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Você nunca poderá deteriorar

Da edição de março de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Você — na sua identidade verdadeira como expressão da Vida divina — nunca irá deteriorar. O homem, a criação da Vida, não está mais propenso a declínio e desintegração do que a Vida imortal.

Ainda que estejamos bastante persuadidos de que nossa saúde e bem-estar se encontram em declínio, isso jamais pode aplicar-se ao nosso ser real. Tudo quanto pode deteriorar e definhar é o falso conceito do homem como corpóreo. A deterioração das falsas concepções do ser real é inevitável, porque elas nunca tiveram validade alguma. A Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss) acelera o desaparecimento dos falsos conceitos na existência individual. Explica como podemos elevar-nos da letargia de crer que vivemos numa moldura física e num universo material, para a compreensão do ser infinito do homem como idéia da Vida. Apesar de parecer que esse despertar seja um processo gradativo, isso não justifica um só momento de atraso em dar início ao nosso despertar.

A deterioração do vigor e das faculdades está quase sempre associada com o passar dos anos. Podemos desafiar essa pretensão com a Ciência da Vida. Podemos começar com a imortalidade — a perpetuidade — e a infinidade da Vida. A Vida divina não inclui nem conhece instantes de tempo, nem eras intermináveis. Você, como idéia da Vida, vive na eternidade, e não no tempo, e a sua identidade verdadeira não pode deteriorar por causa de um aparente decorrer de anos. A Vida e sua idéia, o homem, são inseparavelmente um só — são distintos como causa e efeito, mas nunca existem em lugares diferentes um do outro. A Vida e sua expressão coexistem em toda a realidade.

Podemos ir ainda além. Não só é verdade que Deus e o homem não podem deteriorar, como também é verdade que não pode deteriorar todo o bem, a infinidade de idéias espirituais que o homem inclui. Ainda que seja familiar aos Cientistas Cristãos o trecho de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, no qual Mary Baker Eddy descreve o homem que a Vida constitui, nunca é possível ponderá-lo e assimilá-lo demais: “Ele é a idéia composta que expressa Deus e inclui todas as idéias corretas; é o termo genérico para tudo o que reflete a imagem e a semelhança de Deus; é a identidade consciente do ser, tal como ela é revelada na Ciência, na qual o homem é o reflexo de Deus, ou a Mente, e portanto é eterno; é aquilo que não tem mente separada de Deus; aquilo que não tem uma só qualidade que não derive da Divindade; aquilo que não possui vida, inteligência, nem poder criador próprios, mas reflete espiritualmente tudo o que pertence a seu Criador.” Ciência e Saúde, p. 475;

As idéias corretas de inteligência, saúde, substância, suprimento e domínio, que o homem inclui, não podem sofrer a erosão das pretensões de doença, envelhecimento, economia nacional fraca, ou qualquer outra irrealidade que a consciência material parece impor-nos ou fazer-nos crer verdadeiras. Idéias corretas, espirituais, não degeneram porque o Espírito eterno é delas a substância e a causa. Quando parece que estamos sofrendo tal deterioração, podemos comandar as energias espirituais que a Vida nos concede e resistir até que esteja clara e demonstrada a impossibilidade de que tais pretensões tenham poder. Coisa alguma pode, realmente, impedirnos de encetar agora mesmo essa tarefa.

Maior coragem teremos de executá-la, se entendermos que, seja o que for que pareça resistir à prova de que a Vida divina é total, ou pareça retardar tal prova, está condenado para sempre, a partir do próprio momento de sua concepção fraudulenta. A Vida não pode degenerar ou deteriorar. O homem não pode degenerar ou deteriorar. Tudo o que parece deteriorar é a crença material, e este é de fato o seu destino. É inevitável que decaia e desapareça, porque jamais existiu de verdade: foi sempre tão mitológica quanto Adão e Eva. Com relação aos dizeres de Gênesis 3:11, 12, a reveladora da Ciência da Vida, a Sr.a Eddy, explica: “A materialidade, tão repulsiva a Deus, já se revela na rápida degeneração do osso e da carne tomados de Adão para formar Eva. A crença na vida e na inteligência materiais piora a cada passo, mas o erro aparentemente tem o seu dia e se multiplica até o fim desse dia.” ibid., p. 533;

O medo de sofrer, de adoecer, de empobrecer e de morrer parece propiciar a degeneração de nossa saúde, finanças ou faculdades mentais. O medo mortal não só provém de admitir-se que o homem seja — finito e mortal, frágil e dispensável, mas também quer induzir a tal admissão. A verdade demonstrável é a de que o homem não é mortal nem pode sê-lo, e de que toda idéia espiritual da Vida é indispensável à Vida, é algo necessário para que a Vida se manifeste plenamente. Não existem temores do passado, do presente ou do porvir na consciência divina, que é a própria Vida, e portanto não há, em parte alguma, temores como esses para se objetivarem como dificuldades físicas ou declínio físico.

Poderíamos dizer que um dos temas centrais da Bíblia — do Gênesis ao Apocalipse — é o da indestrutibilidade e permanência da Vida divina e do homem, e o da deterioração inevitável, a anulação total e definitiva, das mentiras a respeito da Vida e de sua idéia. Isso está preeminentemente claro na vida e nas palavras de Cristo Jesus. A vida dele nunca mostrou deterioração; muito ao contrário, mostrou força espiritual acumulada, cuja culminação foi sua ressurreição e ascensão. Ainda que reconhecesse as dificuldades que estão ligadas a um sentido de existência material e mundano, Cristo Jesus compreendia integralmente a natureza permanente da Vida divina, do homem e do universo. E ele encorajou-nos, dizendo: “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33.

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