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Vários anos atrás, uma vizinha me disse:...

Da edição de agosto de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Vários anos atrás, uma vizinha me disse: “A Ciência Cristã pode ser eficaz para um resfriado, ou para um caso em que não haja necessidade de um socorro imediato. Mas, o que você faria se alguma coisa desse tipo acontecesse a seu filho? Você teria que procurar um médico, nesse caso.” Essa observação foi feita há alguns anos, quando estávamos morando no Estado de Massachusetts, nos E.U.A. Nosso filho de três anos machucara seriamente a perna na escada rolante de uma grande loja. Nessa ocasião, uma amiga e seu filho, que também são Cientistas Cristãos, estavam conosco. Os encarregados da loja insistiram em prestar socorro imediato. A enfermeira não usou remédios, pois lhe dissemos que éramos Cientistas Cristãos, mas, ao ver o largo talho na perna do menino, nos recomendou fôssemos a um médico para aplicar pontos. Para que a criança não perdesse muito sangue, a enfermeira pôs uma faixa muito apertada, a qual, disse, deveria ser tirada o mais cedo possível. Ao mesmo tempo, pedimos auxílio pelo telefone a um praticista da Ciência Cristã.

Minha amiga nos levou de carro para a Associação Benevolente da Ciência Cristã em Chestnut Hill, Massachusetts, pois o menino precisava urgentemente a ajuda de uma enfermeira da Ciência Cristã. Embora ali não aceitassem crianças que necessitassem de assistência de enfermagem, as enfermeiras de bom grado concordaram em prestar-lhe ajuda nesse caso de emergência. Elas calmamente asseguraram que a Ciência Cristã poderia curar esse caso, e isso foi de grande ajuda. Entretanto, quando lhes disse que a enfermeira da loja havia recomendado que fossem aplicados pontos, disseram-me que eu deveria decidir o que queria fazer. Naquele momento, como tinha feito antes, a caminho da Associação Benevolente, pedi a Deus que me ajudasse a tomar a decisão certa. Então telefonei ao praticista e lhe disse que a perna seria enfaixada por enfermeiras da Ciência Cristã, e que a criança seria curada através dessa Ciência.

Enquanto enfaixavam a perna, eu declarava toda verdade que me vinha à mente. O menino repetiu comigo as primeiras duas palavras da Oração do Senhor, “Pai nosso”, que tinha aprendido na Escola Dominical da ciência Cristã. Depois disso, dormiu por duas horas. Nesse meio tempo, meu marido chegou. Ambos sentamos perto da cama da criança, estudando a Bíblia e o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde de autoria da Sr.a Eddy. Pedi a Deus que me mostrasse como prestar a meu filho a melhor assistência possível. Encontrei, então, a seguinte passagem na página 487 do livro-texto: “Há mais cristianismo em ver e ouvir espiritualmente, do que materialmente.” Eu sabia que ser cristão é expressar amor no mais alto sentido, e isso significava ver o próximo em sua identidade sã, perfeita e espiritual. Isso eu desejava fazer. Houve momentos em que senti a presença da Verdade e do Amor, tal como diz nosso livro-texto: “A Verdade e o Amor chegam-se mais perto de nós na hora do infortúnio, quando a fé poderosa, ou força espiritual, luta e prevalece graças à nossa compreensão de Deus” (p. 567). Houve também momentos em que eu fui importunada pelo pensamento de que o ferimento em nosso filho deveria ter sido evitado. Mas graças ao trabalho em espírito de oração feito pelo praticista, a imagem do ferimento desapareceu de minha consciência.

De conformidade com a lei do Estado de Massachusetts relativa à assistência a crianças, a enfermeira-chefe da Associação Benevolente pediu-nos que solicitássemos o exame de um pediatra para que este verificasse se a criança estava sendo atendida adequadamente, do ponto de vista dele. A enfermeira itinerante da Ciência Cristã recém acabara de trocar as ataduras quando o médico veio à nossa casa, no dia seguinte ao acidente. Disse ele: “Ontem eu poderia ter recomendado que fossem aplicados pontos, mas agora parece estar tão bem, sem inflamação e sem infecção.” E a seguir, elogiou o trabalho da enfermeira.

Depois da segunda troca de ataduras, nosso filho não sentiu mais dor. Comia e dormia bem, e divertia-se brincando no sofá da sala. Dois dias depois do acidente, quis andar de novo. A princípio evitei que o fizesse, mas ficou cada vez mais difícil mantê-lo quieto. Então me perguntei: “Será que estou sendo sensata? Estou declarando que ele expressa a Vida divina, e que sua atividade real continua sem embaraços. Por outro lado, estou impedindo que tenha a atividade normal que o faz feliz.” Tentei descobrir alguma coisa no livro-texto que apoiasse minha atitude em restringir o desejo natural de nosso filho que queria movimentar-se, mas em cada página eu lia declarações no sentido de que não deveríamos deixar-nos enganar pela aparência física, e de que deveríamos julgar a partir do fato espiritual da perfeição, tal como a Mente o faz. Daí por diante, deixei o menino andar toda vez que queria. Deixei bem claro para mim mesma que eu só podia saber o que a Mente divina sabe. No dia seguinte, a enfermeira da Ciência Cristã disse que o menino poderia andar e correr quanto quisesse. Uma semana depois, duas semanas e um dia após o acidente, a perna estava curada e nosso filho estava na praia brincando na água.

Sou profundamente grata porque Deus nos revelou Seu poder de cura através da revelação da Ciência do Cristianismo, à Sr.a Eddy, e pelo trabalho carinhoso e eficaz tanto do praticista, como das enfermeiras da Ciência Cristã.


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