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Resolvendo os Problemas Escolares

[Original em francês]

Da edição de dezembro de 1973 dO Arauto da Ciência Cristã


Que é a escola? São paredes cinzentas, ou é a alegria de uma descoberta? É ela um lugar de constrangimento e de agitação, ou é o ponto de reunião com colegas cuja intenção é adquirir boa instrução? O êxito nos estudos depende do conceito que se tenha da escola e da atitude para com as pessoas que lá encontramos e para com o valor da instrução.

A finalidade de se uma escola não é tanto a de assimilar fatos e sim, a de despertar para o conhecimento. Deveria ser o lugar onde se descobre algo das maravilhas da natureza, da história dos povos, da ordem do universo; e onde se desenvolve o amor por tudo o que é verdadeiro e bom. Em seu sentido real, a escola significa mais do que alguns anos de aprendizado formal. Em seu verdadeiro sentido, é o desdobramento contínuo das realidades da existência. É a revelação das idéias da Mente divina que se desdobram na consciência.

O prédio grande, que com olhos animados tornamos a ver no começo de um novo ano, é apenas um símbolo da escola em seu verdadeiro significado. Aquilo que parece ser uma instituição onde se amontoam classes superlotadas, onde há rivalidade entre alunos, classificação feita de acordo com testes comumente aceitos como medidas de inteligência, programas incoerentes, separação dos alunos de acordo com a idade — tudo isso é a contrafação da escola que tantas vezes se evidencia na experiência humana.

O aluno que não produz mais, que não aprende mais e que manifesta preguiça, fadiga ou falta de maturidade, simplesmente baseou seu conceito de escola nessa contrafação. Os pais que ficam aflitos por causa das notas baixas, podem ter uma conversa proveitosa com o estudante que está confuso a respeito do seu conceito de escola e podem ressaltar os pontos mais estimulantes do método de estudo.

Mrs. Eddy escreve em Ciência e Saúde: “Ao falar das coisas do Espírito, enquanto estamos num plano material, temos de empregar geralmente termos materiais. O pensamento mortal não alcança de imediato o significado mais elevado e só poderá conseguilo à medida que, pela educação, for alcançando a compreensão espiritual. Até certo ponto, isso é igualmente verdadeiro em relação a todo conhecimento, mesmo aquele que é inteiramente material.” Ciência e Saúde, p. 349;

Um sentido mais elevado de escola é o ponto que os pais e os professores devem, pacientemente, atingir, juntamente com a criança. Podem mostrar-lhe que a instrução não consiste só de exercícios e repetições, mas sim, de uma técnica de aprendizagem que a capacitará a encontrar, na escola, a satisfação de fazer descobertas, que é natural que a criança tenha.

O falso conceito de escola, como sendo uma disciplina obrigatória que deve ser suportada, tem a possibilidade de ser modificado. Pode ser desmascarado, vendo-se então que não passa de sugestão mental agressiva, e que se apresenta, como tais sugestões sempre o fazem, sob a aparência de realidade. Outras sugestões podem alegar que o estudante tem inteligência medíocre, ou que está cansado, ou, ainda, que não tem queda para o estudo. Todos, porém, têm o talento necessário para descobrir a criação divina — a única criação — e amá-la.

As crianças gostam do estudo na medida de seu interesse por ele. O que rejeitam é, muitas vezes, a forma que ele toma. Gostam, também, de manifestar muitas qualidades boas. Se, por exemplo, soubermos observar e compreender suas brincadeiras, poderemos ver nelas as aptidões de um aluno excelente, tais como: alegria, vitalidade, inteligência e boa-vontade. Essas qualidades são, de fato, as qualidades do homem real da criação de Deus, a expressão da Mente, a inteligência suprema.

Um jovem estudante, meu conhecido, estava encontrando dificuldades em matemática. Parecia muito fraco nessa matéria. Logo se descobriu que ele achava que o professor não gostava dele; e ele não gostava do professor. Quando lhe foi mostrado que essa atitude era negativa, começou a aplicar o que estava aprendendo na Escola Dominical da Ciência Cristã. Começou a ver o professor com os olhos de um amor imparcial. Reconhecendo que há apenas uma Mente, compreendeu que ele e o professor eram duas individualidades que expressavam a inteligência da mesma Mente. Como conseqüência disso estavam, em realidade, sempre de acordo um com o outro.

O resultado não só excedeu a suas expectativas, mas veio a ser uma bênção para os colegas. Não só o aluno fez grandes progressos em matemática, mas o professor, que era, de modo geral, considerado mal-humorado, modificou-se aos olhos de toda a classe e começou a apresentar-se todos os dias bem-humorado.

Essa experiência de um aluno da Escola Dominical da Ciência Cristã mostra que a pessoa pode melhorar os resultados escolares, ao elevar seu conceito de escola e do que se associa a ela — ao aplicar sua compreensão da verdade espiritual aos problemas da vida diária.

Não é necessário aceitar a mediocridade estudantil. Toda criança reflete a inteligência divina e pode ser bem sucedida. Mrs. Eddy nos diz: “A perfeição é a base da realidade. Sem perfeição, nada é inteiramente real.” p. 353;

Cristo Jesus, que reconheceu de modo tão completo a perfeição eterna do homem e as possibilidades divinas que estão ao nosso alcance, nos aconselha: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” Mateus 5:48.

Eis que
derramarei copiosamente para vós outros o meu espírito
e vos farei saber as minhas palavras.

Provérbios 1:23

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