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A gloriosa promessa da ressurreição

Da edição de março de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


Um belo hino nos assegura:

Qual imortal clarão de vida,
Eis que a ressurreição brilhou.
Maria exulta, apercebida
De que Jesus ressuscitou.Hinário da Ciência Cristã, n° 381;

Certamente, a gloriosa promessa da ressurreição é a de que cada indivíduo finalmente vencerá e destruirá completamente o medo, a ignorância, o pecado e a morte. Como é isso possível? Através da espiritualização do pensamento, estabelecendo em nosso pensar e em nosso viver, a compreensão de que Deus, a Vida, é inextinguível. É vendo cientificamente o homem como a perfeita emanação da Vida, o Espírito, reivindicando a herança imortal que nos dá autoridade espiritual sobre os sentidos materiais. Nosso exemplo é Cristo Jesus, o grande guia para a Vida. Ele exerceu o domínio dado por Deus sobre toda a terra.

Por sua ressurreição e ascensão quarenta dias depois, Jesus demonstrou que a compreensão correta acerca de Deus, o Espírito, e do homem como Sua perfeita semelhança, pôde abolir todas as sugestões de morte e a passagem por ela. A mente carnal, ou mortal, cheia de falsa teologia, ódio e pecado, invejosa dos ensinamentos de Jesus e de suas obras de cura, tentou com toda força matar ao Mestre. Ele se recusou a morrer porque sabia que sua Vida verdadeira era o Espírito indestrutível.

A Sr.a Eddy nos diz em Ciência e Saúde: “Seu trabalho de três dias no sepulcro imprimiu o selo da eternidade ao tempo. Ele provou que a Vida é imorredoura e que o Amor é senhor do ódio.” Ciência e Saúde, p. 44; Mais adiante, diz: “Seus discípulos acreditavam que Jesus estivesse morto quando oculto no sepulcro, ao passo que estava vivo, demonstrando dentro do túmulo estreito o poder do Espírito para superar o sentido material e mortal.”

“Estava vivo” porque nunca deixou de estar consciente da totalidade do Espírito, a Verdade, e de sua criação, o homem. O erro, a matéria e a morte eram a mesma coisa para Jesus. Eram nada. Ele sabia que sua identidade espiritual verdadeira não poderia nunca ser tocada por tais mentiras. Estava cumprindo a promessa que fez a toda a humanidade: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” João 10:10;

Paulo diz: “O último inimigo a ser destruído é a morte.” 1 Cor. 15:26; Não poderemos então concluir que a morte nunca é amiga, mas é inimiga, e que deve ser vencida por andarmos nas pegadas de Cristo Jesus e vivermos perto do Cristo?

De acordo com a Ciência Cristã, cada um de nós deve entender claramente sua verdadeira filiação com a Mente infinita. Por quê? Porque, na realidade, a Mente divina é a nossa Vida. Nosso ser real é o reflexo exato, ou a idéia, da Vida, do Espírito. O homem como reflexo de Deus não tem começo e não tem fim. Ele é a emanação, a testemunha e a expressão eterna de seu Criador. A Alma é suprema e sabe disso. Não tem oposto, nem por um momento. Espiritualmente falando, então, nosso verdadeiro “eu” nunca experimentará uma ressurreição ou ascensão. Já está no ponto de perfeição e imortalidade outorgadas por Deus. Esta é a grandiosidade do ser espiritual.

A gloriosa promessa de nossa ressurreição é a de que, na medida em que vivermos a Vida, a Verdade e o Amor, graças a expressarmos qualidades tão belas quanto a pureza, o amor, a inteligência e a espiritualidade, estaremos, pelo exemplo, despertando outros para a compreensão de que todos podem demonstrar vida eterna. Este é o resultado de nosso trabalho dedicado e de vivermos a verdade. A cada passo do caminho é bom ter isto em mente: “Reina o Senhor nosso Deus, o Todo-poderoso.” Apoc. 19:6;

No decorrer de nossa experiência humana, parece às vezes que escorregamos e cometemos deslizes. Somos tentados a nos sentir desencorajados na tentativa de provar o Cristo, a Verdade. O autor lembra-se de como um Cientista Cristão sincero certa vez o encorajou dizendo: “Lembre-se, se você vai escorregar, escorregue sempre para frente.” Em outras palavras, nunca desista. Continue espiritualizando o pensamento e você vencerá. Sabemos que o erro nunca é sério, uma vez que não é real. Podemos usar o Cristo, a verdadeira idéia de Deus, para curar agora.

Nosso dever é entender e aceitar, do melhor modo que soubermos, nossa união com Deus como Seus filhos individuais e perfeitos. É maravilhoso saber que realmente existiu um Cristo Jesus e que ele realmente nos deu vida “em abundância”. Lembremo-nos de que o Guia prometeu enviar o Consolador (V. João 16). Ele está aqui! Por meio da Ciência Cristã, somos consolados. Estamos aprendendo que somente por meios espirituais, tal como o revela a Ciência da Vida, podemos ser permanentemente curados do medo, do pecado e da doença. Gradativamente, estamos nos tornado conscientes de que o Amor, que é Espírito, nos está governando. A convicção de que a vida é imortal se está tornando mais gloriosa para nós a cada pensamento espiritual que entretemos.

Humanamente falando, podemos experimentar provações e algumas experiências difíceis, antes de vencermos completamente o sonho mesmérico chamado morte; mas à medida que crescermos em graça e compreensão espiritual, verificaremos que a morte não é inevitável. Por quê? Porque Deus, a Vida infinita, é sempre supremo e sabe disso. Na atmosfera da espiritualidade reconhecemos o Cristo, nosso ser real e nossa verdadeira relação com Deus, como Sua imagem eterna e imutável. Então vemos que o homem não pode ser apagado, assim como o Amor, Deus, não pode ser destruído.

Aos poucos, o pensamento do mundo está se familiarizando com a Ciência divina. Na proporção em que a humanidade está desejosa de amar e viver as preciosas verdades que a Ciência revela, algo de maravilhoso ocorre. Através de uma renovação espiritual, estamos nos aproximando da demonstração da imortalidade. Estamos aprendendo que, sendo a Vida o real e o tudo, não há morte.

O livro Ciência e Saúde diz: “Glória a Deus e paz aos corações em luta! Cristo removeu a pedra que obstruía a porta da esperança e da fé humanas, e pela revelação e demonstração da vida em Deus, elevou-as à possibilidade de uma unificação com a idéia espiritual do homem e seu Princípio divino, o Amor.” Ciência e Saúde, p. 45.

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