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Uma Causa Única

Da edição de outubro de 1973 dO Arauto da Ciência Cristã


A compreensão de que Deus, a Mente divina, infinita, é a causa única, é um auxiliar importante para o estudante de Ciência Cristã no seu trabalho metafísico feito em oração.

Quando surge um problema, podemos ser tentados a procurar a causa da dificuldade. Podemos crer que, até ser determinada a causa, não podemos ser curados. Na verdade, somos curados muito mais depressa quando reconhecemos que, uma vez que Deus, o único criador, concede ao homem somente aquilo que é inteiramente bom, a moléstia e outras discórdias não têm causa, lugar, poder ou realidade.

Mrs. Eddy escreve em Ciência e Saúde: “Só há uma causa primária. Portanto, não pode haver efeito algum de qualquer outra causa, e não pode haver realidade naquilo que não proceda dessa causa grande e única. O pecado, a doença, a enfermidade e a morte não pertencem à Ciência do ser.” Ciência e Saúde, p. 207;

É freqüente acreditar-se que a hereditariedade é a causa de moléstias e de outras desarmonias. A pessoa pode ter aceito a impressão de ter herdado de seus pais traços errôneos, idiossincrasias, ou a tendência para certas moléstias. O homem pode herdar ou refletir somente aquilo que é puro e bom, porque Deus, a Mente perfeita, é o Pai-Mãe do homem, é seu único parente verdadeiro. Entender que a lei de Deus é suprema e completamente benéfica e que ela continuamente governa tudo de modo harmonioso, livra-nos da crença de que possamos ser afetados pela assim chamada lei da hereditariedade.

Vemos que Cristo Jesus não procurou estabelecer uma causa para os males que curava. Suas obras de cura eram realizadas mediante sua clara percepção da perfeição inalterável do ser espiritual do homem como filho de Deus. Quando curou o homem “cego de nascença”, o Mestre refutou a crença de que a hereditariedade fosse uma causa. Os discípulos lhe perguntaram: “Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” A resposta de Jesus foi: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.” João 9:1–3;

Muitos crêem que as inclemências do tempo, extremos de frio e de calor, correntes de ar, umidade, ou outras fases da atmosfera, possam levar alguém a sofrer de resfriados, doenças, ou de outras discórdias. Na realidade, há apenas uma atmosfera, a do Espírito, a Alma, que não é quente nem fria e nada inclui que possa prejudicar alguém ou causar-lhe desconforto. O homem, a idéia de Deus, vive, se move, e existe nessa atmosfera perfeita.

Podemos crer, às vezes, que os pensamentos agressivos ou maliciosos de outrem, em certa maneira, nos fazem sofrer. Mas a única inteligência real é a Mente imortal, Deus. O magnetismo animal, ou as atuações errôneas da mente mortal, são desprovidos de causa, base, ou poder. Não possuem domínio sobre o homem, que está unido a Deus e é o receptáculo perpétuo de Suas bênçãos.

Compreendendo que todos os homens são, em sua identidade verdadeira, idéias espirituais, perfeitas, incapazes de expressar erros de qualquer espécie, o estudante não tenta personalizar o erro atribuindo-o a certas pessoas ou à sugestão agressiva. O mal não tem localização nem base alguma da qual operar, porque Deus, o bem, está em toda parte, enchendo todo o espaço. Ele não é feito por Deus, a causa única, e portanto é uma entidade que não existe.

A espiritualidade crescente e a purificação de nosso pensamento dos elementos pouco amáveis, discordantes, ou insalubres, concedem-nos proteção efetiva contra a sugestão agressiva ou má prática mental, pois que o mal não pode encontrar entrada na consciência espiritualmente fortificada. Com devoção, o profeta afirmou: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cuja mente está em ti; porque ele confia em ti.” Isaías 26:3 (conforme versão inglesa da Bíblia);

Torna-se claro na Ciência Cristã que a indulgência de traços discordantes, egoístas, ou impuros contribui, ou até afigura induzir a moléstias ou a outros tipos de problemas. O estudante que progride, trabalha diligentemente para banir de seu pensamento tudo aquilo que é dessemelhante de Deus, o bem. Esforça-se por manifestar em todas as ocasiões as qualidades amáveis, construtivas, naturais ao seu eu espiritual verdadeiro, tais como a caridade, a bondade, a abnegação, e a benevolência. Entretanto, se alguém pensar que não pode receber uma cura até que todas as suas faltas e falhas estejam corrigidas, pode não só ser tentado a ceder à autocondenação, mas também a desanimar de ser curado.

Lemos em Ciência e Saúde: “A Mente imortal é a causa única; por isso, a moléstia não é causa nem efeito. A Mente é, em todos os casos, o Deus eterno, o bem. O pecado, a doença e a morte não têm fundamentos na Verdade”. Ciência e Saúde, p. 415;

É evidente que Cristo Jesus não requeria a regeneração completa de uma pessoa antes de curá-la. Contudo, ligou o perdão do pecado à cura da doença (veja Lucas 5:18–25), e indicou que precisamos refrear-nos de pecar se desejamos permanecer bem. Ele advertiu o homem que havia curado de paralisia: “Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior.” João 5:14;

Freqüentemente, quando estamos trabalhando para superar um estado discordante por meio da utilização dos ensinamentos da Ciência Cristã, todo erro que contribui para esse estado é posto a descoberto, para que possamos nos dar conta de sua nulidade. Em outras ocasiões, o fator determinante é destruído ao mesmo tempo que a discordância, sem ter sido previamente descoberto. Mrs. Eddy escreve: “O Cientista Cristão só encontra efeitos onde o médico comum procura causas. A verdadeira jurisdição do mundo está na Mente, que controla todo efeito e reconhece que toda causalidade está estabelecida na Mente divna”. Ciência e Saúde, p. 379.

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