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Compreensão que renova o corpo

Da edição de dezembro de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


“O Carlinhos perdeu outro dente”, disse o guarda do zoológico na Flórida. Ele parecia muito contente ao pegar um objeto pequeno, branco, que estava à beira da água.

Carlinhos era um crocodilo, e o guarda não estava preocupado com a perda do dente porque sabia que logo o crocodilo teria um dente novo. De igual modo, se uma salamandra perde uma perna, logo cresce-lhe nova perna, e se o tucano perde o bico, logo cresce um novo bico.

Os seres humanos ficam pasmados ante a pergunta: Por que as pessoas não obtêm uma perna nova ou um dente novo se precisarem? A resposta é que isso devia ser possível e essa renovação seria mais evidente se as pessoas abrissem o pensamento a essa possibilidade, em vez de presumirem que a perda de qualquer parte do corpo seja definitiva. Estas palavras da Sra. Eddy abrem grandes possibilidades: “Quando a lagosta, que não pensa, perde uma das tenazes, esta cresce de novo. Se a Ciência da Vida fosse compreendida, descobrir-se-ia que os sentidos da Mente nunca se perdem e que a matéria não tem sensação. Então um membro do corpo humano seria substituído com tanta presteza como a tenaz da lagosta — não por um membro artificial, mas pelo genuíno.” Ciência e Saúde, p. 489;

Ao procurarem entender os segredos da vida material, os biólogos recentemente estiveram investigando as possibilidades da restauração corpórea dos animais. Atualmente relatam terem tido algum êxito em promover, mediante estímulo elétrico, o crescimento e a regeneração de sapos e ratos a ponto de lhes crescerem novas pernas e novos braços. Isso levou alguns médicos a predizerem que dentro de poucos anos será factível o tratamento de pessoas pela medicina, empregando o mesmo método para fazer crescer novos membros e órgãos.

É interessante observar, porém, que enquanto estes experimentos prosseguem com animais, dois seres humanos recém-nascidos, cujos dedos foram seccionados, criaram novos dedos, sem ajuda médica. Isto mostra que o corpo humano é, por natureza, capaz de regeneração — embora a revista Saturday Review mencione também a crença centenária de que quanto mais jovem a criatura, maior a capacidade de renovação do corpo. ver Saturday Review, 8 de julho de 1978, pp. 8–11; Nisto pode estar implícito que os recém-nascidos não impeçam a restauração de seus próprios corpos mediante o pensamento limitado, tal como “a lagosta, que não pensa”.

No entanto, a Bíblia oferece provas de que a restauração do corpo, seja qual for a sua idade, é uma possibilidade para todos os que recebem o toque da compreensão da Ciência da Vida. Quando um dos seguidores de Cristo Jesus cortou com a espada a orelha direita do servo do sumo sacerdote, o Mestre “tocando-lhe a orelha, o curou”  Lucas 22:51;. E hoje, a Ciência Cristã assevera-nos que, na medida em que nos ativermos à compreensão dos verdadeiros fatos do ser espiritual ensinados por Jesus, teremos curas semelhantes. Quando reconhecermos que o homem real é eternamente completo como filho espiritual e perfeito de Deus, não um ente físico sujeito a ser desmembrado, o sentido mortal de perda, privação ou falta de inteireza desaparecerá — será substituído pela consciência de que o homem é espiritualmente completo. Isto se manifestará na cura, e, na medida em que nossa compreensão espiritual crescer, veremos a renovação de membros e órgãos — de todas as partes do corpo.

Certo jovem conta da cura que houve sem ajuda médica quando sua mão ficou presa num cortador de grama. Um dos dedos foi seriamente machucado e, segundo as aparências, era inadmissível pensar que o dedo pudesse ser recuperado.

No entanto, o jovem havia freqüentado regularmente a Escola Dominical da Ciência Cristã durante muitos anos. Nela aprendera os fatos espirituais do ser na Ciência da Vida. Por isso, era-lhe natural estar na expectativa da cura. A mãe e o irmão logo acorreram ao local para lhe dar apoio mediante oração, e juntos afirmaram que no universo de Deus não há acidentes. Declararam que todas as coisas são governadas pela Mente divina, e que, por estar Deus no governo de todo o universo, e por ser o homem formado por Deus, não poderia haver discórdia, nem perda, nem dor, nem separação de qualquer coisa de bom. Lavaram a mão e a cobriram com uma atadura leve; nenhum medicamento lhe foi aplicado.

Em questão de horas, o jovem superou a dor e o choque. Não obstante, durante vários dias todos continuaram a orar vigorosamente. Viram com clareza que o homem é a expressão individualizada e completa do Amor divino. Que o homem nunca pode perder nenhuma parte de sua identidade.

Dentro de dois dias não mais se fazia necessária a atadura para tapar a mão mutilada. O dedo havia recuperado a forma e estava perfeitamente restaurado. Pouco depois cresceu outra unha, e, quando o jovem orgulhosamente mostrava a mão, ninguém podia dizer que algo lhe houvesse acontecido.

Curas como esta mostram que compreender a lei de Deus libera o dinâmico poder curativo na existência humana. Pode-se confiar neste poder agora, como no tempo de Jesus, para corrigir ou renovar qualquer estado físico que necessite de correção ou renovação. A Sra. Eddy diz: “Ao aplicar as regras da Ciência, na prática, a autora restabeleceu a saúde nos casos mais graves de doenças, tanto agudas como crônicas. Secreções foram mudadas, a estrutura do corpo foi renovada, membros curtos foram alongados, juntas ancilosadas tornaram-se flexíveis, e ossos cariados foram restaurados ao seu estado sadio.” Ciência e Saúde, p. 162.

“As regras da Ciência” a serem praticadas baseiam-se nas leis de Deus que nos cabe obedecer. O Pai divino de todos fez o homem íntegro e perfeito e o mantém num estado de saúde e de harmonia. Na medida em que nos ativermos a este fato espiritual e vivermos de acordo com ele, por certo haveremos de ver mais renovações corpóreas realizarem-se em nós mesmos e nos que nos cercam.

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