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Quando ainda bem pequena, vivi, por longo tempo, em constante...

Da edição de dezembro de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando ainda bem pequena, vivi, por longo tempo, em constante temor. A certa altura fiquei doente e fui hospitalizada devido a uma ruptura do apêndice. Depois de receber alta do hospital sentia-me pior do que jamais estivera. Não conseguia dormir e tinha medo de comer porque nada me fazia bem. Comecei a fazer o exaustivo circuito, indo de médico em médico, sem obter nenhum resultado. Nesse ponto meu medo aumentou porque, quando ainda criança, eu havia perdido minha mãe devido a uma doença incurável, e eu me lembrava de quantos médicos ela procurara e de quantas vezes fora hospitalizada. Pareciame que a história se repetia.

Certo dia, numa das horas mais negras, enquanto caminhava, em estado de tristeza depressiva, junto a um lago próximo de minha casa, encontrei uma amiga de infância a quem não vira havia muitos anos. Ela ficou preocupada com meu estado e aspecto. Contei-lhe tudo o que se passara — que os médicos não conseguiam auxiliar-me. Então me disse: “Se eles não conseguem fazer nada por você, por que não experimenta a Ciência Cristã?” Perguntei: “O que é isso?” “Não sei ao certo”, respondeu-me, “mas uma parenta minha sofria muito do estômago, e parecia não haver cura para o caso dela. Finalmente tentou a Ciência Cristã e agora está bem.”

Imediatamente entrei em contato com essa pessoa, e ela confirmou a cura e deu-me o nome da praticista da Ciência Cristã que a auxiliara. Isso aconteceu há muitos anos e não lembro bem do que a praticista me disse quando a encontrei pela primeira vez; recordo-me, porém, que ela indicou-me o caminho além de um sentido material de ego. Ela devolveu-me a confiança e deu-me um exemplar do Sentinel para ler enquando orava dando-me tratamento metafísico.

Depois do tratamento cheguei em casa, joguei fora todos os remédios e comi uma refeição completa, apesar de sentir certa preocupação. Durante a noite apeguei-me ao Salmo 91 que a praticista pedira-me para ler, o qual inclui estas palavras (vv. 9, 10): “O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal e sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda.” Depois adormeci. Quando despertei sabia que tinha encontrado algo que me podia curar — a Ciência Cristã — e assim ficou comprovado em pouco tempo, quando a condição física discordante foi curada. Ao mesmo tempo fui completamente curada de febre do feno, um problema que não havia mencionado à praticista por considerá-lo ínfimo em comparação aos outros problemas. O medo intenso e neurótico que eu sentia, porém, foi algo contra o que lutei por longo tempo. Durante esse período gradativamente adquiri certa compreensão de Deus. No entanto, pelo fato de não haver sido educada em nenhuma religião, eu achava muito difícil confiar em Deus. A Bíblia era um livro novo para mim. Eu gostava do que estava aprendendo, e sabia que essa era a verdade, porque me havia curado. O ato de confiar, porém, não era fácil. O ponto culminante do caso ocorreu certa noite, quando um temor opressivo e sem razão tomou conta de mim a ponto de eu não poder suportar a situação. Tentei, sem sucesso, manter alguma verdade na consciência, e então clamei: “Pai, não me importa o que alguém ou alguma coisa possam tentar fazer contra mim; sei que Tu estás cuidando de mim. Coloco-me, sem resistência alguma, sob os Teus cuidados.” Grande sensação de paz apossou-se imediatamente de mim, e adormeci. Esse foi o fim do medo neurótico.

Desde essa época aprendi que a Ciência divina é a pérola de grande valor. Também aprendi que o fato de nos rendermos totalmente à bondosa lei divina do bem, cura; silencia o medo humano de qualquer espécie e traz inqüestionável e doce certeza de nossa união com Deus, a fonte de todo o bem.

Sinto-me infinitamente grata à Ciência Cristã pelo que me ensinou acerca da irrealidade da morte. Tive que me defrontar com a perda de dois membros de minha família, e a compreensão que esse estudo me concedeu sustentou-me e confortou-me a ponto de não haver tristeza a ser superada. Ao invés disso, senti apenas a mais profunda gratidão pelo precioso presente desses relacionamentos e pela beleza deles, de que eu gozara durante os anos que se haviam passado. Compreendi que as qualidades que eu amava nessas pessoas nunca podem ser destruídas, mas encontram-se ainda expressando o propósito de Deus.


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