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Gratidão pelo sistema

Da edição de dezembro de 1978 dO Arauto da Ciência Cristã


O Cientista Cristão é grato não só pela liberdade que recebe na cura mas também pelo sistema de metafísica que o capacita a entender o suficiente a respeito de Deus, para ser curado. Se nosso apreço pelo sistema de cura diminui, talvez diminua a nossa capacidade de praticá-lo.

De um ponto de vista imparcial, a cura pela Ciência Cristã é virtualmente um milagre para o pensamento humano. Os diversos sistemas de medicina material ora existentes levaram vários milhares de anos para se desenvolverem. Em cem escassos anos a prática da cura pela Ciência Cristã provou por si mesma ser um sistema de cura eficaz e legítimo. Muitas famílias hoje o vêm praticando por mais de quatro gerações. Este sistema é o restabelecimento da cura cristã primitiva. Deus e Sua bondade infinita são aceitos como o Tudo. O homem é reconhecido como espiritual — expressão da própria natureza de Deus.

Pessoas de todos os continentes do globo e virtualmente de todas as profissões constataram que entender a perfeição de Deus e do homem traz às discórdias humanas poderosos resultados curativos. A mulher que escreveu o livro-texto deste sistema, a Sra. Eddy, declara: “Desde que a autora descobriu o poder da Verdade para o tratamento da doença, bem como para o do pecado, seu sistema foi testado a fundo, não lhe tendo sido encontrada falha alguma; mas para alcançar as alturas da Ciência Cristã, o homem tem de viver em obediência ao Princípio divino dessa Ciência.” Ciência e Saúde, pp. vii-viii;

Como sistema de cura legítimo e reconhecido, a Ciência Cristã, num período relativamente breve de tempo, conquistou aceitação significativa. O direito de praticar a cura pela Ciência Cristã está firmemente estabelecido tanto nos Estados Unidos como em outros países.

Em anos recentes um relatório sobre a medicina preventiva continha esta observação: “... há um segmento da população que recebe pouco — ou nenhum — cuidado médico, e no entanto mostra todos os indícios de ser tão saudável quanto as pessoas que recebem cuidado médico de qualidade. São os Cientistas Cristãos.” Dr. Richard S. Wilbur, citado num relatório de pesquisa (Chicago: Charles D. Spencer & Assoc., Inc., 1970);

Um artigo no New England Journal of Medicine, intitulado “A Ciência Cristã e a Medicina Comunitária”, reconhece que os sistemas convencionais de tratamento da saúde podem aprender algo dos Cientistas Cristãos: “O Departamento [estadual] de Saúde Pública tem uma oportunidade ímpar de aprender de um grupo de pessoas que estão contentes com o seu próprio sistema de tratamento da saúde.” E conclui: “... organizadores e administradores de programas comunitários sobre a saúde devem estar preparados para o momento em que alguns dos seus constituintes, que talvez tenham descoberto outra opção que lhes proporcione boa talvez e contentamento com um estilo de vida produtivo, decidirem-se a não participar dos programas convencionais.” The New England Journal of Medicine, 14 de fevereiro de 1974, p. 402;

Dizem os Cientistas Cristãos que estão praticando o sistema de cura pela Ciência Cristã no seu pleno potencial? Não. Compreendem que se encontram nos estágios iniciais de cumprir o mandado de Cristo Jesus que lhes ordena fazer as obras que ele fez. Não se sentem embaraçados por admitir que há vezes em que na mais profunda humildade perguntam, como o fizeram os discípulos que não conseguiram curar o jovem epiléptico: “Por que não pudemos nós expulsá-lo?” marcos 9:28;

“Oração e jejum” foi o que Jesus exigiu em resposta a essa pergunta, e a certeza de que “a oração e o jejum” hão de por fim ter o seu efeito trouxe ricas recompensas a muitos. Às vezes, quando as provações são duras, amigos bem-intencionados talvez animem a que se procure obter a cura pela medicina. Mas, deve-se reconhecer com toda a honestidade que — como alguns renomados médicos começam a admitir — a medicina não é necessariamente aquilo que os seus próprios defensores esperam que seja. Ernest W. Saward, assistente do deão da Escola de Medicina e Odontologia da Universidade de Rochester [no estado de Nova Iorque], é citado como tendo dito: “A impressão que se tem muitíssimas vezes dos cientistas médicos e da imprensa é de que é vasto o conhecimento científico sobre o qual a prática médica se baseia. Se atentarmos cuidadosamente, no entanto, este parece-se mais com um arquipélago de conhecimento num mar de ignorância. E a eficácia da prática médica do muito que se pensa saber, na verdade, jamais foi comprovada.” citado no New York Times Book Review, de 24 de julho de 1977;

Quando examina as opções existentes para a cura, o Cientista Cristão sente-se muito como Pedro deve ter-se sentido quando respondeu a pergunta de Jesus que testava a lealdade dos apóstolos: “Senhor, para quem iremos? tu tens as palavras da vida eterna.” João 6:68;

Não se pode deixar de admitir que, dada a breve história da Ciência Cristã, seu cadastro de curas é digno de destaque. É um comentário positivo e poderoso sobre os ensinamentos desta religião. As páginas dos periódicos da Ciência Cristã continuam a publicar uma variedade de curas comprovadas. Há curas de alcoolismo, úlceras, hérnia, malária e câncer. Testemunhas gratas escreveram contando curas de surdez e entorpecimento, apendicite, cálculos biliares e esclerose múltipla. Defeitos de nascimento, derrame cerebral, poliomielite e paralisia foram curados. Asma, epilepsia, gota, males do coração e colapso nervoso, todos estes cederam ao tratamento pela Ciência Cristã. Curas de gangrena, hemorróidas, pneumonia, tuberculose, varicose e pedras nos rins deram nova liberdade à vida de pessoas. Estas são apenas algumas das curas obtidas.

Com certeza, os Cientistas Cristãos têm muito a aprender. Mas deve-se também reconhecer que muito já foi realizado. Quando um sistema adota como meta a cura eficaz e rápida de toda enfermidade, os casos em que a cura não se realiza ou demora a se realizar são ressaltados mais vividamente do que num sistema cujas limitações permanentes lhe são inerentes. Mas o êxito geral do método de cura pela Ciência Cristã fala por si mesmo — com tanto vigor hoje como nos primórdios do movimento. A Sra. Eddy escreve: “Guiado pela Verdade divina e não por conjeturas, o teólogo (isto é, o estudante — o intérprete cristão e científico — da lei divina) trata a moléstia com resultados mais seguros do que qualquer outro sanador sobre a terra.” Ciência e Saúde, p. 459.

Enquanto outros sistemas de cura talvez requeiram vastas bibliotecas de conhecimento humano, extensa coleção de instrumentos técnicos complicados, procedimentos demorados para chegar ao diagnóstico e tenham amplas implicações financeiras, o Cientista Cristão encontra a cura simplesmente por achegar-se a Deus. Confia na eficácia ministradora de seu pastor, a Bíblia e o livro Ciência e Saúde. Está aprendendo que até mesmo os problemas físicos mais desafiadores podem ser curados quando o Cientista Cristão tem humildade suficiente para admitir que Deus é o único poder e que a pretensão do mal a ter realidade é uma mentira. Este é um sistema de curar que apela diretamente aos que amam com sinceridade a Deus.

Não é de causar surpresa que o Cientista Cristão seja profundamente grato, não só pelas curas já recebidas mas também pelo sistema que contém tão grandiosa promessa para o mundo. Se bem que a cura física seja apenas um leve indício da salvação plena que a Ciência Cristã traz, a cura desempenha um papel vital — papel que devemos acalentar sem jamais nos descuidar.

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