio dos sentidos corpóreos, precisamos afirmar repetidamente, sob nova forma, a única ação da lei de Deus e negar poder e realidade a tudo o que não seja preceituado por Deus, o Espírito. Precisamos obter o reconhecimento claro de que o verdadeiro homem, a imagem espiritual e perfeita de Deus, nunca passou por sofrimento algum, e que a mente mortal e o corpo sofreram — em crença — apenas porque a matéria e suas leis foram aceitas e a elas nos submetemos.

Faz-se necessário muito trabalho sincero a fim de rejeitar, sempre que surjam, as velhas teorias e as recordações do passado, e é preciso verdadeiramente compreender que toda doença e toda discórdia são apenas sonhos transitórios, invenções do pensamento humano perturbado.

A autora sofreu por muitos anos de asma em grau extremo. Noites e mais noites lutou com essa crença crônica e com a sugestão de que a vida não apresentava mais nada pelo qual valesse a pena viver. Muitas vezes recebeu alívio devido à ajuda de uma praticista da Ciência Cristã, que lograva destruir o medo que a autora tinha de que as condições climáticas ditassem falsas leis. Mas apesar de ter progredido muito no sentido de compenetrar-se de que, em realidade, ela nunca estivera sujeita a essas falsas pretensões, ainda assim os ataques graves continuavam a retornar.

Certa vez, quando encontrava-se em uma localidade onde não lhe era possível rapidamente entrar em contacto com uma praticista, os ataques se manifestavam todas as noites. Uma tarde, enquanto caminhava pelos prados, uma névoa começou a subir. Repentinamente o hino n° 144 da edição inglesa do Hinário da Ciência Cristã lhe veio à mente:

Na atmosfera do Amor divino,
Vivemos e nos movemos e respiramos.

Vezes sem conta, repetiu, em voz alta, estas palavras: “na atmosfera do Amor divino ... respiramos”. Era preciso demonstrar isso!

Não voltou para dentro de casa, como geralmente fazia quando havia neblina, mas ficou caminhando para lá e para cá. A falsa lei que sempre havia causado dificuldades tinha de ser anulada e a lei de Deus, sempre em ação na atmosfera do Amor divino, devia ser aplicada à situação humana.

E a lei de Deus entrou em ação. Nunca mais tornou a lhe aparecer o mínimo indício de dificuldade respiratória.

Se aprendemos a reconhecer que as leis materiais são falsas, podemos mais facilmente demonstrar sua irrealidade e assim destruir essa leis por meio da lei de Deus que estabelece a harmonia. Como aprendemos em Ciência e Saúde: “Toda a lei da matéria ou do corpo, que se supõe governar o homem, torna-se nula e sem efeito pela lei da Vida, Deus.” pp. 380, 381.

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