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Conheci a Ciência Cristã por intermédio...

Da edição de dezembro de 1973 dO Arauto da Ciência Cristã


Conheci a Ciência Cristã por intermédio de minha madrasta quando tinha uns dez anos de idade. Minha primeira impressão foi de que era uma religião de amor e mostrava que Deus de fato era um Deus próximo. Eu crescera em ambientes religiosos, freqüentando um local de adoração três vezes aos domingos. Entretanto, tinha por engano compreendido que Deus estava num lugar distante chamado céu e que somente O veríamos quando morrêssemos, se tivéssemos vivido uma vida boa na terra. Portanto mais tarde, causou-me grande alegria aprender, através dos ensinamentos da Ciência Cristã, que nunca poderia estar separado da presença de Deus nem do bem que ele concede. Esse ensinamento tinha sentido.

Quando, aos doze anos de idade, íamos mudar-nos para outra casa e eu estava ajudando a queimar lixo, uma forte brisa soprou um pouco de borracha derretida sobre minha mão, produzindo uma grave queimadura. Em vez de volver-me à Ciência Cristã em busca de ajuda, deixei-me influenciar por um parente bem intencionado e recorri a meios médicos para curar a mão. Tal tratamento foi administrado por um período de aproximadamente três meses, durante os quais não houve melhora. Comecei a sentir-me bastante deprimido e a mão doía muito e causava-me inconvenientes na escola. Além de sentir dor, fui obrigado a usar muitas ataduras para proteger as feridas.

Lembro-me muito bem de um dia, quando completamente farto de tudo isso, perguntei a minha madrasta se ela achava que a Ciência Cristã poderia curar minha mão. Durante o período de tratamento médico ela não pronunciara nenhuma crítica nem sugerira que eu procurasse tratamento pela Ciência Cristã. Perguntou-me se eu desejava valer-me da Ciência Cristã. Respondi que estava mesmo muito desejoso, tão ansioso me sentia de verme livre da dor e do sofrimento. Imediatamente telefonamos a um praticista da Ciência Cristã, que assegurou-me que não havia necessidade do sofrimento continuar, e, de uma maneira simples, explicou-me que eu era um filho perfeito de Deus, sem marcas. Lembro-me de que senti como se um peso tivesse sido tirado de mim.

Antes de ir para a cama naquela noite, as ataduras foram removidas. Quando olhei para a mão na manhã seguinte, havia-se formado nova pele sobre as feridas. O rápido progresso continuou, e a mão logo estava sã. A cura foi tão completa que não ficou cicatriz. Que sensação de alívio a de poder continuar a fazer tudo o que desejava! Isso ajudou-me nos anos seguintes a saber que a mesma Mente divina que atendeu minha necessidade quando criança, está sempre presente para resolver todos os problemas.

Durante a adolescência adquiri o hábito de fumar. Creio que pensava ser algo másculo. O hábito tomou conta de mim de tal maneira que eu me tornava infeliz quando incapaz de conseguir suprimento suficiente de cigarros. Com a situação econômica predominante em minha mente, tentei diversas vezes vencer o hábito através da força de vontade, conseguindo-o apenas por curtos períodos. Então veio um renovado interesse pela Ciência Cristã. Estudava as Lições-Sermão fervorosamente e desenvolvi tal amor pela Ciência Cristã e pelo que significa, que o desejo de tornar-me membro de uma igreja filial adquiriu prioridade absoluta.

Compreendi ser impossível tornar-me membro antes de ter feito minha demonstração sobre o hábito de fumar. Li em Ciência e Saúde da autoria de Mrs. Eddy: “Soltar detestáveis baforadas de fumaça, ou mascar uma folha, que por natureza não oferece atrativo a nenhuma criatura a não ser um verme nojento, é no mínimo repugnante” (p. 407). Imediatamente compreendi que Deus era a única fonte de alegria e felicidade, e que eu não precisava de outro estímulo. A cura foi instantânea e permanente. Num dia eu fumara e no outro estava livre. No devido tempo fui admitido como membro numa igreja filial e tenho a alegre experiência de servir em muitos cargos.

Há alguns anos fui responsável pela venda de uma propriedade da família. Antes de vendê-la, orei como aprendemos na Ciência Cristã. Também pedi apoio a um praticista da Ciência Cristã. A propriedade foi devidamente vendida, mas como o comprador somente podia fornecer parte do dinheiro, encontrei-me na posição de segundo hipotecário. Um banco foi o primeiro hipotecário. O tempo passou e a parte da hipoteca não foi paga e as pessoas que conheciam o comprador disseram que era um tratante e nunca me pagaria o dinheiro. Também me disseram que ele preferiria ir para a prisão do que pagar suas dívidas. Devo ter aceito alguns desses pensamentos errôneos acerca da honestidade do homem e alguns anos se passaram antes de o problema resolver-se.

Então um dia compreendi que estava mantendo o pensamento pouco amável de que podia faltar integridade ao homem. Veio-me à mente uma citação favorita de Ciência e Saúde: “A metafísica reduz as coisas a pensamentos e substitui os objetos dos sentidos pelas idéias da Alma” (p. 269). Imediatamente comecei a substituir o pensamento de que o homem é desonesto, pela idéia de que o homem criado por Deus é perfeito e íntegro. Continuei a inverter todo pensamento errôneo sobre a situação. Em algumas semanas fui levado a telefonar para o advogado, que muito calmamente contou que estava para me escrever, declarando que tinha havido um engano na escritura e que agora eu havia me tornado o primeiro hipotecário. Logo recebi um cheque por toda a quantia, inclusive pelos juros acumulados.

A coisa maravilhosa para mim é que mesmo quando eu julgava ter pouca esperança de ser pago, a proteção de Deus estava ali todo o tempo. Isso também ensinou-me em outras situações a lição de que, quando verdadeiramente confiamos em Deus, não precisamos temer.

Sou humildemente grato a Deus pelo Mestre, Cristo Jesus e por sua revelação do Consolador à Mrs. Eddy. O curso de Ciência Cristã, com um consagrado professor, despertou minha consciência para a Verdade espiritual e mostrou-me como posso refletir mais a bondade de Deus.


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