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Relacionar-se bem com Deus

[Para jovens]

Da edição de setembro de 1978 dO Arauto da Ciência Cristã


Tem você às vezes dificuldade de relacionar-se com seus pais — ou com algum professor ou até mesmo com “bons amigos”? Bem, então você não é muito diferente das demais pessoas. Se formos honestos no assunto provavelmente teremos que admitir que de tempos em tempos a maioria de nós defronta-se com a necessidade de desembaraçar e acertar seu relacionamento com outras pessoas. Paulo percebeu a necessidade de advertir: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas.” Filip. 2:14;

Há duas formas de enfrentarmos tal desafio: dedicando esforço pessoal em mudar a outra pessoa, ou tratando de fazer algo a respeito de nosso próprio relacionamento com Deus. Com muita freqüência — pelo menos em nossas tentativas iniciais — escolhemos o primeiro rumo. Ou no máximo, talvez pedimos a Deus que endireite a outra pessoa.

A primeira abordagem baseia-se na suposição de que há algo de errado entre você e a outra pessoa. Esse, porém, não é o ponto crucial da questão. As diferenças, as discussões, o desrespeito — todos os aspectos da dificuldade — tentam desviar sua atenção de Deus e prender seu pensamento à outra pessoa. Essa é uma prática muito sutil da mente mortal. Desviar o pensamento de sua verdadeira necessidade é uma fase do magnetismo animal. Esse ardiloso engodo tenta desviar ou atrair o pensamento para longe de Deus como o ponto central de sua vida.

Alguns pássaros simulam estarem feridos quando alguma pessoa se aproxima. Uma ave da família dos maçaricos, por exemplo, deitará uma de suas asas ao solo junto do corpo enquanto a pessoa a persegue. O propósito, porém, é desviar a atenção do ninho que se encontra no solo não muito distante dali. De certa forma, a mente mortal usa o mesmo subterfúgio nos problemas de relacionamento. Tenta desviar nossa atenção para que percamos de vista o que realmente necessitamos fazer.

Nossa verdadeira necessidade é escolher o segundo rumo. A dificuldade no relacionamento com outras pessoas dá sintomas de que nosso relacionamento com Deus não está bem. Em outras palavras, permitimos à mente mortal obscurecer nosso relacionamento com Deus, com a Vida, a Mente, o Amor.

Quando compreendermos que a solução será encontrada ao procurarmos nós mesmos nos relacionar melhor com Deus, poderemos então começar a orar sobre o caso e aplicar poderosas idéias espirituais. À medida que ouvimos, o Cristo nos revela que agora mesmo o relacionamento total e completo do homem com Deus está estabelecido. Na realidade o homem relaciona-se com Deus tão bem como o nosso reflexo no espelho relaciona-se conosco. Para enunciá-lo de forma científica: o homem simplesmente expressa Deus. Ele espelha bondade, pureza e alegria divinas. Sob o ponto de vista da perfeição, o homem faz mais do que relacionar-se bem com Deus. Sem uma única exceção, o homem reflete a perfeição de Deus.

“O que dizer, porém, das pessoas que me causam problemas?” haverá a tentação de perguntar. “Como é que vou consertar as coisas, se não levo em consideração o que estão fazendo; isto é, se concentro minha atenção em Deus e na relação do homem para com Ele?”

Um exemplo talvez seja útil. Provavelmente você aprendeu algumas leis de matemática a respeito das linhas paralelas. Tomemos três linhas, exemplificadas assim: Suponhamos que linha A é paralela à linha B. Sabemos também que linha C é paralela à linha B. O que é que podemos dizer agora da relação entre a linha A e a linha C? Que ambas são paralelas. Sempre! Se temos prova de que A e C são ambas paralelas a B, então A e C serão inevitavelmente paralelas uma à outra. Suponhamos agora que a linha A e a linha C representam o homem individual e a linha B representa Deus. Se nosso raciocínio prova que o homem, expressado individualmente, está em relação devida quanto a Deus — segue-se então, sem exceção, que cada indivíduo está em devida relação quanto ao outro. O exemplo tem limitações; serve, porém, para ilustrar que, ao compreendermos o relacionamento fundamental que existe entre Deus e o homem, então o relacionamento entre indivíduos se comprovará harmonioso.

Nossa necessidade primordial é sempre volver o pensamento diretamente a Deus, a Mente divina. À medida que a Mente torna-se o centro do pensamento e da ação dos indivíduos, a vida deles começa a evidenciar mais harmonia. A Sra. Eddy escreve sobre um ponto que a Ciência Cristã requer de seus aderentes: “Devem precaver-se contra a deificação da personalidade finita. Cada pensamento humano deve volver-se instintivamente à Mente divina como seu único centro e inteligência. Enquanto isso não seja feito, o homem nunca se encontrará harmonioso e imortal.” Miscellaneous Writings, pp. 307–308.

Não precisamos perder tempo e gastar esforços perseguindo maçaricos — perseguindo personalidades humanas — idolatrando-as ou nos martirizando com elas. O que é preciso, isto sim, é compreender nosso relacionamento com Deus. Compreender que agora mesmo o homem está, e sempre esteve, adequadamente alinhado com Deus. O Amor divino não apenas envolve o homem, o Amor é o centro do ser do homem. Essa é a verdade a respeito da verdadeira natureza de você e é verdade a respeito do homem em geral.

À medida que você descobre o seu próprio relacionamento individual com Deus, o seu relacionamento adequado com as pessoas será a conseqüência natural.

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