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Harmonia sustentada pelo Princípio

Da edição de junho de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


O estudo da Bíblia à luz da Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris'tiann sai'ennss. é uma aventura em descobrir coisas. Para nossa alegria, descobrimos que Deus é totalmente bom e que em Seu plano, no que a nós se refere, só há harmonia perfeita e bem invariável. Por exemplo, lemos no livro de Deuteronômio: “Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça: é justo e reto.” Deuter. 32:4;

É com base em tais afirmações que a Ciência Cristã descreve Deus como Princípio divino. Essa definição desvenda uma nova maneira de a humanidade compreender a Divindade. Impele-nos a olhar além do conceito que considera Deus como um mortal magnificado e a ver a noção sanadora mais elevada de Sua natureza infinita. Vemo-Lo como a própria entidade da harmonia, como Mente incorpórea e imutável, ou Causa Primária. Isso está de acordo com a auto-revelação de Deus a Moisés na sarça ardente, quando Ele proclamou-Se como o Eu Sou — a infinita consciência ou Vida, o Ser ilimitado a quem Cristo Jesus se referia como o Pai, e a quem demonstrou ser o Amor. Tiago, na sua epístola, fala de Deus como o “Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança” Tiago 1:17;.

Mary Baker Eddy diz: “Quando compreendido, achamos que Princípio é o único termo que transmite plenamente as idéias de Deus, — Mente única, um homem perfeito, e a Ciência divina. À medida que o Princípio divino for compreendido, a onipotência e onipresença de Deus aparecerão aos mortais, e a noção de um corpo presente em toda parte — ou de uma Mente infinita partindo de um corpo finito, e que retorna a ele — desaparecerá.” Não e Sim, p. 20;

No nosso estudo da Ciência Cristã, quando pela primeira vez encontramos esse termo novo, embora esteja ele subentendido na Bíblia a designar Deus, poderá ele parecer frio e abstrato. Podemos ficar confusos devido ao uso comum dado ao termo “princípio” em certas disciplinas humanas. É fato que os princípios da matemática e os princípios da harmonia na música apontam para a ordem e a exatidão do Princípio divino. Mas há uma diferença muito importante. O princípio-Deus é o Ser autoconsciente, a própria Vida. As leis da matemática e da música não o são. O Princípio-Deus é o Ego infinito, ou individualidade. É o Amor vivente que cria e anima seu universo de idéias espirituais e que o mantém em harmonia imutável.

Pelo fato de a Bíblia revelar que a natureza do homem é espiritual e harmoniosa — a imagem ou reflexo da natureza de Deus — segue-se que o homem forçosamente é governado a todo momento pelo Princípio. A Sr.a Eddy, Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, nos diz: “Se Deus é o Princípio do homem (e Ele o é), então o homem é a idéia de Deus; e essa idéia não pode deixar de expressar a natureza exata do seu Princípio — tal como a bondade não pode deixar de apresentar a qualidade do bem.” Miscellaneous Writings, p. 78;

Na prática da Ciência Cristã é vital compreender este relacionamento científico. Precisamos perceber que o homem é tão inseparável de sua fonte perfeita como os raios de sol são inseparáveis do próprio sol. O Princípio divino é a substância, a vida e a inteligência de sua idéia perfeita, e a persistente afirmação e realização dessa unidade do bem eleva e harmoniza o pensamento humano, trazendo ao corpo a saúde e o vigor.

Um modo de pensar e de viver desprovidos de princípio é o que produz a doença. A Ciência Cristã mostra que o medo, o ódio, a luxúria, a desonestidade e a preguiça são discordantes por natureza. Obscurecem e perturbam a mente humana e, a não ser que sejam corrigidos, exteriorizam-se como desarmonia corpórea. Tal como a desobediência às regras aceitas da harmonia produz dissonância indesejada, assim a indiferença ou a deliberada desconsideração às regras do Princípio do pensar e da conduta corretos levam a discórdias, em nossos corpos bem como em nosso ambiente.

Mas tão logo seja compreendido e afirmado em espírito de oração que a Mente única é Tudo e é perfeita, inicia-se um processo de purificação. Verificamos que essa Mente é o Princípio consciente que transmite ao homem todo pensamento real. Com base nisso, os pensamentos divinos e harmoniosos são acalentados com gratidão, enquanto que os pensamentos desprovidos de princípio passam a ser encarados como sugestões hipnóticas e são rejeitados e vigorosamente eliminados da consciência.

A Sr.a Eddy escreve: “A Ciência Cristã classifica os pensamentos do seguinte modo: Os pensamentos corretos são realidade e poder; os pensamentos errôneos são irrealidade e carecem de poder, possuindo a natureza dos sonhos. Os bons pensamentos são potentes; os maus pensamentos são impotentes, e devem aparecer como tal. Prosseguindo com essa classificação, aprendemos que os pensamentos doentios são irrealidade e fraqueza; ao passo que pensamentos sadios são realidade e fortaleza.” ibid., p. 252;

Cristo Jesus compreendia claramente a harmonia, a ordem e a retidão invariável do Princípio divino. Isso está claramente implícito no seu conselho: “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” Mateus 5:48. Para ele, a evidência física de cegueira, insanidade, paralisia e, até mesmo, a da própria morte, nada mais era que mentirosa sugestão da ausência do Princípio. Ele a destruiu com o conhecimento exato de que a lei divina é suprema e invariavelmente harmoniosa.

Poderemos tentar igualar a obra sanadora de Jesus na proporção em que observarmos cuidadosamente a humilde boa vontade que lhe possibilitou obedecer à lei da harmonia — e então nos empenharmos em pôr em prática essa humildade. Isso mostrará que nossa primeira necessidade é harmonizar nosso pensamento com o espírito da Verdade. Para curar como ele o fazia, precisamos fundir-nos em qualidade com o Princípio divino, de modo que a Mente única e perfeita exerça controle completo sobre cada um de nossos pensamentos, motivos e atos.

As curas instantâneas ocorrem quando nos aproximamos um pouco desse estado puro da mente. Elas se darão com maior freqüência quando Deus, o Princípio divino, for mais plenamente reconhecido como o único legislador, a verdadeira Vida e Mente de toda a criação.

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