Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

No decorrer dos anos a Ciência Cristã* tem-me dado muita razão...

Da edição de janeiro de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


No decorrer dos anos a Ciência Cristã
Christian Science (kris´tiann sai´ennss) tem-me dado muita razão para ser grata. A cura que gostaria de relatar diz respeito à educação universitária de minha filha.

Seu pai faleceu quando ela ainda não contava três anos de idade. Nos anos que se seguiram reivindiquei o direito dela não ser privada de uma vida completa, pois Deus é o Pai de toda a Sua progênie. Na ocasião em que ela concluía o curso secundário, eu trabalhava numa grande loja. Era encarregada do departamento de roupas feitas, recebendo um salário muito baixo, de pouco mais de Cr$ 2.000,00 por mês. Isso aconteceu antes das mulheres terem seus salários equiparados aos dos homens. Eu tinha economizado quase Cr$ 3.500,00. Sempre havia planejado que minha filha receberia uma educação de nível superior. Eu pensava que se tal educação era algo bom, então pertencia a todos os que a desejassem, não apenas às moças cujos pais podiam arcar com tal despesa.

Durante o verão que se seguiu à conclusão do curso secundário, minha filha trabalhou numa empresa construtora, e era benquista. Amigos me aconselhavam dizendo que a universidade não lhe daria maior vantagem do que a de trabalhar nessa empresa. Para mim, no entanto, não se tratava de quanto dinheiro ela ganharia, mas do fato de que a educação universitária lhe enriqueceria a experiência.

Naquele verão gastei horas e horas buscando encontrar uma maneira de viver mais modestamente e assim economizar algum dinheiro para ela. Não havia jeito algum.

Em meados de agosto duas mulheres cujas filhas tinham sido colegas de aula de minha filha vieram comprar-lhes roupas. Adquiriram coisas boas, e eu estava empacotando tudo, quando uma delas disse: “Temos uns quarenta acres de terra e sua renda permite mandar nossa filha para a universidade.” A outra disse: “Adquirimos letras do tesouro há muitos anos, e são elas que vão mandar nossa filha para a universidade.”

Daí aconteceu-me a coisa mais maravilhosa. Vieram-me bem claro estas palavras: “Você tem dois livros, e as verdades espirituais contidas neles vão mandar sua filha para a faculdade.” Eu mal conseguia esperar até concluir a venda. No mesmo instante em que as freguesas saíram telefonei para minha filha e lhe perguntei: “Você ainda quer ir para a universidade?” Sua resposta foi: “Mais do que qualquer outra coisa no mundo.” Redargui-lhe: “Então mande ainda hoje o seu pedido de matrícula, porque você vai.” Não fiz objeção alguma ao que me havia sido dito, mas continuei com os planos, adquirindo roupas e preparando as outras coisas.

Dois ou três dias mais tarde, uma mulher a quem eu conhecia ligeiramente de vista e que, cerca de uma semana antes, havia perdido o marido, entrou na loja e me perguntou se minha filha ia para a universidade. Quando lhe afiancei que sim, ela me perguntou se eu gostaria de morar em sua casa. Ela sentia medo de morar sozinha. Em lugar de mudar-me para um quartinho barato, mudei-me para o que era considerado uma das residências mais finas da cidade. Tinha três refeições por dia preparadas com esmero, em companhia da dona da casa. Era feita limpeza semanal no meu quarto, e se eu não escondesse a roupa por lavar, ela era levada para a lavanderia. Como eu dirigisse o seu automóvel, essa senhora pagava todas as despesas de nossas diversões. Uma das coisas que pedi foi que se algum programa fosse planejado para o domingo, tinha de ser depois do horário do culto de minha igreja. No verão, quando minha filha veio para casa, havia também para ela um quarto nesse lar.

No último ano de estudos de minha filha, essa mulher mudou-se para um apartamento, e fui acolhida em outra casa. Quando minha filha se formou eu ainda tinha no banco todas as minhas economias.

Assim, muitíssimas vezes, pais cujos filhos estavam na universidade falavam das limitações que sofriam, e acrescentavam: “Você sabe muito bem o que é ter um filho na faculdade.” Eu sorria, mas de fato não o sabia, pois nunca estivera melhor provida, nem havia conhecido um período tão livre de limitações como quando minha filha estudava na universidade. Os dois livros que eu possuía eram a Bíblia, e Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy.

Como resultado dos muitos anos de estudo desses dois livros e de aplicar com sinceridade em minha vida essas verdades, fui curada de mal do coração que datava de minha infância. Aos doze anos passei a usar óculos. Mas hoje não necessito mais deles. Em ambas as curas diversos versículos bíblicos foram muito úteis (Isaías 2:22): “Afastai-vos, pois, do homem cujo fôlego está no seu nariz. Pois em que é ele estimado?” (Isaías 61:3): “A pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria em vez de pranto, veste de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória.” (2 Cor. 10:4, 5): “As armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” Gozo de mais liberdade a cada dia que passa. A Ciência Cristã é um maravilhoso modo de viver.


Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / janeiro de 1980

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.