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Quando eu tinha apenas quatro anos de idade, foi dito que minha...

Da edição de setembro de 1978 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando eu tinha apenas quatro anos de idade, foi dito que minha mãe estava morrendo de tuberculose, de um mal do coração e de muitas outras doenças. Certo dia, depois do médico lhe ter dito adeus, e sentindo o que ele estava para dizer aos vizinhos, mamãe levantou os braços e exclamou: — Agora, ó Deus, a Ti eu vou. — Com isso ela não queria dizer que estava pronta para morrer, mas que estava disposta a recorrer a meios espirituais de cura. Uma vizinha lhe oferecera a Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss), mas mamãe rejeitara a oferta. Agora, tendo criado alma nova, foi capaz de vestir-se.

Segurando-se a qualquer coisa que estivesse ao seu alcance, mamãe chegou até o bonde. Repentinamente sentiu-se livre; seu pensamento se alçou. Vieram-lhe à memória umas poucas afirmações da verdade ditas pela ex-vizinha, que nessa época era praticista da Ciência Cristã e morava do outro lado da cidade. “O homem é, e sempre foi, o reflexo de Deus” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy, p. 471), foi uma das afirmações de que ela se lembrou. Um versículo da Bíblia a fortaleceu (Salmos 73:26): “Ainda que a minha carne e o meu coração desfalecem, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre.”

Meu pai, vendo a esposa de pé à entrada de seu escritório, tomou-a nos braços, chamou um táxi e levou-a “para ser curada”.

A praticista estava preparando uma refeição para hóspedes que tinha, quando minha mãe chegou sem se fazer anunciar. Entregou a mamãe o livro Ciência e Saúde para que ela o lesse enquanto lhe dava tratamento, e convidou mamãe a descansar depois que tivesse lido um pouco, dizendo: — Estarei orando por você e a chamarei para almoçar conosco. — Rindo alto diante do pensamento de ler, quando ela mal e mal via; de dormir, quando não havia dormido fazia tanto tempo; ou de comer, quando a maioria dos alimentos lhe haviam sido proibidos, minha mãe abriu o livro. Com grande esforço leu as duas primeiras linhas no Prefácio (p. vii): “Para os que se apóiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos.” Lentamente, ponderando essas palavras, fechou o livro; a seguir descansou e adormeceu. Mais tarde, ao ouvir o chamado para o almoço, minha mãe exclamou: — Estou curada! E estou com fome!

Regozijo e gratidão tornaram-se um verdadeiro poder em nosso lar. Todo minuto livre era dedicado a estes dois preciosos livros, a Bíblia e o Ciência e Saúde. Só três meses mais tarde minha mãe salvou-nos, a meu irmãozinho e a mim, de casos de febre escarlatina, graças à oração na Ciência Cristã.

Um dia, porém, quando eu tinha sete anos de idade, fui mandada da escola para casa porque as autoridades escolares diziam que eu precisava de óculos; mais tarde mandaram-me para casa porque eu não conseguia ouvir bem. Depois, minha fala ficou confusa. Minha mãe estava orando para ver o homem perfeito a que a Sra. Eddy se refere (Ciência e Saúde, pp. 476–477): “Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes.” No entanto, mandaram-me outra vez para casa com um aviso: “Esta criança não vê, nem ouve, nem fala, nem caminha direito. Entregue-a em boas mãos, imediatamente.”

No dia seguinte fui levada ao escritório de uma praticista da Ciência Cristã. Quando minha mãe dispôs-se a sair dali, a praticista disse: — Não se vá. Você é quem precisa de tratamento. — Mamãe ficou. A praticista orou silenciosamente. Acalmado foi o nosso medo. Por fim a praticista levantou-se. Minha mãe levantou-se. Eu me levantei, e saí. — Quando devemos voltar de novo? — indagou minha mãe, com lágrimas de alívio e gratidão a lhe rolarem pela face. — Se você precisar vir de novo, venha quando quiser — foi a resposta.

Eu estava curada! Hão houve necessidade de voltar. Dentro de uma semana eu pulava corda. Via. Ouvia. E falava.

Depois de todos estes anos de cura não encontro palavras suficientemente grandiosas para manifestar minha gratidão a Deus por Cristo Jesus, o Mestre cristão, e pela Sra. Eddy, a quem Deus revelou a Ciência Cristã. Sou muito grata a todos os infatigáveis praticistas e enfermeiros da Ciência Cristã de todo o mundo, e por instrução em classe.


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