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Com a idade de dois anos, fui matriculada...

Da edição de dezembro de 1973 dO Arauto da Ciência Cristã


Com a idade de dois anos, fui matriculada numa Escola Dominical da Ciência Cristã e a freqüentei regularmente mais ou menos durante quinze anos. Entretanto na minha adolescência rebelei-me contra a disciplina da Ciência Cristã e contra as restrições que me parecia impor. Os anos seguintes me fizeram recordar muito dolorosamente a verdade da declaração de Mrs. Eddy: “As paixões e os apetites têm que terminar em sofrimento.” E mais adiante no mesmo parágrafo: “Suas supostas alegrias são logros. Seus limites estreitos lhes diminuem os prazeres e cercam de espinhos suas obras” (Ciência e Saúde, p. 536).

Quando finalmente, como o filho pródigo, os sóbrios efeitos do desapontamento e do fracasso me despertaram, vi que o que acontecera a ele também aconteceu comigo. Enquanto eu estava “ainda longe” (Lucas 15:20) o Pai veio encontrar-me. O retorno à Ciência Cristã pareceu-me maravilhosamente natural e acertado.

Quase imediatamente minha vida tomou propósito e direção corretos. Longe de restringir minhas atividades, o estudo e a aplicação renovada da Ciência Cristã conduziram-me a um emprego pelo qual literalmente o mundo todo tornou-se meu campo de ação. As viagens e a diversidade de experiências que sempre desejara, tornaram-se parte integrante de minha vida diária.

No entanto, dos meus antigos dias de pretensa liberdade, trouxera comigo o que parecia ser um vício incurável, o hábito de fumar. Por alguns anos tive o hábito de fumar incessantemente até dois maços de cigarros por dia. Embora conseguisse curas físicas rápida e facilmente através da aplicação da Ciência Cristã, toda tentativa de abandonar o fumo, quer com a ajuda de um praticista da Ciênica Cristã, quer pelo meu próprio trabalho em oração, terminava mais cedo ou mais tarde em humilhante fracasso.

Um inverno, enquanto estava em férias nos Estados Unidos, conversei sobre esse problema com um praticista, a cuja orientação eu dava valor e cujo trabalho para mim tinha freqüentemente sido eficaz. Nessa época eu estava obcecada pela necessidade de vencer o hábito de fumar e por minha aparente incapacidade de fazê-lo. O praticista finalizou nossa conversa aconselhando-me a não estar tão tensa a esse respeito. “Sua pureza”, disse ele, num tom de profunda convicção, “lhe trará a vitória”.

Voltei para casa entusiasmada pelo encontro com o grandioso e básico conceito cristão da inocência do homem — o Cordeiro vencendo o dragão, como mostra o livro do Apocalipse, na Bíblia.

Anteriormente, nas minhas tentativas de livrar-me do hábito de fumar, eu sempre costumava jogar fora todos os meus cigarros, guardar todos os cinzeiros e gravemente esperar a próxima luta. No entanto, desta vez, quando sentia um tremendo desejo de fumar, eu fumava um cigarro. Mas quando o fazia, retirava-me para uma peça isolada. E enquanto fumava, embora parecesse incongruente, agradecia a Deus, das profundezas do meu coração, por essa pureza tão profunda que fundamentava todo meu ser, por uma inocência tão completa que purificava e abençoava até mesmo a atmosfera ao meu redor. Essa pureza era agora, e sempre fora, verdadeira a respeito da minha uma e única identidade na imagem do meu divino Pai-Mãe Deus. Dentro de uma semana esse reconhecimento de um ser puro e inocente tinha eliminado todo desejo de fumar.

Certa manhã, porém, alguns dias depois, acordei e vi que todo mesmerismo tinha voltado e senti um desejo quase dominante de fumar. Alarmada, telefonei ao praticista que estava me ajudando.

“Você já estudou a Lição Bíblica de hoje?” perguntou.

“Sim”, respondi, “mas trata da Nova Jerusalém, e não me ajuda nada!”

“Identifique-se com essa cidade”, respondeu. “Uma «cidade santa. .. quadrangular» — na qual não penetra «cousa alguma contaminada» ou «que pratica abominação e mentira»” (V. Apocalipse 21).

Não lembro quantas horas passei explorando as profundezas e as alturas espirituais da cidade quadrangular e no estudo em oração das referências a ela feitas na Bíblia e em Ciência e Saúde naquele dia, mas quando finalmente coloquei os livros de lado estava completamente livre do hábito de fumar. Assim permaneci desde então e isso foi há quinze anos.

Desde essa época tenho tido muitas curas através da Ciência Cristã, mas é devido a essa cura que posso agora expressar gratidão por ser membro de A Igreja Mãe, por ser membro de uma igreja filial, por ter alegre atividade nela e pela sagrada experiência de ter feito o curso de Ciência Cristã.


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