Descer velozmente o morro montado num tobogã era uma das alegrias que nossa família compartilhava quando eu era criança. Certo dia, quando o nosso grupo aconchegado ía descendo, um jovem atravessou bem em frente ao nosso tobogã carregando um trenó. Não houve tempo para desviar e ele foi jogado para o alto, caindo de tal maneira que atingiu pesadamente a cabeça de um de meus irmãos com o trenó. O jovem apenas levou um susto, mas meu irmão foi levado para casa em estado de inconsciência. Minha mãe limpou a ferida e pôs meu irmão na cama, enquanto meu pai ligava para um praticista da Ciência Cristã, pedindo tratamento mediante oração.
Nunca duvidamos de que meu irmão voltasse ao seu estado normal, embora ele ficasse inconsciente por mais de vinte e quatro horas. As atividades em casa foram restringidas; minha mãe e meu pai ficavam de vigília alternadamente junto à cama de meu irmão. A expectativa de cura era constante. Meu irmão recobrou a consciência e dentro de três dias estava completamente livre dos efeitos do ferimento, participando das atividades de sempre.
Entre os membros da família não havia ansiedade ou receio, nem compaixão debilitadora. Meu irmão não precisou de muito tempo para se recuperar, nem sofreu de efeitos posteriores. A propósito, não houve nenhuma restrição quanto ao uso do tobogã.
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