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Devemos manter nossa varonilidade

Da edição de setembro de 1978 dO Arauto da Ciência Cristã


Apesar de haver, na população mundial, aumento tanto de homens como de mulheres, algumas instituições nas quais a humanidade se apóia para fazer progresso moral e espiritual estão com freqüência constatando que a participação ativa de homens nas suas fileiras está em declínio.

Como conseqüência, somos levados a questionar se o mundo estará perdendo de vista o verdadeiro sentido de masculinidade. Tal possibilidade deve ser encarada com seriedade. A Sra. Eddy escreve: “O elemento masculino é um braço forte em apoio à religião bem como à política, e necessitamos em nossas fileiras providas de energia divina, o armamento espiritual forte, leal e incansável.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 355;

Como em todo setor em que parece haver falta de algo correto, a verdadeira necessidade é totalmente mental e sempre requer uma solução mental. Parece que, ou há falta de visão espiritual entre os homens, ou é insuficiente o número dos que possuem essa visão e aceitam a responsabilidade de elevar e espiritualizar a vida humana. Em ambos os casos a verdadeira necessidade é a de compreender melhor a perfeição e inteireza já presentes na criação de Deus.

O capítulo inicial da Bíblia revela que Deus criou o homem à sua própria imagem, “homem e mulher”, com domínio “sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”. E que “viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” Ver Gênesis 1:26–31;. Somente depois que a neblina da mortalidade entra em cena no segundo capítulo é que a criação está considerada dividida e incompleta. Somente nessa falsa representação da criação, nesse sonho nebuloso, pode parecer haver falta de alguma qualidade ou coisa desejável.

Cristo Jesus viveu o homem ideal, o homem de Deus, que expressa uma combinação singular e individual de todos os tipos de qualidades. Jesus exemplificou bom senso, força espiritual, coragem moral, fidelidade, determinação, e também compaixão, ternura, pureza, intuição, paciência. Essas qualidades auxiliaram-no a exercer domínio sobre uma extensa variedade de condições humanas — todas as que se lhe apresentaram. Tal como Jesus, precisamos rejeitar o sonho do materialismo, inclusive a sugestão de que não estamos completos, e insistir em nossa inteireza.

O que dizer, porém, se parece haver escassez das fortes e sábias qualidades masculinas onde estas se fazem mais necessárias? É-nos possível insistir que não há poder capaz de arrebatar a perfeita e completa criação de Deus ou de pô-la a dormir. Não existe e jamais existiu poder que possa esconder a infinita natureza de Deus, destruí-la, ou perverter qualquer parte dela. A criação não necessita ser melhorada ou incrementada. A pretensão de que o necessita é uma mentira, uma negação da inteireza do homem e da capacidade e disposição de Deus para inteligentemente manter e governar Sua criação.

Aprendi o quanto é benéfico esse raciocínio durante os planos de construção de uma igreja, que exigiam considerável corte nos custos, além de aumento de eficiência. Os problemas pareciam aumentar consideravelmente e tornar-se cada vez mais complexos. No meio da confusão, telefonei a uma praticista da Ciência Cristã em busca de ajuda por meio da oração. Ouvi-me a dizer: “Se pelo menos eu fosse homem, poderia enfrentar melhor essa situação.” Nunca esquecerei sua rápida admoestação de que a varonilidade genérica, e não a masculinidade humana, era o que se fazia necessário aí, e isso eu realmente possuía. O homem de Deus inclui todas as Suas qualidades. À medida que a crença de que eu estava incompleta desaparecia, também desapareciam os obstáculos ao projeto, o qual continuou com notória harmonia até chegar a uma conclusão satisfatória.

Quer sejamos homem ou mulher, podemos fazer um esforço mais consagrado para expressar todas as qualidades divinas, e perceber e apreciar essas qualidades nos outros. Essa atitude estabelecerá um padrão mais elevado para toda a humanidade. Nossas atividades não só atrairão aqueles indivíduos que admiram qualidades crísticas, mas também mostrarão homens e mulheres numa melhor proporção.

Todas as qualidades divinas permanecem não diminuídas, imaculadas, e não depauperadas; na realidade, nunca estamos separados delas. Sugestões do oposto são irreais, destituídas de poder, e, à medida que a elas resistimos, dão lugar àquilo que é real e bom. Como nos assegura a Sra. Eddy: “... o desenvolvimento científico não manifesta debilidade, nem emasculação, nem visão ilusória, nem distração sonhadora, nem insubordinação às leis que existem, nem perda ou falta daquilo que constitui o homem verdadeiro.” Miscellaneous Writings, p. 206.

Não nos deixemos dominar pela sugestão agressiva de haver uma criação parcial. A expressão da inteireza do homem, da verdadeira masculinidade e feminilidade, está intacta, e a cada dia temos oportunidades de prová-lo.

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