A liberdade da mulher

Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, demonstrou liberdade numa época em que havia muita objeção quanto à emancipação da mulher. Ela não só fundou a Igreja de Cristo, Cientista, e os periódicos desta religião, o Christian Science Journal, o Christian Science Sentinel, e o Arauto da Ciência Cristã, mas também o Christian Science Monitor. Será que ainda nos dias atuais não seria considerado digno de nota o fato de que todas essas realizações fossem obra de uma mulher? n

A Sr.^a Eddy demonstrou que a liberdade é obtida e conservada por meio do Espírito, a Verdade, e não por meios materiais ou por mera persistência tenaz. Ela explicou que a perfeição, a inteireza e a liberdade são qualidades fundamentais do criador divino, cuja vontade é a de que Sua idéia, o homem, as expresse de maneira completa. Por meio da compreensão espiritual podemos demonstrar individualmente que somos senhores dessas qualidades. Para adquirir liberdade, não dependemos de uma evolução meramente material que se estende por décadas.

Mortais imperfeitos, tanto de sexo masculino como do feminino, são criações da mente mortal, a crença numa existência separada de Deus. O conceito humano estereotipado de mulher nos sugere por tradição que esta só consegue expressar de maneira limitada certos ótimos atributos, como a força e a lógica. Tais qualidades, supõe-se, pertencem mais ao sexo oposto, ao qual, por outro lado, não são atribuídas em grande abundância várias outras boas qualidades. Deus, entretanto, inclui em Si mesmo todas as boas qualidades. Ele é Um só e cada representante individual do homem — seja ele masculino ou feminino — reflete esse Um em toda a sua inteireza.