Algumas pessoas gostariam de casar novamente depois de transcorrido certo tempo de viuvez. Após anos de companheirismo feliz, talvez a solidão de um lugar vazio em frente à lareira seja deprimente. As mulheres poderão achar difícil dirigir os negócios do dia a dia, depois de se terem acostumado a delegar ao marido as tomadas de decisão. Já os homens possivelmente acharão terrível terem de voltar para uma casa vazia. Mas para ambos, ao se familiarizarem mais com a natureza real de suas próprias identidades espiritualmente completas como descendentes de Deus, as duras provações da viuvez se tornarão mais fáceis de vencer, sem ser necessário procurar outra pessoa para preencher o lugar. Surgem novos caminhos que os levam a contornar esse vale de separação e de tristeza até alcançarem um sentido de inteireza e de realização bem mais elevado do que haviam conhecido anteriormente.
Numa afetuosa mensagem enviada a uma viúva — a Sr.a McKinley, esposa do Presidente McKinley, que foi tragicamente assassinado em 1901 — escreve a Sr.a Eddy: “Minha alma se dirige a Deus para vosso apoio, consolo e vitória. Confiai nAquele cujo amor vos envolve.” E, mais adiante, continua: “O Amor divino jamais esteve tão próximo como quando todas as alegrias terrenas parecem tão distantes.” Então, conclui: “«Eu sabia que sempre me ouves», são as palavras de quem sofreu e venceu a aflição. Mantende essa atitude de pensamento, e é assim que esse espesso véu de tristeza será removido de vosso lar.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 290;
Muitos homens e mulheres, após o falecimento de seus consortes, foram maravilhosamente consolados pela compreensão da proximidade de Deus. Ao esforçarem-se por manter em pensamento a união presente e indissolúvel de Deus, o Amor divino, o Pai-Mãe de todo ser real, com Sua idéia, o homem, eles elevaram-se acima da tristeza e da solidão e conseguiram continuar a viver uma vida útil, feliz e realizada.
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