Ao descrever os acontecimentos pungentes que envolveram a crucificação e a ressurreição de Cristo Jesus, registra o Evangelho de S. Mateus que José de Arimatéia tomou o corpo de Jesus “e o depositou no seu túmulo novo...; e, rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou”. Mateus 27:60;
Talvez haja quem encare com um tanto de ironia esse ato de bloquear a porta do sepulcro. Embora tenha sido motivado pelo desejo humano de proteger o corpo de Jesus, não seria, porém, sua atitude indício da incapacidade desse discípulo de aceitar a promessa do Mestre de que ele tornaria a se levantar? Não teria ela fornecido um obstáculo adicional a ser vencido por Jesus? Como isso é típico da atividade do erro, visível em alguns dos problemas crônicos dos dias atuais! Esforçando-se por intensificar a escuridão mental com um último esforço para impedir o alvorecer da verdade, o erro acrescenta a última gota de amargura ao sofrimento humano.
Mas o relato bíblico continua, mostrando como se pode vencer o erro, por mais agressivo que seja. As duas Marias junto ao sepulcro viram que a pedra havia sido removida pelo “anjo do Senhor”, e ouviram a informação: “Ele não está aqui: ressuscitou como havia dito.” 28:2, 6; Mediante essa mensagem divina elas deviam ter vislumbrado algo do grande fato de que a materialidade é ilusória e assim não pode aprisionar o Cristo nem malograr sua santa missão. Hoje em dia a Ciência CristãChristian Science (kris'tiann sai'ennss) proclama a mesma estupenda verdade — que o sentido material com seu sofrimento, por intenso e prolongado que seja, é uma mentira e, portanto, não pode resistir à luz curativa de Cristo, a Verdade, revelada pelos anjos, ou pensamentos, de Deus.
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