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A Identidade Completa da Mulher

Da edição de dezembro de 1973 dO Arauto da Ciência Cristã


A mulher solteira ou a que se defronta com o fato de estar sozinha após anos de um casamento feliz, pode encontrar-se na iminência de uma grande descoberta. Pode constatar que, longe de ser privada de algo, sua vida é integral, completa, prazenteira, útil e plenamente satisfatória.

Até pouco tempo atrás, na maioria dos países, a mulher tinha uma posição social e legal limitada. Há cem anos, um Ministro do Supremo Tribunal dos Estados Unidos escreveu em uma decisão: “O destino e a missão soberanos da mulher são os de preencher os cargos nobres e benignos de esposa e de mãe. Essa é a lei do Criador.” The New York Times, 23 de novembro de 1971; Isso implicava em que a mulher que nunca tivesse sido mãe ou esposa — ou que tivesse deixado de sê-lo — não tinha missão, nem posição ou propósito dentro da sociedade. Esse era um conceito comum sobre a condição da mulher.

Tal conceito do papel da mulher no universo humano está sendo cada vez mais reconhecido como uma grosseira e falsa representação da verdade espiritual. A Ciência Cristã está na vanguarda da batalha pela libertação da mulher, buscando livrá-la de tais restrições. Sustenta que cada homem ou mulher individual, criado por Deus, é o reflexo integral do único Pai-Mãe, a Mente divina, e tem o direito de expressar todas as qualidades de Deus. Mostra que a teoria da posição da mulher como sendo meramente uma pessoa pela metade, é errônea. Essa teoria está baseada na falsa crença de que a mulher deve sua existência ao sentido finito, material, da criação (exemplificado no Gênesis como sendo Adão) ao invés de devê-la a Deus, a Mente divina, infinita, o verdadeiro criador de tudo.

A Bíblia revela que Deus, o Espírito infinito, fez o homem — o homem genérico — à Sua própria e exata imagem e que esse homem inclui homem e mulher. Cada representante individual do gênero humano, apesar de ser claramente definido, abrange as qualidades tanto masculinas como as femininas do ser total de Deus que a tudo inclui. Mary Baker Eddy escreve no livro Ciência e Saúde: “O homem e a mulher, coexistentes e eternos com Deus, refletem para sempre, em qualidade glorificada, o infinito Pai-Mãe Deus.” Ciência e Saúde, p. 516;

No seu ser espiritual verdadeiro, cada indivíduo reflete todas as qualidades atribuíveis ao Amor infinito, como também reflete as idéias de harmonia e de realização que pertencem à Alma. Todo filho e filha de Deus expressa a vitalidade da Vida eterna, a afluência da Verdade, a criatividade do Princípio. Cada um dos filhos de Deus é indispensável à representação integral da natureza infinita do criador e tem seu lugar no universo divino. Cada um é único, claramente definido, independentemente intato, se bem que unido com todos os demais em um só universo espiritual, harmonioso e coerente. A oportunidade de expressar seu potencial integral como idéia de Deus está garantida a cada um pela lei divina. A Ciência Cristã alenta as mulheres para que exerçam essa prerrogativa espiritual e demonstrem dessa maneira uma satisfação total em sua experiência humana.

Hoje em dia, muitas injustiças legais e sociais com respeito à mulher, quer solteira, quer casada, estão sendo corrigidas. O estereotipo da mulher como meramente a auxiliar e mãe dos mortais está sendo destruído. Muitas dessas reformas são atribuíveis a pioneiros corajosos.

Destaca-se entre eles Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã. Apesar da oposição temerosa, tornou-se líder de uma igreja de âmbito mundial, autora de diversos livros que se mantêm de permanente interesse, fundadora de três revistas e de um jornal diário — tudo isso numa época em que era raro uma mulher aventurar-se em qualquer outra ocupação que não a de esposa e mãe.

Como viúva de meia-idade, despojada de seu filho, Mrs. Eddy era de pouca importância legal e social — de acordo com a atitude daquela época. Mas a compreensão que possuía de Deus e de Sua criação a apoiava e a capacitava a superar as restrições do convencionalismo, do preconceito e a obtusidade das crenças mundanas. Ela provou que o Pai divino supre tudo o que é marital — as qualidades que fortalecem e o auxílio humano — que uma mulher solitária necessita para apoiá-la. Triunfou no preenchimento integral do propósito que Deus lhe designara.

A Ciência Cristã afirma que uma mulher solteira não é a metade de um filho individual de Deus, mas uma representante integral e completa do Pai-Mãe infinito. Não está privada das qualidades espirituais da humanidade pelo celibato ou pela viuvez. Se não tem filhos, não precisa aceitar a falsa sugestão mortal de que sua vida é vazia. A Vida é Deus e a alegria de viver — em seu sentido mais amplo e mais satisfatório — não está negada àquela que não possui companhia masculina.

Cristo Jesus fez parar o cortejo fúnebre às portas de Naim. Ergueu para a vida o filho da viúva e “o restituiu à sua mãe”. Lucas 7:15. Ao fazê-lo, restaurou a posição dela na sociedade de acordo com os costumes da época.

Hoje em dia a Ciência Cristã está restaurando às mulheres a consciência da própria integralidade. Dessa maneira está ajudando a parar o cortejo de futilidade, tédio, solidão, falta de orientação e de forças, e o sentido de desajustamento social que as crenças falsas lhes imporiam.

A mulher que resolutamente se afasta da definição limitada de sua própria existência como concernente apenas ao homem mortal, e faz o esforço de expressar sua identidade espiritual integral como a expressão indispensável de Deus, pode demonstrar agora a sua própria integralidade concedida por Deus. Pode ser mais feliz e estar mais satisfeita do que nunca.

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