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Deus Te Ama

Da edição de dezembro de 1973 dO Arauto da Ciência Cristã


“Deus te ama.” Como é reconfortante esse pensamento angelical! Muito coração que se dirige a Deus em oração, em busca de alívio contra a opressão do medo, da tristeza, da doença ou do pecado, encontra a cura mediante a plena compreensão do amor que Deus tem ao homem, Seu filho amado. O profeta Jeremias sentiu essa certeza e escreveu: “De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno eu te amei, por isso com benignidade te atraí.” Jeremias 31:3; O amor e a preocupação de Jeremias pelo seu povo, os filhos de Israel, induziram-no a registrar essa mensagem inspirada por Deus e a compartilhá-la com os demais, de modo que também pudessem se encher de ânimo e dela se beneficiar.

Cristo Jesus, que mais do que todas as outras pessoas compreendeu a verdadeira natureza de Deus como Amor sempre presente e a origem espiritual do homem como imagem de Deus, sentia-se constantemente fortalecido e seguro na consciência de que o homem está unido ao Amor divino. Ele veio demonstrar, por sua vida e suas obras de cura, o amor imutável e redentor que Deus, o Pai, tem pela Sua criação. Disse aos que o seguiam: “Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. O meu mandamento é este, que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” João 15:9, 12; Das instruções do Mestre evidencia-se que ele esperava que seus seguidores fossem testemunhas ativas do fato espiritual de que Deus é Amor, e que demonstrassem o poder desse Amor de uma maneira prática.

Jesus é o nosso Modelo. A ternura do seu amor para todos os que entravam em contato com ele tornaram-no o auxílio e o sanador da humanidade. Com terna compaixão chorou por causa de Jerusalém. (V. Lucas 19:41.) Como desejara ensinar aos habitantes dessa cidade o evangelho do amor, que tinha por missão difundir! No entanto, embora as multidões prestassem atenção às explicações espirituais quanto ao cumprimento da lei mediante o amor, comparativamente poucos eram aqueles que compreendiam os ensinamentos o suficiente para tirar deles qualquer proveito apreciável.

O exemplo dele, porém, era incontestável. Em toda cura que efetuava, demonstrava o poder onipotente do amor de Deus pelo homem. Quando o leproso se aproximou, e com ingênua fé pediu ajuda, Jesus não só o curou, mas, segundo lemos, “estendendo a mão, tocou-lhe”. Mateus 8:3; Com isso deu a entender ao homem, cuja doença o havia convertido num proscrito, que ele, Jesus, nem receava nem evitava o contato como o doente por causa desse aparente infortúnio. Esse ato humano, por si só, deve ter contribuído muito para restabelecer a confiança do homem. Para a viúva da aldeia de Naim, cujo único filho estava sendo levado para sepultamento, disse estas palavras de ternura: “Não chores!” Lucas 7:13; Então eliminou carinhosamente a causa da angústia da mulher, restituindo-lhe o filho.

Se desejamos seguir nas pegadas do Mestre, também nós precisamos aprender o significado cabal do amor do Pai para com cada um de Seus filhos. Assim ficamos habilitados a partilhar a mensagem curativa do Cristo, a Verdade, com o nosso irmão que talvez esteja lutando com uma pretensão de pecado, de doença ou de tristeza. Com, a convicção que vem da compreensão espiritual podemos assegurar-lhe: “Deus te ama” e depois explicar-lhe o poder curativo do Cristo, a Verdade, tal como se revela hoje em dia nos ensinamentos da Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris´tiann sai´ennss..

Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras Mary Baker Eddy declara: “Na Ciência divina, em que as orações são mentais, todos podem valer-se de Deus como «socorro bem presente nas tribulações». O Amor é imparcial e universal na sua adaptação e nas suas dádivas. É a fonte aberta que clama: «Ah! todos vós os que tendes sede, vinde às aguas.»” Ciência e Saúde, p. 12; A Ciência Cristã revela que Deus é o Amor divino e universal, o Princípio do universo, inclusive o homem, que mantém Sua criação em perfeita saúde, harmonia e paz sob Seu governo todo-amoroso e justo. A revelação do Amor como Princípio divino, como o carinhoso Pai-Mãe Deus, acaba de vez com o conceito errôneo de um Deus raivoso e vingativo que transmite à Sua criação a habilidade de pecar e depois decreta leis para condenar e punir Suas criaturas por fazerem algo que não podem deixar de fazer.

Às vezes os antigos conceitos teológicos ainda se apegam por muito tempo à consciência humana, impedindo-nos de perceber plenamente o nosso estado de filhos queridos de Deus e de experimentar a cura pela qual estamos trabalhando. Um desses falsos conceitos é o ensinamento teológico de que a Divindade não perdoa — que o homem é nascido em pecado, e não pode desembaraçar-se da condenação eterna que Deus lhe impõe. Isso muitas vezes leva a um sentimento de culpa e de autocondenação. A crença geral de que o homem é um miserável pecador sujeito a castigo eterno é um erro sutil que é preciso rejeitar radicalmente se esperamos que nossas orações sejam eficazes. Essa falsidade fundamental, que está baseada no sentido carnal do homem, pode ser vencida e curada. Essa cura se dá quando a humanidade se dispõe a aceitar o verdadeiro conceito sobre Deus e Sua criação, tal como revelado na teologia da Ciência Cristã.

Em Ciência e Saúde lemos: “Seria contrário às nossas mais elevadas idéias de Deus supô-Lo capaz de fazer primeiro a lei e a causalidade de modo a produzir certos resultados maus, e depois punir as vítimas indefesas de Sua volição por fazerem o que não podiam deixar de fazer. O bem não é, nem pode ser, o autor de pecados experimentais. Deus, o bem, é tão incapaz de produzir a doença, como a bondade é incapaz de produzir o mal, e a saúde de ocasionar a moléstia.” p. 230;

Deus é Amor, a causa única e o único criador. Nosso verdadeiro ser está explicado na narrativa espiritual da criação tal como consta no primeiro capítulo do Gênesis. Somos o homem feito à imagem e semelhança de Deus, o Amor divino. Nosso verdadeiro eu é o filho querido de Deus, dotado de domínio sobre toda a terra. Esse homem não inclui pecado, nem erro, nem matéria, nem doença, nem limitação. Ele é conhecido como inteiramente bom, como completo e perfeito e como quem é agradável a Deus. Nenhum conceito errado da teologia jamais nublou ou obscureceu o reconhecimento que Deus faz da perfeição de Sua própria imagem e semelhança.

Mrs. Eddy não nos deixa em dúvida quanto à ternura do amor de Deus, o Pai, pela Sua criação. Escreve: “O Amor jamais perde de vista o encanto. Sua auréola pousa sobre seu objeto.” p. 248. Deus vê para sempre que Sua obra é perfeita e ama e abençoa Sua criação. A Ciência Cristã demonstra o fato universal de que, em realidade, todo homem é o filho de Deus, está em segurança, abrigado, e é amado pelo Pai, abrangido para sempre na Mente divina como idéia, a desdobrar eternamente a gloriosa natureza de Deus, o Amor.

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