Ouvi a mensagem da Ciência Cristã pela primeira vez através de um programa de rádio. Naquela época, minha situação parecia desesperadora. Encontrava-me sozinha com três crianças, tinha grandes dívidas, estava doente e semiparalítica. Orava a maior parte do tempo e, enquanto pesquisava a Bíblia, esperava resposta de Deus. O programa de rádio da Ciência Cristã atendeu às minhas aspirações: ouvi acerca de um Deus bom e justo, que é infinito e supremo, e da cura por se ir diretamente a Deus, sem intermediário.
Algumas semanas mais tarde, quando eu estava para ser hospitalizada — pois vivia caindo sem razão aparente — tive prova do poder curativo de Deus. Havia meditado durante meses sobre os seguintes textos bíblicos (Gênesis 1:2, 27): “O Espírito de Deus pairava por sobre as águas”, “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem”, e (João 1:1) “No princípio era o Verbo.” Eu estava só, havia caído e jazia no chão. Num ímpeto de oração clamei a Deus e consegui tocar nessas verdades primordiais de Sua criação perfeita. Imediatamente tudo parou de girar à minha volta. Eu estava curada.
Nem um pouco surpresa, levantei-me radiante, não contando nada a ninguém, mas procurando sinceramente compreender a Deus, o Amor. Disse: “Mostra-me Pai, como fazer para curar o resto.” O “resto” consistia de problemas da coluna, dos pulmões e outros órgãos, bem como de minhas mãos que não conseguiam segurar nada. Tudo isso resultara de ferimentos por granada recebidos vinte e seis anos antes, durante a guerra. Em anos mais recentes, eu ficava deitada sobre uma tábua a maior parte do tempo.
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