Foi com vários dedicados professores da Escola Dominical que adquiri certa compreensão da Ciência Cristã e do seu poder curativo. Recentemente atingi a idade de vinte anos e, como ex-aluna da Escola Dominical, desejo estender meu apreço a todos os homens e mulheres dedicados, em todo o mundo, que dão de si e de seu profundo amor pela Ciência Cristã, lecionando na Escola Dominical. Estou colhendo, diariamente, os benefícios de menha experiência na Escola Dominical — e espero fazê-lo continuamente.
Há pouco tempo, enquanto visitava uma amiga em outro estado, fui envolvida num grave acidente automobilístico. O carro ficou imprestável. Lembro-me de haver repetido silenciosamente “a exposição científica do ser” do livro Ciência e Saúde, logo após o choque de nosso carro contra um muro de pedra. Encontrei grande conforto nas palavras (p. 468): “O Espírito é o real e eterno; a matéria é o irreal e temporal.” Os demais passageiros do carro não sofreram ferimentos sérios, mas eu tinha cortes e talhos profundos na face, pois passara com a cabeça pelo pára-brisa. Orando fervorosamente e regozijando-me em minha perfeição natural como filha de Deus, e na beleza que não podia ser maculada, não senti nenhuma dor. Sabia que “sob a Providência divina não pode haver acidentes, porquanto na perfeição não há lugar para a imperfeição” (Ciência e Saúde, p. 424).
Senti-me totalmente envolvida pelo amor de Deus, e sabia que, de fato, assim estava. A boa disposição e o amor que pude expressar para com as pessoas à minha volta eram apenas evidências naturais de que nada podia interpor-se entre Deus e Sua idéia, o homem. Eu sabia que acidentes eram impossíveis sob a lei da harmonia, estabelecida e mantida por Deus, e que eu não podia sofrer más conseqüências.
O médico do hospital para o qual fui levada de ambulância estava muito preocupado com os cortes na minha face, que pudessem deixar cicatrizes feias. Fiquei sensibilizada por sua aflição sincera e assegurei-lhe que minha beleza nunca poderia ser desfigurada; estava a salvo e pura na proteção de Deus. Pedi que os cortes fossem cobertos com pequenas ataduras comuns, ao invés de com os pontos e bandagens que ele havia sugerido, e ele, relutantemente, concordou. Negando-me a dar poder ou realidade à situação, recebi alta do hospital em bem pouco tempo.
Ao voltar ao hotel, naquela noite, e ver meu reflexo num espelho, tive de rir da figura de face inchada, quase completamente coberta de pequenos esparadrapos. Repentinamente, a idéia de meu ser separado de Deus e sujeito a falsas leis da matéria pareceu ridícula. O incidente passou, então, a ser no meu pensamento algo não acontecido — simplesmente perdeu sua realidade — e reconheci que a cura já ocorrera.
Para grande surpresa dos que me rodeavam, continuei o restante de minha visita, juntamente com minha amiga, sem empecilhos.
Ao voltar para casa no dia seguinte, pude retirar duas ataduras. Em menos de uma semana eu havia retirado todas — sem que ficasse traço de corte em minha face. Regozijo-me por essa prova da proteção divina.
Norwell, Massachusetts, E.U.A.