Tenho sido muito encorajada pelos maravilhosos testemunhos de cura e regeneração publicados nos periódicos da Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris´tiann sai´ennss., e é com alegria que compartilho a cura que me levou à Ciência Cristã.
Quando tinha aproximadamente doze anos, tive um acidente enquanto andava de bicicleta e machuquei muito o braço. Após sumirem o inchaço e a insensibilidade, o braço não mais incomodou por muitos anos até pouco depois de meu casamento. Então começou a doer muito. Consultei um médico e este indicou-me um ortopedista que constatou que uma parte do osso do braço estava cariada. Disse que eu teria que me submeter a uma operação tão logo fosse possível, e que tentariam fazer um enxerto de osso, mas que o osso estava cariado desde o ombro até o cotovelo. Ele tinha quase certeza de que após a operação o braço ficaria duro. Disse que se a operação não fosse bem sucedida, eu poderia perder o braço.
Senti-me como se os alicerces de meu mundo tivessem desmoronado. Tinha sido educada num lar cristão e ia regularmente à igreja, mas ensinavam-nos que a doença era a vontade de Deus e então senti que teria de aceitar e suportar isto.
Antes, não tinha dedicado muito tempo para pensar em Deus, mas em minha situação desesperadora, orei para que Deus me deixasse sentir Sua presença antes de me submeter à cirurgia, de maneira que eu perdesse o medo e soubesse que a operação teria sucesso. Mas minha oração foi atendida de maneira bastante diferente.
Fui admitida no hospital um dia antes de minha operação e o especialista veio ver-me. Ele localizou uma infecção na pele de meu ombro. Disse que o braço e o ombro ficariam engessados por semanas, e como a infecção não poderia ficar coberta com gesso, eu teria de sair do hospital até que sarasse essa infecção. Aconselhou-me a ter muito cuidado para não machucar o braço.
Estava sentindo-me muito deprimida e pensei que seria melhor voltar ao escritório a fim de parar de pensar na operação iminente. Uma das minhas amigas no escritório tinha uma vez contado que pertencia a uma igreja cujos membros se apoiavam em Deus para curas. Naquela ocasião não prestara muita atenção ao que ela dissera, mas agora estava muito ansiosa para ouvir mais a respeito. Ainda posso lembrar a esperança que nasceu em mim quando ela falou dos ensinamentos de sua igreja. Tomou providências para que eu fosse a uma praticista da Ciência Cristã.
Recordo-me da praticista dizer que a existência mortal é como uma miragem. Disse que eu teria de compreender que na realidade sempre tinha vivido como uma idéia espiritual de Deus e que nunca tinha sido tocada pela crença em acidente. Pediu-me para obter um exemplar de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy e lê-lo tão seguidamente quanto possível, e disse-me que me daria tratamento por meio de oração. Eu estava muito desejosa de fazer o que ela pedira, porque aí estava alguém que confiava na idéia de que eu podia sarar, e ela falou muito alegremente de outras curas através dos ensinamentos dessa Ciência. Meu marido também teve uma palestra com a praticista e então concordou que me apoiasse na Ciência Cristã para a cura. Entramos em contato com o especialista e cancelamos a operação.
Eu levava meu exemplar de Ciência e Saúde todos os dias para o escritório e conservava-o em minha gaveta. Quando meu braço doía ou me sentia desanimada, lia algumas linhas e então firmava-me no que tinha lido, até sentir-me melhor. Eu sempre parecia abrir o livro exatamente em algo que atendia à minha necessidade. Em aproximadamente dois meses não sentia mais dor e a praticista parou o tratamento. Certamente, senti-me muito grata, mas dentro em mim permanecia o medo de que poderia machucar o braço de novo, e percebi que estava sempre protegendo o braço e não o usava livremente.
Então, mais ou menos um mês depois de meu primeiro filho ter nascido, o que eu temia aconteceu. Enquanto atendia o nenê, apoiei-me pesadamente no cotovelo e após um forte estalo, o braço ficou molemente dependurado. Doeu muito.
Meu marido imediatamente telefonou à praticista. Firmei-me no Salmo 23 (versículo 1): “O Senhor é o meu pastor: nada me faltará” e logo senti-me bastante calma. A dor passou rapidamente mas durante algumas semanas não podia levantar o braço de modo algum. Às vezes ficava muito desanimada, mas cada vez, após conversar com a praticista, tinha nova inspiração. Estudei a Bíblia e Ciência e Saúde e outros escritos de Mrs. Eddy. Este trecho de Ciência e Saúde foi particularmente útil: “A Mente é a fonte de todo movimento, e não há inércia que lhe retarde ou tolha a ação perpétua e harmoniosa” (p. 283).
Um dia, enquanto estava em frente ao espelho penteando o cabelo, vi que tinha ambas as mãos acima da cabeça. Não posso descrever a alegria e a gratidão que senti. Naquele momento parecia estar sonhando, embora certamente estivesse começando a despertar para reconhecer o fato de a perfeição ser divinamente natural. Desde então tenho usado o braço normalmente. Sou muito grata a Deus por guiar-me à verdade que tornou possível essa maravilhosa cura e pela dedicada praticista que nunca oscilou em sua convicção.
Tenho agora o privilégio de ser membro de A Igreja Mãe e de uma igreja filial, e há alguns anos fiz o curso de Ciência Cristã com a praticista que me ajudou e que agora é professora.
Meus filhos e eu temos tido muitas outras curas maravilhosas. Agradeço a Deus por Cristo Jesus, o amoroso Guia, à Mrs. Eddy e a todos os trabalhadores que levam adiante a organização da nossa igreja.
Germiston, Transvaal, África do Sul