Estaremos nós, tal qual aquela vítima de outrora,
Junto às águas de Betesda adormecidos,
Julgando reais alguns sonhos vãos ou de temor:
Sentido pessoal, doença, pecado ou luto?
Atendamos às três ordens incisivas
Daquele a quem todos os males eram ocasiões redivivas
De saber e provar que Deus é Tudo.
“Levanta-te”, disse Cristo Jesus.
O esforço honesto e a humildade pura e serena,
Acima da apatia humana se podem alçar;
O pensamento impoluto e livre das canseiras terrenas,
Acima do sonho mortal precisa pairar.
“Toma o teu leito”, disse ele.
Implacáveis sejamos com as falsas premissas,
Que nos atraíram e em que iludidos talvez repousemos;
E o Consolador, a onipotência da Mente, o Amor
Que nos exalça e forte nos faz, sem temor busquemos.
“E anda”, o Cristo requer.
Então, tendo elevado o nosso pensar e jogado fora
Tudo o que é falso, daremos provas agora
Das verdades mais simples e das que mais profundas são.
Muitos e muitos anos de sofrimento logo fugiram
Ante essas três ordens, junto àquele antigo tanque.
O Cristo, nosso Salvador, a todos lança ainda
Este desafio: “Levanta-te, toma o teu leito, e anda.”
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