The Christian Science Monitor: um instrumento educativo
Como resposta oportuna à necessidade que o mundo sente de obter melhor perspectiva diante do cenário humano, o Monitor permanece sendo parte integrante da visão tida pela Sra. Eddy e da sua demonstração de Igreja. C. Earle Armstrong, então Fideicomissário da Sociedade Editora da Ciência Cristã, Charlotte Saikowski, editorialistachefe do Monitor, e Corinne LaBarre, ex-Secretária de A Igreja Mãe, trocaram idéias a respeito do papel do Monitor. Damos abaixo um resumo desta conversa:
O Monitor é como uma maravilhosa ferramenta que a Sra. Eddy deu aos Cientistas Cristãos para auxiliá-los a obedecer a injunção de nosso Mestre: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16:15;
Não seria o mesmo Cristo quem falou por intermédio das palavras de nossa Líder, palavras estas que ela dirigiu a seus seguidores a respeito do papel do Monitor? Diz ela que a missão do Monitor é a de “divulgar indivisa a Ciência que opera sem desgaste” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 353..
Claro é que há, hoje em dia, muitos bons jornais que possuem um sentido de responsabilidade social ao noticiarem os acontecimentos. Dois fatos importantes, porém, devem levar-nos a apreciar o quanto é essencial termos um periódico que seja nosso. Um desses fatos é a quimicalização que vem ocorrendo nos assuntos humanos. Nossa Líder antecipou a agitação que se apresentaria com o advento da Ciência Cristã. O segundo é que, por causa do enorme progresso na tecnologia das comunicações, a capacidade de explorar os piores motivos e sentimentos aumentou consideravelmente.
Há ainda outro tipo de miasma mental — a confusão e incerteza que ocorrem devido à turbulência que se observa no mundo, aos problemas que parecem tão complexos e às soluções que se apresentam tão confusas.
A humanidade defronta-se com problemas econômicos básicos, tais como pobreza, inflação, déficits orçamentários, balanças comerciais em desequilíbrio. É obrigada a defrontar-se com as complexidades de tentar refrear a corrida armamentista e desenvolver novas fontes de energia, além de enfrentar problemas políticos como o de encontrar a paz.
O Monitor não permitirá que nos retiremos a um mundo particular onde nos sintamos convencidos e enfatuados. O Monitor é um instrumento educativo que incita os Cientistas Cristãos a olharem para fora, que ajuda a esclarecer esses assuntos tão complexos e concita os cristãos a orarem pela cura do mundo.
É o espírito do Cristo o que permeia os artigos do Monitor, que move a montanha do pensamento humano, redimindo-o do temor e da adoração do mal, levando-o a contemplar e a aceitar o bem.
Mediante seu interesse cristão pelo bem-estar e pela redenção da humanidade, os jornalistas e redatores do Monitor fazem incidir seu próprio entendimento espiritual sobre todas as situações com que o mundo se defronta, compreendendo que por trás do quadro material está o seu oposto espiritual. À medida que adquirem essa verdadeira perspectiva acerca de indivíduos e acontecimentos, escrevem e editam com compaixão, e o leitor sente essa calidez cristã vivificadora.
O Monitor proporciona um dos gumes de redenção mais aguçados e compassivos que ora penetram no pensamento do público. Todos nós podemos auxiliar mediante a oração. Somente por intermédio de oração diária, persistente e demonstrada, será percebida e reconhecida a missão cristã do Monitor.
Perguntas e respostas a respeito do Monitor
Qual é a abordagem singular e espiritual que os jornalistas e redatores do Monitor adotam quando noticiam e escrevem?
O método de aplicar um antídoto às notícias de dificuldades individuais ou mundiais é chamado, pela equipe do Monitor, de “jornalismo votado à solução de problemas”. Explicou um redator: “Isso não significa que os jornalistas e redatores do Monitor venham a resolver os seus e os meus problemas. Por meio de pesquisa diligente feita em espírito de oração, porém, eles se lançam em busca do pensamento mais construtivo que esteja sendo nutrido em relação a assuntos de monta ou de menor importância. Então, todos os leitores — e isto inclui por volta de quinze milhões de pessoas que lêem as notícias do Monitor em outros jornais e outros milhões que as ouvem através de emissoras de rádio, num serviço noticioso que jornais e emissoras do mundo subscrevem — estão capacitados a fazer o possível para resolver os problemas. Em alguns casos essa solução poderá vir mediante apoio metafísico. Em outros, poderá se traduzir em ação humana. Muitíssimas vezes envolve ambos os meios.”
Quer os repórteres do Monitor estejam trabalhando num simples artigo, quer numa série de artigos em torno de um assunto de importância, procuram não só apresentar os problemas com exatidão, mas também indicar as soluções em potencial.
Em certas ocasiões sinto-me irritado com algumas coisas que leio, e muitas vezes trata-se de assuntos sobre os quais não tenho opiniões muito radicais. Por que assim ocorre?
A irritação poderá ser um dos aspectos da exacerbação no pensamento mundial. Poderá fazer parte de uma armadilha que procura fazer o leitor esquecer de usar o Monitor como instrumento para oração.
Nas páginas 248 e 249 de Miscellany há uma mensagem da Sra. Eddy aos conferencistas, e que pode ser aplicada muito bem por outras pessoas que trabalham para a Causa da Ciência Cristã, inclusive pela equipe do Monitor e por aqueles que apóiam o jornal. “Podeis condenar o mal no abstrato,” escreve ela, “sem prejudicar a alguém, nem mesmo a vosso próprio sentido moral, mas nunca ou raramente condenai pessoas.” Logo adiante ela aconselha seus leitores: “Enfrentai com imparcialidade os elementos enfurecidos do ódio individual e neutralizai suas mais gigantescas falsidades... A menos que seja impugnado, o calor do ódio queima o trigo, poupa o joio e exala um miasma mental que é fatal à saúde, à felicidade e à moral da humanidade...”
Mediante essa abordagem de resolução de problemas, o Monitor tenta auxiliar seus leitores a prevalecerem sobre tais miasmas do mundo atual.
Sala de Leitura em reforma? Eis algumas idéias por onde começar
As idéias abaixo poderão ser úteis às igrejas que estão planejando uma nova Sala de Leitura ou pretendem renovar a atual.
Atualizar a Sala de Leitura é bem mais do que o mero redecorar — pintar uma parede, redistribuir os móveis. Pode converter-se numa oportunidade de a igreja analisar outra vez sua dedicação à Sala de Leitura, reconsiderar o papel desta e melhor compreender sua missão e propósito.
É evidente que muitas vezes a sala, a localização e os recursos estão predeterminados, mas não precisam ser aspectos que causem limitação. Os maiores recursos de que dispomos, são as idéias. O que de belo acontece na elaboração da planta é que quanto mais claro se torna o que queremos alcançar, mais claro fica no projeto. Quando determinamos os nossos objetivos, as idéias trazem consigo as soluções.
Quer um dos membros da igreja esteja habilitado, quer seja contratado um arquiteto ou decorador, alguém tem que traduzir as idéias em formas. É evidente que, quanto mais claras forem as idéias, mais claras serão as formas que daí evoluirão para refleti-las.
Portanto, não devemos começar a partir de premissas como: “Quantas peças de nossos móveis atuais sobrarão?” ou “Onde poderemos usar esta mesa que temos há tanto tempo?” Devemos começar com as idéias espirituais que desejamos a Sala de Leitura expresse — qualidades como receptividade, amplitude, expectativa, calor e simplicidade, que formam ótima moldura a partir da qual apresentar a Ciência Cristã.
Isso não quer dizer que desencorajemos o uso do que “há em casa”, mas sim que objetivamos sugerir que sejam complementados os móveis existentes com novas peças que tornarão o local mais funcional ou que causarão melhor impressão ao estranho. Ao invés de nos apegarmos a “esta cadeira (lâmpada, mesa ou estante) é minha favorita e não permitirei que nos desfaçamos dela”, substituamos o interesse pessoal e as velhas comodidades por aquilo que a Sala de Leitura deve transmitir. A forma, o conteúdo, e seu lugar na Sala de Leitura tornam-se evidências vivas do tipo de atividade que lá se desenvolve. Esses elementos visuais devem expressar o mesmo tipo de receptividade que esperamos encontrar no visitante.
Quer queiramos, quer não, a boa aparência do local é da máxima importância. E nossa Sala de Leitura, quer desejemos ou não, transforma-se numa vitrina pública. Portanto, devemos perguntar-nos: O que desejamos que nossa Sala de Leitura comunique? A Sra. Eddy nos diz: “O quadro é o pensamento objetivado do artista.” Ciência e Saúde, p. 310. A Sala de Leitura pode representar o pensamento coletivo objetivado da igreja, comunicando uma irresistível mensagem de beleza, frescor e vitalidade.
Como aproveitar melhor os recursos da juventude
Os jovens de Primeira Igreja de Cristo, Cientista, Gotemburgo, Suécia, estão participando ativamente de todas as atividades da igreja. Alguns puseram-se em campo para entrar em contato com ex-alunos da Escola Dominical a fim de encorajá-los a retornar. A Escola Dominical começou a crescer. Também organizaram uma comissão da juventude e o tema de uma das reuniões da comissão foi “Como transformar Saulos em Paulos”.
[Excertos transcritos da coluna “Church in Action” do Christian Science Journal]
