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Ação: palavra importante na cura

Da edição de junho de 1978 dO Arauto da Ciência Cristã


Muitos problemas físicos têm a ver com ação inadequada. O mau funcionamento, o excesso de ação e a inação estão muitíssimas vezes associados a doenças ou deficiências físicas. Corrigida a ação errada, segue-se a cura. A prática médica encara este problema de um ponto de vista material, confiando em formas de matéria na tentativa de realizar uma cura. A Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss) age de uma base espiritual, declarando que Deus é a fonte de toda ação, e que esta ação é espiritual e boa. Quando compreendida e posta em prática esta verdade traz a cura. Na prática de Ciência divina a palavra “ação” tem grande importância.

Para se entender a verdadeira ação, primeiro é preciso compreender Deus. A Bíblia revela que Ele é Mente onipotente, Espírito, Amor, Vida, e é perfeito e eterno. É a única causa, o único criador e dirigente. É a fonte exclusiva da ação — de toda ação. Paulo declara: “Nele vivemos, e nos movemos, e existimos.” Atos 17:28;

A ação produzida pela Mente é harmoniosa, perfeita, indestrutível, imutável. Não pode ser interrompida, perturbada, vazada ou detida. A Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy, declara: “A Mente é a fonte de todo movimento, e não há inércia que lhe retarde ou tolha a ação perpétua e harmoniosa.” Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 283;

A ação da Mente divina se manifesta pelo homem, a imagem de Deus. Este homem — a verdadeira identidade de cada um de nós — só pode agir como reflexo do movimento realizado pelo Espírito. O homem não pode dar início à ação, pois Deus é a única causa. Nem pode o homem cessar de manifestar ação, pois Deus é a fonte contínua da ação.

Estes fatos divinos relacionados com a ação são negados continuamente pelos sentidos materiais. Estes sentidos dizem que o homem é um ser mortal e que as ações desse ser mortal — sempre ligadas à matéria — podem ser boas ou más, normais ou anormais, harmoniosas ou discordantes, e comumente estão fora de seu controle. Ora, estes conceitos contradizem a lógica divina da Mente eterna, geradora de ação, e do homem perfeito, que manifesta sua ação. Se aceitos, esses conceitos errôneos fomentam um sentido errôneo de ação, o que resulta em aflições de caráter corpóreo.

A percepção correta do que é a ação dota-nos de recursos inestimáveis para enfrentar, e vencer, os males físicos relacionados com a ação errônea. Em cada caso, ao darmo-nos conta da verdade sobre a ação espiritual e verdadeira, anulamos a dificuldade que haveria de nos escravizar.

Por exemplo, a crença de que alguma força física maligna possa fazer com que o coração ande depressa demais ou demasiadamente devagar é corrigida quando vemos que a nossa identidade espiritual e verdadeira só pode manifestar ação correta de origem divina. Essa ação, que nunca pode ser tolhida, alterada ou destruída, é eternamente perfeita e harmoniosa. É espiritual, imutável e está inteiramente controlada pela Mente onipotente.

Porque Deus é bom e onipotente, não há poder maligno que possa causar mau funcionamente ou enfermidade. É preciso que esse mal seja visto — e nada nos impede de vê-lo — como desprovido de poder e de realidade, como uma ilusão dos sentidos mortais. Há ainda outra coisa, é preciso expulsar o medo tantas vezes associado à ação corpórea anormal. Isso não é tarefa difícil quando nos lembramos de que o homem é a emanação de um Deus isento de temor; portanto nunca se pode estar verdadeiramente atemorizado. A Sra. Eddy lembre-nos: “O medo nunca fez parar o ser e sua ação.” ibid., p. 151;

Ao ponderarmos e declararmos esses fatos, são destruídas as mentiras a respeito da ação. Vemos que a aparente dificuldade não está no órgão corpóreo, mas num conceito errado de ação que se objetivou no corpo. Em Ciência e Saúde a Sra. Eddy afirma: “Quando eliminamos a moléstia, por nos dirigirmos à mente perturbada, sem prestar atenção ao corpo, provamos que só o pensamento cria o sofrimento.” ibid., p. 400. A verdade acerca da perfeição harmoniosamente ativa do homem, do homem como filho de Deus, traz a cura.

De igual maneira é possível enfrentar e destruir outras formas de ação discordante. Não faz diferença há quanto tempo se apresentem ou qual seja a crença humana generalizada a seu respeito, é nosso o privilégio de ver a sua irrealidade e o estado atual intato do homem como idéia do Amor. Isso restabelece o funcionamento correto.

O emprego do que é verdadeiro no que concerne à ação da Mente não necessita estar confinado à correção dos males corpóreos. Por exemplo, a violência, a raiva, o ressentimento, e outros mais, podem ser anulados se reconhecermos que tal ação não passa de falsificação da ação divina, a qual é sempre harmoniosa e boa.

Cristo Jesus conhecia melhor do que ninguém a onipotência e a oni-ação de Deus, e ele se valeu dessa compreensão ao realizar curas. Ao curar a mulher que sofria de hemorragia havia muito tempo, ficou demonstrada a sua habilidade de negar, com a verdade do ser, a crença a respeito do funcionamento errado e descontrolado. Num outro caso, a inação, que assumira a forma de paralisia, foi instantaneamente curada pelo Mestre, e o homem que estivera atacado de paralisia levantou-se e andou. Jesus disse-nos que devemos repetir suas obras. A verdade quanto à ação de Deus é ajuda nítida para esse tipo de trabalho.

A Mente divina está eternamente ativa. Esta ação se manifesta por intermédio das idéias da Mente e é incessante e sem falha. Esta é a verdade fundamental que anula todas as supostas pretensões da ação errônea. E esta verdade está ao nosso dispor.

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