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Não Pergunte: Por quê?

Da edição de outubro de 1973 dO Arauto da Ciência Cristã


Você já perguntou a si mesmo: “Por que estou passando por esta experiência desagradável”? Pois então, não pergunte!

Não importa qual seja o problema que estejamos enfrentando — doença, carência, injustiça, dor, fracasso nos negócios, desemprego, relações humanas problemáticas, ou apenas simples fadiga — precisamos ter cuidado com os porquês. Quando associado com um problema, o fato de perguntarmos por que, freqüentemente faz parecer real aquilo que a Ciência Cristã pode provar ser uma concepção errônea do real. Em vez de por que, podemos perguntar que ou o que. Que sugestão falsa ou crença falsa a respeito de Deus ou do homem aceitamos como verdadeira?

Jó e cada um de seus amigos quebraram a cabeça por muito tempo e em vão perguntaram por que Jó, um homem bom, estava afligido pela doença, pois seus amigos achavam que esse era um castigo pelo pecado. Não houve resposta satisfatória para esse por que. Entretanto, quando através de uma série de perguntas, Deus fez Jó dar-se conta da maravilha de toda Sua criação — quando Jó parou de perguntar por que, reconheceu o poder de Deus e orou pelos seus amigos — e então foi curado.

“A fé e a esperança de Jó deram-lhe a certeza de que os assim-chamados sofrimentos da carne são irreais”, Unity of Good, p. 55; escreve Mrs. Eddy. Após seu triunfo sobre a ignorância e as sugestões falsas, ele recebeu bênçãos abundantes — na verdade, o dobro do que antes possuíra.

Mrs. Eddy também diz: “Saber o quê, o quando e o como do erro destrói o erro. O erro visto precisamente como erro recebeu assim seu golpe mortal; mas nunca até então.” Miscellaneous Writings, p. 299;

Na Ciência Cristã, erro é o nome usado para descrever qualquer espécie de mal, qualquer doença ou pecado. Assim, vejamos como as declarações citadas se comprovam por si mesmas. Comece com a bondade total e a perfeição total de Deus, como declara o profeta Habacuque: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar.” Habac. 1:13; Então aceite os numerosos versículos bíblicos que descrevem Deus como inteligência suprema, como conhecedor de tudo, e você já terá eliminado bastante a crença de que o erro possa existir na amplitude de Deus. Então, o que é o erro? Nada — se Deus não o conhece, ele nada é! Quando foi que o erro se tornou real? Nunca! Ele apenas parece real para a consciência material. Como foi que o erro começou a fazer parte da existência? Não começou — o erro é “mentiroso e pai da mentira”, João 8:44; para usar as palavras de Cristo Jesus. Mas perguntar por que, é o mesmo que procurar uma explicação para “6 X 6 = 25”.

Quando o apóstolo Paulo escreveu sua epístola aos filipenses, havia tirado proveito de suas inúmeras provações e aprendido a não perguntar por que. Disse ele: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma cousa faço: esquecendo das cousas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Filip. 3:13, 14.

Para um navegador que se encontre fora de seu curso e não onde deveria estar, seria insensato começar a procurar uma razão para o erro. Ele assim se afastaria ainda mais da rota, devido ao atraso. Após reconhecer o erro de sua posição, precisa empreender imediatamente a ação corretiva a fim de mudar o curso.

De diversas maneiras somos navegadores de nosso próprio curso de vida. Toda vez que nos encontremos saindo da rota por acolhermos falsas evidências a respeito de Deus e de Sua criação inteiramente boa, nossa ação corretiva deveria incluir o dar termo a essa evidência em nosso pensamento.

Isso não quer dizer que devamos ignorar o erro e meramente encobri-lo. Quando, porém, o vemos tal qual ele é, não devemos perder tempo indagando por que, mas sim continuar com o trabalho de corrigir o erro com a Verdade.

Se insistirmos em perguntar por que, procurando uma explicação para nosso problema, estaremos levantando uma cortina mental entre nós mesmos e o Cristo, a divina manifestação de Deus, ou a Verdade. Estaremos excluindo justamente o que é necessário para a solução do problema. Um modo correto de buscar a solução seria raciocinar assim: “O que está realmente acontecendo”? ou “O que está sucedendo de fato”? A Bíblia nos informa que Deus é Tudo. Portanto, Ele tem de ser toda ação, em outras palavras, o único agente e tudo o que pode estar acontecendo é Deus expressando-se a Si mesmo. Nossa identificação e nosso reconhecimento dessa oni-ação do Ser divino não deixam lugar para a inação, para a ação errada ou para a doença — em parte alguma. Destruímos o próprio fundamento de nosso problema hipotético — no pensamento, o único lugar no qual alguma vez poderia parecer estar — e ele desmorona de sua própria existência. Foi “visto precisamente”.

Conhecer conscientemente a totalidade de Deus, o bem, e a conseqüente nulidade do mal, o oposto do bem, não deixa motivo para perguntarmos por que, e é uma oração eficiente e que cura.

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