Sentia-me satisfeita. Apesar de estar aproximando-se a data em que eu ficaria desempregada por quatro meses, orgulhava-me com o pouco caso que fazia do dinheiro. Eu estava aproveitando a vida, enquanto amigos lutavam para encontrar emprego a fim de continuarem se sustentando. Quando, porém, uma despesa inesperada consumiu minhas reservas financeiras, compreendi repentinamente que, afinal de contas, o dinheiro significava algo para mim.
Percebi que estava fazendo do dinheiro um deus, exatamente como o faziam as pessoas a quem eu recriminava por terem a obsessão da quantidade de dinheiro que ganhavam. Em meu caso, sentia-me fascinada por quão pouco eu estava gastando. Muitos reconhecem que não é bom sentirmo-nos obcecados pelo desejo de ganhar dinheiro; mas sentirmo-nos mais livres pelo fato de não termos dinheiro pode ser forma sutil do mesmo erro.
Diz-nos o primeiro mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim.” Êxodo 20:3; Fazemos “outros deuses” de muitas facetas da materialidade, quando estas se tornam mais importantes do que o crescimento espiritual. Uma variedade de objetos, hábitos e metas transformam-se em deuses, quando nos afastam de encarar Deus como nossa única fonte de felicidade, saúde e beleza. Quando nossas prioridades estão corretas, constatamos estar felizes, saudáveis e atraentes, de uma forma extremamente natural.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!