Em vez de pensar no homem como um ser físico e mortal, podemos aprender como reconhecer a sua identidade intacta, espiritual e perfeita e a nos alegrarmos com isso. Foi assim que Cristo Jesus pôde ver que o homem era perfeito em todos os aspectos.
Para Jesus devia ter sido bem claro que um Pai perfeito, o Espírito, naturalmente havia de criar somente uma imagem perfeita, o homem espiritual. De maneira que Jesus podia olhar para um indivíduo e ver-lhe o ser sem mácula, como a imagem eterna do Espírito. Quando o mal se apresentava, ele não o ignorava, mas o encarava como uma mentira acerca do homem, e compreendia que esse mal não tinha poder, era irreal. Em conseqüência, Jesus restituiu ao paralítico o estado perfeito, ao doente a saúde, ao pecador a pureza, e ressuscitou os mortos para a vida e o bem-estar.
Em completo acordo com o que o Mestre ensinava mediante suas palavras salvadoras, bem como o que praticava através de suas obras curativas, a Ciência Cristã revela hoje que também nós podemos aprender a caminhar nas pegadas dele, curando a nós mesmos e também a outros. No Sermão do Monte, Jesus disse aos seus discípulos: “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” Mateus 5:48; De que maneira? Primeiro, podemos aprender a compenetrar-nos pacientemente do verdadeiro conceito do que Deus é em realidade, amá-lo e vive-lo — isto é, pô-lo em prática. Podemos rejeitar como irreal tudo quanto seja dessemelhante de Deus. De acordo com a Ciência do Cristianismo, Deus é Amor eterno, é Vida, Verdade, Princípio, Alma, Mente e Espírito. O homem, ou seja, nosso verdadeiro ser, é o reflexo exato ou a idéia espiritual do criador infinito. Por compreender isso podemos ver que são irreais os defeitos do nosso próximo, e podemos amar o homem real.
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