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Como neutralizar influências magnéticas

Da edição de fevereiro de 1976 dO Arauto da Ciência Cristã


Um dos fatos espirituais que podemos vir a entender por meio da Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris’tiann sai’ennss., e que mais liberdade traz, é o de que Deus é o único Eu ou Ego, que Deus é Amor divino, a essência de tudo o que é real. Mediante inspiração espiritual, acrescida de ampla e profunda humildade, podemos começar a sondar as profundezas dessas verdades, que estão no âmago da revelação da Ciência Cristã e se encontram na base de suas curas.

Quando chegamos a sentir que o ser divino é a nossa própria identidade — que somos feitos à imagem do Espírito — almejamos manter tal sentimento. Contudo, freqüentemente — ou, até mesmo, quase sempre, para a maioria de nós — isso parece difícil de se conseguir. Por quê? Porque parece haver uma influência oposta que quer manter nosso pensamento preso e enleado em crenças materiais. Essa pretensão é magnetismo animal. Quer arrastar nosso pensamento para a animalidade, a materialidade e a personalidade mortal que parecem dificultar e obscurecer a nossa compreensão e a vivência da pura verdade do ser, e querem deter o nosso pensamento.

Mas a vacuidade dessa influência está desvendada e neutralizada em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy. Afirma ela: “Na Ciência Cristã, magnetismo animal ou hipnotismo é o termo específico para o erro, ou seja, a mente mortal. É a crença errônea de que a mente esteja na matéria, e que seja tanto má quanto boa; que o mal seja tão real como o bem, e mais poderoso. Essa crença não tem uma única qualidade da Verdade.” Ciência e Saúde, p. 103;

O que o magnetismo animal teria por alvo fazer e o que faz mesmo, são — no âmbito da ilusão — duas coisas inteiramente diferentes. Mas ambas, as pretensões e as pretensas atividades, nunca saem do mundo dos sonhos de uma hipotética mente material que se decepciona a si mesma. Como um passo para negar inteiramente o magnetismo animal, por não ser entidade ou pretensão, nos é possível verificar que ele nunca pode achegar-se ao nosso eu real, porque na Ciência estamos sempre abrigados no Amor divino, como idéias do Amor. O máximo que o hipotético magnetismo animal pode fazer é pretender, persuadir, falar, sugerir. Jamais pode agir. No instante em que começamos a admitir que o magnetismo animal não tem poder de agir porque é sempre um nada estático e imóvel, passamos a livrar-nos dele.

O magnetismo animal pode ter a pretensão de tornar material o nosso pensamento, de provocar acidentes, de desviar-nos de nossa procura da Ciência da Vida, de retardar ou negar o nosso tratamento pela Ciência Cristã, de dar impulso a decisões errôneas, de anestesiar-nos a fim de ficarmos insensíveis às suas decepções. Mas apesar das suas pretensões nunca pode conseguir nada, a não ser a sua própria destruição. Se o magnetismo animal fosse uma espécie de inteligência — o que decididamente não é — ia querer que acreditássemos nele e agíssemos em função dessa crença. Mas na medida em que percebemos sua nulidade e impotência, e baseamos o nosso modo de vida nessa percepção, defendemonos do magnetismo animal e dele nos desfazemos. A respeito de uma fase do magnetismo animal, Cristo Jesus afirmou: “Vem o principe do mundo; e ele nada tem em mim.” João 14:30.

O “eu” mortal, pelo qual o magnetismo animal quer falar a fim de dar-se identidade, não é “eu” nenhum, já que Deus — o bem infinito e duradouro — é o único Ego. Na proporção em que estamos atentos a esse estratagema do magnetismo animal, recusamos permitir que o “eu” da mente mortal — junto com sua imposição de um sentido material do homem e do universo — se insinue em nosso pensamento e nos mesmerize. Na medida de nossa espiritualidade, o magnetismo animal nada encontra no nosso pensamento em que possa pendurar o seu falso “eu”.

O magnetismo animal nunca é uma realidade pela qual devemos ficar fascinados ou com que devemos ficar assustados. Mantém-se só como pretensão, contudo não é pretensão que a gente ignore. Por meio de compreensão espiritual, despojamos o magnetismo animal da iniciativa que ele pretende exercer. Entretanto, não é suficiente darmo-nos conta de que o magnetismo animal tem apenas o poder que lhe atribuímos. É preciso que o despojemos do pressuposto poder que ele, o magnetismo animal, sempre pretendeu ser inerente à sua natureza má.

Pode ser que evitemos lidar com o magnetismo animal porque nos parece uma coisa desagradável de fazer, depressiva e que mata toda a inspiração. Mas essa sugestão de onde vem? Vem da persuasão mentirosa de haver vida e inteligência na matéria — vem do próprio magnetismo animal — que cada um de nós tem de vencer, se é que almeja viver na consciência do Amor divino.

É o próprio magnetismo animal que nos faz usar impensadamente, às vezes, a expressão “magnetismo animal”, para impor a outros as nossas opiniões. Um exemplo seria sugerir que “os que estão insatisfeitos (ou satisfeitos) com o jeito de se fazerem as coisas na igreja, estão sendo enganados pelo magnetismo animal”, quando isso não passa de um juízo pessoal. O mesmerismo já esteve em ação mais cedo, quando — no próprio pensamento de quem fala — foi admitida a sugestão de que a Igreja é uma organização material administrada por mortais, e que ambos, tanto a Igreja como os nossos colegas, estão desligados da Mente infinita, a inteligência divina.

O Cristo — o desdobramento e o fiador da infinidade do Amor — está sempre ativo em toda parte e é poderoso para evitar que o magnetismo animal alguma vez simule realidade, presença, poder, influência ou entidade. O Cristo mostra que na pura realidade do Espírito não há, em parte alguma, algo de material ou pessoal em que o magnetismo animal possa agir ou acerca de que possa fazer sugestões. Tudo o que na verdade há, é Deus, o bem, e Sua benevolência sem fim.

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