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Vida fundamentada no Princípio

Da edição de agosto de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


As pessoas que fundamentam seus pensamentos, decisões e ações no Princípio divino, encontram-se em segurança. A vida humana nem sempre lhes será fácil, pois o seu modo de viver censura os que constróem sobre fundamento menos sólido. Tais pessoas talvez atráiam hostilidade e rancor, mas a longo prazo é certo que triunfarão em verdade e em bondade. Virá o dia em que demonstrarão a imortalidade da Vida, porque o Princípio divino é Deus, e Deus, a Verdade e o Amor infinitos, é supremo.

Pode-se dizer que essa promessa de vitória encontra-se implícita numa das frases com que Cristo Jesus concluiu o Sermão do Monte. Quase no fim de seu incomparável discurso sobre a aplicação prática das verdades fundamentais acerca de Deus e do homem — do Princípio divino, o Amor e de Sua manifestação, ou idéia — o Mestre disse: “Todo aquele ... que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.”  Mateus 7:24, 25;

Estudantes de Ciência Cristã que chegaram ao ponto de compreender e aceitar o suficiente dos seus ensinamentos para se filiarem à Igreja de Cristo, Cientista, sabem que, ao dar os passos para a filiação, de certo modo reconhecem-se determinados a permitir que só o Princípio divino, em vez de considerações humanas e influências pessoais, lhes governe a vida. No livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, a Sra. Eddy assim se refere ao significado espiritual de “Igreja”: “A estrutura da Verdade e do Amor; tudo o que assenta no Princípio divino e dele procede.” Ciência e Saúde, p. 583; Sabendo disso, é de presumir-se que aquele que se identifica com a Igreja procurará demonstrar, em todos os aspectos de sua própria vida, que o Princípio é sua origem e seu único poder motivador. Desejará dar provas de que — não só nos assuntos diretamente relacionados com a igreja, como instituição, mas em todos os seus contatos pessoais e comerciais — encontra-se ele invariavelmente governado pelo Princípio divino.

Todo ser verdadeiro é o produto de um único criador divino, o Princípio infinito. As idéias espirituais de Deus encontram-se em perpétua obediência à lei divina. Manifestam invariavelmente as qualidades da Vida e do Amor eternos, e dão testemunho da perfeição e da harmonia da Mente infinita. Na proporção em que reconhecemos e pomos em ação tais fatos, eles nos estabelecem na rocha, ou Cristo, inclusive amparando o nosso sentido humano temporário de vida, até atingirmos por completo a demonstração da Vida eterna, elevarmo-nos acima das pretensões da crença mortal errônea e nos erguermos na semelhança do divino.

Este requisito — permitir que apenas o Princípio divino nos influencie — exige fortaleza espiritual e vigilância constante. É mister evitar que nos impulsione alguma forma de sentido pessoal, ou sentido de solidão ou de preguiça, sentimento de importância ou de carência de poder, de perseguição ou manipulação, atração, adulação, suborno, oportunismo ou ameaça. Tomamos cuidado, isto sim, para consentir que só Deus, o Princípio divino, seja nosso guia e nossa autoridade, e cuidamos que só Ele nos estabeleça diretrizes. Agimos apenas quando está claro que o Princípio exige a ação, e não quando compelidos pela opinião pública, pelo que o público crê, pela moda ou por qualquer outra pressão da vontade ou da racionalização humanas. Aprendemos a seguir este conselho da Sra. Eddy: “Assegura-te que Deus dirige teu caminho; então, apressa-te em segui-lo, sob qualquer circunstância.” Miscellaneous Writings, p. 117;

Se parece difícil livrarmo-nos de manipulação mortal, talvez cobremos ânimo ao nos lembrarmos que boa será a recompensa se dispen-dermos o necessário esforço, e quão livres estaremos de falhas e imperfeições mortais quando nos esforçarmos para isso. A vida inteiramente governada pelo Princípio divino torna-se uma vida sem defeitos, modelo de integridade e perfeição, que não se desvia do que é reto nem se deixa afetar por influências más. Na medida em que nos elevamos a esse ideal, toda a nossa vida se torna cada vez mais sem mácula e destituída de erros, modelo de excelência em experiências e em realizações. E a paz espiritual reina no coração e na mente. Saber que a vontade de Deus está sendo feita garante muita satisfação.

O pensamento estabelecido na rocha, o Cristo, é forte mas não é rígido. A Sra. Eddy escreve: “Na metafísica aprendemos que a fortaleza da paz e do sofrimento é sublime, uma convicção mental experimentada, veraz, que não é trêmula nem relapsa. Tal fortaleza é como o oceano, capaz de transportar armadas, e, contudo, de ceder ao toque de um dedo. Essa paz é espiritual; jamais é egoísta, empedernida ou tempestuosa, mas é generosa, digna de confiança, prestimosa e está sempre à mão.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 121.

Como o Princípio divino é o Amor infinito, a obediência a Deus não gera a intolerância da justificativa própria nem a obstinação tenaz. Nos inúmeros assuntos mundanos que surgem no viver diário, muitos há que, em grande parte, dizem respeito a opiniões e preferências pessoais em vez de ao que é espiritualmente certo ou errado.

Com respeito à conservação da igreja e a outros assuntos de rotina, amiúde torna-se necessário tomar decisões e determinar ações que abrangem apenas questões de gosto e não de integridade. Ao tratar delas, é bom lembrar que Princípio divino e Amor eterno são termos sinônimos. Com freqüência, a resposta magnânima fundamentada no amor acha-se mais perto de estar certa diante das circunstâncias, do que a determinação de defender a preferência pessoal em face da oposição da maioria.

Quando nossa vida se fundamenta no Princípio divino, o Amor, pisamos chão firme. Não só não caímos quando a tempestade da dissenção ruge ao nosso redor, mas também cooperamos para que se eleve o padrão da paz e da harmonia na sociedade, seja onde for que nos encontremos. Ao darmos testemunho da presença do Cristo, contribuímos para que se cumpra o propósito divino de estabelecer a consciência do governo universal de Deus.

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