Ângela saltou às pressas do ônibus escolar. Correu pelo caminho até a porta de sua casa; disparou pelas escadas até o seu quarto, largou os livros e pegou um casaco bem quente. Em menos de cinco minutos estava fora de casa.
Encontrou uma pedrinha no caminho, chutou-a e saltitando foi pela estrada que levava à fazenda onde estava Baby. O ar frio fez com que Ângela desejasse ter trazido luvas. Enfiou as mãos nos bolsos — não havia mais tempo para voltar a casa. Aquelas tardes de inverno eram muito curtas e queria aproveitar cada momento do resto da luz do dia para cavalgar Baby.
A porta do celeiro estava aberta, e Ângela foi direto à baia de Baby. Levantou o ferrolho para abrir a porta da baia. Quando chegou perto e acariciou Baby, sentiu na mão algo áspero. Então subiu na meia- porta de vaivém para enxergar melhor. A crina de Baby estava cheia de carrapichos.
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