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Como libertar-se de um emprego insatisfatório

[Original em espanhol]

Da edição de março de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


Eu trabalhava para um grande complexo industrial. Apesar de estar ganhando um bom salário, o trabalho não me satisfazia. O serviço que inicialmente me haviam oferecido, no qual eu poderia usar meu preparo educacional e experiência, acabou nunca se materializando. Em vez disso, haviam-me dado uma posição totalmente incompatível com minhas habilidades e experiência anterior. Apesar de estar trabalhando muito, não havia satisfação de minha parte, nem de parte da Companhia.

Numa tentativa de corrigir a situação tive uma longa conversa com os gerentes encarregados de pessoal. Enviei mais de cem “curricula vitae” para empresas em todo o mundo. Procurei várias agências de emprego no país. Fiz uso de todos os contatos de que dispunha. A situação chegou a tal ponto que apelei para os elementos mais graduados da Companhia.

Mas não consegui nada. Ao contrário, as coisas pioraram, pois meus superiores perceberam que havia grande descontentamento de minha parte. Além de tudo, eu não me encontrava numa posição financeira que me permitisse deixar o emprego.

Como Moisés, vi-me no deserto, diante do Mar Vermelho. Mas, também como Moisés, eu sabia que tinha de haver uma solução. Estava consciente do que a Sr.a Eddy diz em Ciência e Saúde: “Os aleijados, os surdos, os mudos, os cegos, os doentes, os sensuais e os pecadores, a todos eu quis salvar da escravidão de suas próprias crenças e dos sistemas educacionais dos faraós, que hoje, como outrora, retêm os filhos de Israel em servidão. Vi diante de mim o terrível conflito, o Mar Vermelho e o deserto; mas continuei a avançar, com fé em Deus, confiante de que a Verdade, a forte libertadora, me guiaria para a terra da Ciência Cristã, onde as cadeias caem e os direitos do homem são plenamente conhecidos e reconhecidos.” Ciência e Saúde, pp. 226–227;

Compreendi que a liberdade é uma herança divina, uma qualidade de Deus refletida pelo homem real e espiritual, o qual é sempre a semelhança de Deus e que portanto não carece de nada. E reconheci que todos temos a responsabilidade de deixar para trás a escravidão de conceitos materiais e errôneos acerca da existência, e devemos procurar a terra prometida da compreensão acerca de Deus perfeito e do homem perfeito. Cada um de nós tem a capacidade de fazer isso, pois João nos diz: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus.” 1 João 3:1; E Paulo diz: “De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.” Gálatas 4:7;

Perguntei a mim mesmo: “Que compreensão acerca de Deus falta-me para que eu resolva esse problema? Admito uma situação na qual Deus não pode ajudar-me? Não, tal situação é possível!” Então pensei: “Se o presidente dessa Companhia tivesse prometido resolver o problema e dito que não deveria temer nada, não teria eu aceito isso com alegria e confiança? E Deus, meu Pai onipotente e sempre presente, e que me ama, acaso não prometeu a mesma coisa?”

Estas palavras da Bíblia vieram-me ao pensamento: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos” Prov. 3:5–7;, e “O Senhor firma os passos do homem bom.” Salmos 37:23. Raciocinei que ao confiar em Suas promessas eu estaria a salvo. Perdi o medo. Pela primeira vez em dois longos anos senti-me livre.

Alguns dias mais tarde o gerente chamou-me e disse que haviam decidido dispensar-me da Companhia. Apesar disso não ser o que eu esperava, agradeci sinceramente e disse-lhe o quanto sentia pelo fato de meu trabalho não ser mais necessário. O gerente informou-me então que apesar de não mais pertencer à empresa no momento, eu continuaria a receber o salário até encontrar um emprego satisfatório, e assegurou-me que eu não deveria preocupar-me com o tempo que isso tomaria. Além disso, a Companhia prazerosamente pagaria a passagem de avião e todas as demais despesas para qualquer cidade onde eu pensasse haver oportunidade de emprego.

O Mar Vermelho havia sido aberto para mim! A vara que havia feito isso era uma maior compreensão acerca do terno cuidado do Amor onipotente para com sua criação espiritual; uma melhor compreensão acerca da nulidade e falta de poder da carência e do mal. Confiantemente viajei para a cidade onde se localizava a empresa para a qual sempre desejara trabalhar a fim de oferecer meus conhecimentos, imbuído do desejo de beneficiar a humanidade. Quatro dias mais tarde estava empregado numa posição onde podia fazer uso de todo meu treinamento educacional e de minha experiência. Aprendi que não há poder separado de Deus que possa criar-nos obstáculos ou escravizar-nos com o objetivo de evitar que expressemos nosso direito divino de exercer a atividade certa.

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