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Não acuse nem condene — perdoe!

Da edição de junho de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


“Agora veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia, e de noite, diante do nosso Deus.” Apoc. 12:10;

Se os entes humanos em geral se compenetrassem da quantidade de doença, destruição e sofrimento que são causados pelo pensamento que se entrega à acusação pessoal e ao pensamento condenatório, poriam um paradeiro a essa mania. O acusador no nosso pensamento é coisa perigosa. Depois da acusação vem sempre um estado condenatório do pensamento. A acusação pessoal e a condenação pessoal estão entre as piores formas do ódio, embora isso não seja reconhecido por grande número de pessoas. Não há amor nessa maneira de pensar.

Nosso grande Guia, Cristo Jesus, detectava o acusador e se recusava a abrigá-lo. Por exemplo, em certa ocasião os escribas e fariseus lhe trouxeram uma mulher apanhada em adultério (V. João 8:3–11). Diziam que a lei exigia que ela fosse apedrejada, mas que foi que ele disse? Jesus não respondeu mas agachou-se e pôs-se a escrever na terra. Continuaram a fazer-lhe perguntas, e por isso se ergueu e lhes disse: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire pedra.” Com isso todos eles se retiraram, e Jesus foi deixado a sós com a mulher. Disse-lhe ele: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? ninguém te condenou?” E quando ela lhe disse que nenhum deles a condenara, ele disse: “Nem eu tampouco te condeno; vai, e não peques mais.” Jesus não acusou a mulher nem os homens. Ele repreendeu os erros que pretendiam estar entranhados neles.

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