Se alguém se encontrar demonstrando corretamente o Princípio da cura pela Ciência Cristã, hão de surgir sem falta na sua vivência os “sinais que se seguem”. Esses podem vir sob a forma de amigos, de um lar feliz, de trabalho recompensador, etc. Muitas pessoas estão enganadas ao pensarem que a Ciência Cristã tenha simplesmente por finalidade harmonizar a experiência humana; e, alcançada essa finalidade — é a crença que o diz — ponham-se a descansar para usufruir o conforto de sua condição de ser humano feliz.
Não há nada de errado em querer-se ter uma vida feliz e saudável. De vez em quando alguém, ao aprender que a matéria é irreal, cai na esparrela de negar importância à felicidade humana. Ora, a demonstração que se elabora com a Ciência Cristã é uma atividade de pensamento ascendente. Essa demonstração leva-nos dos sofrimentos e prazeres de origem material, passando pelo contentamento proporcionado por aquilo que é bom no ser humano, para as alegrias da verdadeira identidade espiritual, cheias de paz e inspiradas pela Alma. Ser feliz, como resultado de estarmos demonstrando Ciência Cristã, é indício de que estamos no caminho certo em nossa jornada mental. A Sra. Eddy escreve: “A humanidade pura, a amizade, o lar e o amor recíproco, trazem à terra um antegozo do céu. Unem as alegrias terrestres e as celestes, e coroam-nas de bênçãos infinitas.” Miscellaneous Writings, p. 100;
Um dos perigos em nosso caminho é o de que, quando nos deixamos dominar pela alegria resultante dos conceitos humanos mais espiritualizados que estamos entretendo, talvez venhamos a constatar que o nosso progresso espiritual começa a parar. Ser colhido nos prazeres da satisfação pessoal de ter amigos, família, igreja, riqueza, é deixar-se escravizar pelos apelos fugazes das condições materiais, talvez sem mesmo darmo-nos conta de estar em cativeiro.
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