De certa maneira, grande parte da humanidade procura libertar-se das provas e limitações da existência humana. E, embora inconscientemente essa procura nem sempre seja a busca de espiritualização do pensamento, ela eventualmente será conduzida nessa direção, pois a verdadeira felicidade e a paz de espírito somente podem ser conseguidas por meio da compreensão espiritual acerca de Deus, o Espírito, e do homem como Seu filho amado.
Essa compreensão espiritual acerca de Deus e do homem pode vir por meio da revelação, mas é estabelecida firmemente por meio do esforço consciente e disciplinado de pôr em prática essa compreensão. Na verdade, a autodisciplina exerce papel importante em nossas vidas, pois cada um de nós tem a capacidade, outorgada por Deus, de governar harmoniosamente sua vida individual. Deus, no entanto, não o faz por nós! É preciso que ponhamos em prática, individualmente, a habilidade que Deus nos dá, expressando qualidades espirituais tais como percepção, inteligência, resolução, e assim por diante. Isso requer autodisciplina.
Podemos concordar, sem dúvida, que sem autodisciplina, muito pouco é alcançado em qualquer empreendimento. Contudo, apesar de muitos de nós concordarmos com a necessidade de vigiar o próprio pensamento, não é também verdade que a simples idéia de autodisciplina pode ter conotações de restrição, ou de abrir mão de nossa liberdade de fazer aquilo que desejamos, quando bem entendemos?
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