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Consolando viúvas e viúvos

Da edição de junho de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


Algumas pessoas gostariam de casar novamente depois de transcorrido certo tempo de viuvez. Após anos de companheirismo feliz, talvez a solidão de um lugar vazio em frente à lareira seja deprimente. As mulheres poderão achar difícil dirigir os negócios do dia a dia, depois de se terem acostumado a delegar ao marido as tomadas de decisão. Já os homens possivelmente acharão terrível terem de voltar para uma casa vazia. Mas para ambos, ao se familiarizarem mais com a natureza real de suas próprias identidades espiritualmente completas como descendentes de Deus, as duras provações da viuvez se tornarão mais fáceis de vencer, sem ser necessário procurar outra pessoa para preencher o lugar. Surgem novos caminhos que os levam a contornar esse vale de separação e de tristeza até alcançarem um sentido de inteireza e de realização bem mais elevado do que haviam conhecido anteriormente.

Numa afetuosa mensagem enviada a uma viúva — a Sr.a McKinley, esposa do Presidente McKinley, que foi tragicamente assassinado em 1901 — escreve a Sr.a Eddy: “Minha alma se dirige a Deus para vosso apoio, consolo e vitória. Confiai nAquele cujo amor vos envolve.” E, mais adiante, continua: “O Amor divino jamais esteve tão próximo como quando todas as alegrias terrenas parecem tão distantes.” Então, conclui: “«Eu sabia que sempre me ouves», são as palavras de quem sofreu e venceu a aflição. Mantende essa atitude de pensamento, e é assim que esse espesso véu de tristeza será removido de vosso lar.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 290;

Muitos homens e mulheres, após o falecimento de seus consortes, foram maravilhosamente consolados pela compreensão da proximidade de Deus. Ao esforçarem-se por manter em pensamento a união presente e indissolúvel de Deus, o Amor divino, o Pai-Mãe de todo ser real, com Sua idéia, o homem, eles elevaram-se acima da tristeza e da solidão e conseguiram continuar a viver uma vida útil, feliz e realizada.

Hoje em dia, todos podem beneficiar-se dessa lei de Deus revelada pela Ciência Cristã. Na verdade, todos estão para sempre completos e satisfeitos em seu próprio ser. Não existe no universo de Deus um só homem ou mulher que não esteja ampla e permanentemente suprido de todas as várias qualidades do Amor divino. Na Epístola de Tiago nos é dito: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança.” Tiago 1:17;

O significado original da palavra “viuvar” é “isolar”. O termo acertadamente descreve a condição mental melancólica de muitos seres que se encontram sós depois de anos de casamento feliz. Com bastante freqüência, aqueles que enviuvaram submetem-se à sugestão mesmérica de estarem isolados não só da presença pessoal de um amigo querido, mas também das qualidades que consideram de vital importância em suas vidas — tais como a afeição desinteressada e um companheirismo reconfortante. Acreditam que essas qualidades dependem de uma pessoa que partiu, e naturalmente sentem-se privados delas. Para eles, a Ciência Cristã é uma bênção que os irá elevar de um estado de trevas e frustração para a paz espiritual de estarem cônscios de sua própria identidade perfeita como a de reflexo completo de Deus.

Reflexo é semelhança. Assim sendo, todos nós em nosso ser real somos a idéia ou imagem refletida de Deus, e incluímos todas as qualidades da natureza divina. Nem um sequer dos filhos ou filhas individuais de Deus jamais pode estar privado de uma única idéia ou qualidade espiritual. Realização, satisfação, paz, alegria, amor, harmonia, força espiritual e compreensão — todas essas e muitas outras qualidades importantes, pertencem a Deus e portanto a todos nós. O reflexo nunca está separado de sua origem, e assim sendo o homem nunca é deficiente, defeituoso, ou está separado de Deus, o único Ego ou Princípio imortal de todo ser. “O homem espiritual é a semelhança desse Ego”, escreve a Sr.a Eddy. “O homem não é Deus”, continua, “mas tal como um raio de luz que procede do sol, o homem, a emanação de Deus, reflete Deus.” Ciência e Saúde, p. 250;

Não só os filhos e as filhas de Deus são inseparáveis dEle, tal como os raios de luz são inseparáveis do sol, como também não existe nenhuma circunstância humana que possa causar separação entre os seres individuais deles e uma só das boas e perfeitas qualidades do Amor. Todas as qualidades e idéias da Vida, da Verdade e do Amor estão invariavelmente presentes na consciência de cada um.

Paulo disse: “Eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 8:38, 39. Essa é a lei do Princípio divino, o Amor, e a atitude mental a que se podem apegar tanto homens como mulheres quando tentados a abandonarem-se à autocomiseração que algumas vezes acompanha a experiência humana de estar isolado de sua esposa ou de seu marido.

Certamente que não estaremos sendo desleais para com os que partiram ou não os estaremos amando menos por causa da melhor compreensão de nossa própria inteireza. Ao contrário, nossa afeição para com eles será mais profunda pois estará baseada no Princípio, e mais livre pois despojada de preocupação egoísta. Será menos sobrecarregada de medo e do falso sentido de responsabilidade. Um tal amor espiritual é pura alegria. Tal amor remove o espesso véu de tristeza de um lar.

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