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O custo de vida

Da edição de março de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Existe remédio para combater a elevação de preços? Existe remédio para combater o medo, a preocupação e o desalento quanto à perspectiva econômica?

Sim, há um remédio infalível, e com ele Cristo Jesus supriu a humanidade. Após ter falado na necessidade de comer e vestir e de ter assegurado a seus ouvintes que Deus, nosso Pai celestial, sabe de nossas necessidades, disse ele: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33; Quando pomos as coisas mais importantes em primeiro lugar, como nos aconselha esse trecho bíblico, vemos esta palavra “acrescentadas” em seu verdadeiro significado e isso evita que nos perturbemos ante o custo do que é humanamente indispensável.

Será praticável essa orientação traçada por Jesus? Sim, realmente é. Durante muitos anos, a vantagem da obediência a essa advertência de Jesus foi comprovada em minha vida, e sou realmente grato por esse ensinamento. A medida que nosso pensamento se modifica, passando de uma base material para uma base espiritual, vemos que nos tornamos cada vez menos preocupados com a elevação dos preços e cada vez mais preparados para confiar nosso bem-estar à sabedoria dAquele que criou o universo. Asseguramo-nos cada vez mais de que sempre, e em qualquer lugar, o preço da verdadeira vida é a obediência total aos mandamentos de Deus. Quando nos apercebemos disso e compreendemos até certo ponto que nosso verdadeiro ser não pode ser atingido pela elevação dos preços, nosso pensamento se torna inteiramente livre para aceitar os benefícios da vida espiritual e de suas bêncãos.

O custo da verdadeira vida nunca se altera. Em razão de sua natureza, ele deve permanecer invariável, inteiramente imune aos altos e baixos dos valores mundanos. Cristo Jesus revelou o verdadeiro custo de vida, quando disse: “A vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3; A necessidade imperativa não é ter dinheiro, e sim, conhecer a Deus. É claro que isto não custa nada em termos de dinheiro, mas exige de cada pessoa devoção, dedicação e obediência a Deus. É sempre útil reconhecer com gratidão que o homem, em seu único e verdadeiro ser, é inseparável de Deus e que, portanto, não é atingido pelas exigências falsas e mentirosas do sentido mortal.

A iluminação espiritual pode tornar evidentemente manifesta a elevada posição do homem como filho de Deus, da qual ele nunca decaiu. O homem reflete todas as qualidades sustentadoras e revigorantes de sua origem divina, qualidades essas que, embora não possam ser compradas a dinheiro, têm, realmente, valor inestimável. Na criação de Deus tudo é bom, infalível e está sempre à nossa disposição, e Deus requer de nós que nossas perspectivas de vida se coadunem com essas condições ideais.

Nunca devemos permitir que as condições e as situações mundanas exerçam má influência em nosso pensamento. O que temos a fazer, quando nos sentimos inclinados a nos perturbar por causa do custo de vida, é corrigir o nosso pensamento. Mantermo-nos atentos a esse respeito nos ajudará a sanar o pensamento da humanidade e a elevá-lo a um plano mais alto e mais harmonioso. A criação de Deus, que inclui o homem, é completa e perfeita, é o produto da inteligência e da sabedoria divinas, alimentada e sustentada pelo Amor divino.

A fé e a confiança em Deus, ao invés da ansiedade e da preocupação, trazem resultados construtivos para a experiência humana. O conhecimento espiritual — o conhecimento do que é verdadeiro e do que não é verdadeiro — impede-nos de cair no mais profundo desespero. Precisamos olhar na direção certa quando as situações terrenas nos afligem. Assegurarmo-nos de que os nossos pensamentos refletem a Deus, não obstante as condições terrenas adversas e mantermo-nos em consonãncia com Ele, ao invés de nos determos mentalmente nos quadros dolorosos que a mente mortal nos apresenta, trarão à nossa experiência humana as idéias divinas que nos confortam, sustêm e elevam. Gradativamente nos tornaremos conscientes da vida como Deus a conhece e permaneceremos imperturbáveis frente às crenças terrenas flutuantes.

O progresso espiritual nos habilita a discernir as crenças da existência material em sua justa perspectiva. Estaremos mais capacitados a observar seu caráter temporário, tomar atitudes próprias para corrigi-las, e prosseguir com a tarefa de importãncia total que é ampliar nosso conhecimento do verdadeiro eu — o eu que não é mantido nem sustentado por meios materiais, mas sim por Deus, o Amor divino, e só por Ele. A Sr.a Eddy indica o caminho, fazendo com que o pensamento se volte das necessidades materiais temporárias para a necessidade de importãncia vital, quando nos diz no livro-texto da Ciência Cristã: “Aquilo de que mais necessitamos, é a oração motivada pelo desejo fervoroso de crescer em graça, oração que se expressa em paciência, humildade, amor e boas obras.” Ciência e Saúde, p. 4.

A Ciência Cristã é prática. Ela abre o caminho para que todos tenham uma vida de paz e alegria espiritual inabaláveis, de saúde e santidade, em conformidade com a vontade, ou a lei, de Deus, libertando-se, cada vez mais, dos problemas que se relacionam com a crença em uma vida à parte de Deus, a única Vida. A dedicação e a devoção, porém, são qualificações vitais e indispensáveis para atingirmos a meta.

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