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A economia e o requisito de valores espirituais

Da edição de janeiro de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


• Há, por todo o mundo, nações em luta com um índice de inflação alimentado pelos preços cada vez mais elevados do petróleo.

• Na Argentina, no Brasil, na Colômbia, no Chile, no Haiti, no México, o desemprego e o subemprego encontram-se mais ou menos entre os 25 e os 30 por cento. Muitas nações africanas contam com uma renda anual per capita menor que o equivalente a cem dólares americanos.

Alguns economistas afirmam que, se fosse possível eliminar do cenário das finanças mundiais a cobiça e o egoísmo, isso viria a dar enorme impulso à solução de boa parte dos vários e renitentes problemas que afligem pessoas em todo o globo.

Qualquer problema, particular ou público, quer na área da saúde quer na da economia, mostra o quanto se fazem necessários valores mais espirituais. Os valores materiais se apóiam no que é finito e induzem ao pensamento limitado, que é a essência da ganância. Valores materiais envolvem voluntariosidade — o pensamento mortal que insiste em sua própria maneira, restrita e restritiva, de fazer as coisas. Contrapondo-se a essa feição, os valores espirituais, que procedem do Espírito infinito, ajudam-nos a romper o mesmerismo de viver de um modo mortal, egoísta e mesquinho.

O pensamento da humanidade vê a carência e procura soluções humanas. Os apelos a menos extravagância — carros menores e menor quilometragem — talvez não deixem de ter seu valor. As empresas talvez se lancem à procura de meios mais aperfeiçoados de produção, colocando suas fábricas e seu cabedal a serviço de propósitos mais construtivos. Mas, a Ciência Cristã mostra que todos os problemas são mentais em essência, mentais e derivados da mortalidade. Suas soluções encontram-se nas idéias espirituais e nos valores contidos nessas idéias.

Os indivíduos ajudarão a amenizar e curar os males da economia e a ganância ao porem de lado os valores materialistas, substituindo-os por valores mais universais e eternos. O pensamento mortal procura induzir-nos a aceitar valores orientados para o que é material, valores que encerram um índice elevado de auto-satisfação. Por meio da ação de Deus, a Verdade e o Amor, no pensamento humano, tanto a extravagância materialista como a carência crônica podem ser moderadas.

Na vida das nações, bem como na dos indivíduos, podem dar-se épocas de angústia crescente. Parece que repentinamente se agigantam os problemas. Os valores espirituais em que se alicerçam o pensamento e o modo de vida são os baluartes defensivos contra assaltos desse teor. A ganância e a absorção no próprio eu têm raízes no medo. Se concedermos prioridade a coisas espiritualizadas, poderemos neutralizar mais vigorosamente o medo e suas conseqüências daninhas.

A inflação é uma prova do medo que se alimenta a si próprio. O povo, nervoso por causa de preços em constante alta, fica tentado a adquirir mais do que atualmente precisa, e a exigir salários cada vez mais elevados, na antecipação de tempos ainda mais duros. Talvez, de um ponto de vista humano, seja compreensível o desejo de proteger e fazer prosperar o eu mortal. Mas Mary Baker Eddy descobriu que “todo erro tende ... a inflar o eu. ...” Miscellaneous Writings, p. 301; Algumas das dificuldades econômicas resultam, indisputavelmente, da ganância oriunda de um sentido mortal inflado de eu. As verdades científicas a respeito de Deus e do homem furam o balão da crença mortal e o esvaziam — declarando que ele e seus argumentos não têm poder algum, e provando que neles não há nenhum poder.

É a percepção espiritual, em vez do pensamento mortal, o que deveria determinar como encaramos a economia nacional e os nossos próprios negócios. A visão espiritual engrandece à nossa vista o bem infinito que provém de Deus e expande nossa demonstração desse bem. A substância verdadeira não se limita a ser ampla. É inexaurível. O suprimento do homem se constitui das incontáveis idéias de Deus.

Em última instância, é só na verdade espiritual que as questões concernentes ao estado da economia encontrarão respostas práticas. E, na medida em que se derem respostas de valor a essas questões, a ganância e a economia enfermiça serão curadas. Mediante oração científica, cada um de nós poderá cooperar para que a noção de substância da humanidade se afaste da matéria e se volte para o Espírito. Então ouviremos o Cristo, a idéia sempre presente do Espírito, dizendo à consciência humana agitada: “Paz seja nesta casa!”  Lucas 10:5.

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