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O magnetismo animal: base da infelicidade

Da edição de março de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Numa época de minha vida quando tudo estava indo bem e ia ficando cada vez melhor, eu tinha todos os motivos para ser feliz e sentir-me seguro. Em vez disso, eu estava deprimido e com medo, e não podia encontrar a razão desse meu estado. Buscando uma resposta — ou antes a solução, estudei a Bíblia e o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde pela Sr.a Eddy. Queria ver a lei de Deus como a única lei em ação em minha vida e sentir a paz e a alegria que eu sabia vir de se habitar com Deus. Mas, por mais que eu reivindicasse diligentemente o controle da lei divina, ainda assim a ansiedade persistia.

Certa noite despertei de um sono agitado e com pesadelos. Naquela hora foi como se uma voz interior autoritária me dissesse: — Declare que você tem uma só Mente, Deus, e que não existe nenhuma outra. — Segui as instruções recebidas. Então a “voz”, que, não resta dúvida, era intuição espiritual, falou novamente: — Trate da sugestão mental agressiva. Negue a existência de várias mentes, a suposição de haver uma mente mortal, a noção de que haja uma mente separada de Deus. — Acendi a luz de minha cabeceira e estudei em meus livros cerca de meia hora, até que senti que havia readquirido domínio sobre meu próprio pensamento.

Na manhã seguinte fui a uma Sala de Leitura da Ciência Cristã e pesquisei sobre magnetismo animal, sugestão mental agressiva, e mesmerismo. Encontrei uma passagem que me mostrou que eu estivera enganado em pensar que o mesmerismo era um termo que se referia apenas ao controle hipnótico de uma vontade humana sobre outra mentalidade. Pode significar muito mais do que isso. No livro-texto, a Sr.a Eddy ressalta certa distinção: “A grande diferença entre o mesmerismo voluntário e o involuntário consiste em que o mesmerismo voluntário é produzido conscientemente e deve causar, como de fato causa, sofrimentos a quem o pratica, ao passo que o automesmerismo é produzido inconscientemente, e é por seu próprio erro que o homem muitas vezes aprende.” E a seguir, diz ela: “No primeiro caso compreende-se que a dificuldade é uma ilusão mental, enquanto no segundo acredita-se que o infortúnio é um efeito material. Num caso emprega-se a mente humana para eliminar a ilusão, mas no outro, recorre-se à matéria.” Para que o pensamento de alguém fique mesmerizado, não é preciso um homem de capa preta que balança de um lado para o outro um relógio de ouro preso a uma corrente; o pensamento pode ser mesmerizado pela crença na matéria e no efeito material. A Sr.a Eddy conclui o parágrafo sobre os dois aspectos do mesmerismo, dizendo: “Em realidade, ambos têm sua origem na mente humana e só podem ser curados pela Mente divina.” Ciência e Saúde, p. 403;

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